Eu tinha muita vontade de conhecer a maior representação da luta contra a escravidão no país, das maiores do mundo, que é a Serra da Barriga, em Alagoas. Mais precisamente o Quilombo dos Palmeiras, onde Zumbi se tornou mártir.
Coincidiu de ser agora, na semana das celebrações da data do assassinato dele. Hoje é feriado estadual e a cidade de União dos Palmeiras, sede da Serra da Barriga, vive intensa programação, inclusive com a presença do jornalista e escritor Laurentino Gomes, que twittou bem cedo @laurentinogomes:
“No alto da Serra da Barriga (AL), no Dia da Consciência Negra. Aqui situava-se a Cerca do Macaco, último reduto dos guerreiros de Zumbi dos Palmares, aniquilados pelo bandeirante Domingos Jorge Velho em 6 fevereiro de 1694. Zumbi seria morto mais tarde, em 20 de novembro de 1695.”.
O Brasil valoriza muito pouco a história, em todos os aspectos. Se todos nós conhecêssemos melhor o nosso passado, não teríamos situações como aquela no último clássico, Cruzeiro x Atlético, quando estes dois elementos agrediram o segurança do Mineirão em função da cor da pele dele. Que eles e demais racistas estudem, se informem e se conscientizem que não é a cor da pele que diferencia a competênca ou o caráter de alguém.
Ontem o Laurentino twittou:
O rufar dos tambores na praça central da cidade de União dos Palmares (AL) na noite que antecede o Vinte de Novembro, Dia da Consciência Negra, em memória do guerreiro Zumbi, morto e degolado nessa mesma data, em 1695, em uma grota da Serra Dois Irmãos, hoje município de Viçosa pic.twitter.com/qVdMEihio5
— Laurentino Gomes (@laurentinogomes) November 19, 2019
A Imagem do dia é um oferecimento dos Supermercados EPA.
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