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Um ano atrás: Copa feminina na França e Copa América no Brasil. Como tanta coisa mudou neste curto período

Neymar era destaque na imprensa da França, acusado de estupro e cortado da seleção brasileira.

Exatamente há um ano estávamos em plena disputa da Copa do Mundo feminina, na França e da Copa América, no Brasil. A seleção feminina venceu a Jamaica por 3 a 0, na estreia, dia 9 de junho, em Grenoble, e perdeu para a Austrália, 3 a 2, dia 13, em Montpellier. Depois venceria a Itália, 1 a 0, e seria eliminada nas oitavas, pela França, 2 a 1. A França seria eliminada pelos Estados Unidos nas quartas de final, e a seleção dos Estados Unidos campeã, derrotando a Holanda por 2 a 0, em Lyon.

Na Copa América, um ano atrás, 14 de junho, a seleção do Tite estreava vencendo a Bolívia por 3 a 0, no Morumbi. Nas quartas de final passou pelo Paraguai nos pênaltis, em Porto Alegre; eliminou a Argentina na semifinal, 2 a 0, no Mineirão e seria campeã em cima do Peru, 3 a 1, no Maracanã.

Eu estava na França, em Lyon, no dia 14 de junho, fazendo esta foto com o famoso chef de cozinha, Paul Bocuse, filho ilustre da cidade, que morreu em 2018 aos 91 anos. Essa estátua dele fica na antiga estação de trem, hoje um excelente centro de apoio aos visitantes dessa cidade muito legal.

Tanta coisa aconteceu e tantas mudanças em apenas um ano.

Na revista de bordo da Gol, a atacante Formiga era capa e assunto para seis páginas internas.

Na França, Neymar era noticia nas TVs, por causa daquela acusação de estupro e do estranho corte da seleção brasileira, por contusão. Fora do futebol, o assunto da moda lá e aqui eram os patinetes, na França, “trottinettes”.

Uma praga, estacionados em todos os cantos de Paris e demais grandes cidades do mundo, Belo Horizonte inclusive.

Falava-se dos riscos, dos problemas, possíveis soluções e da necessidade “urgente” de regulamentação e etecetera e tal.

A onda sumiu na mesma velocidade que apareceu.

Quem imaginaria que estaríamos vivendo essa pandemia mundial, hoje? O futebol parado na maior parte do mundo. Incertezas em tudo, para todos, em todas as atividades, em todos os lugares do planeta.

Vadão (nessa foto da CBF), o técnico da seleção feminina, que um ano atrás comandava o time na França, morreu dia 25 de maio, de câncer no fígado, aos 63 anos de idade. A CBF pensou em trazer a Copa feminina de 2023 para cá, mas retirou a candidatura dias atrás. O mundo estaria falando agora em Jogos Olímpicos de Toquio, que começariam dia 8 de agosto. Hoje, ninguém tem certeza se acontecerão em 2021. Não sabemos também quando começará o campeonato brasileiro, ou se haverá. E o mineiro? Vai acabar dentro de campo, o América será declarado campeão ou simplesmente passa-se uma borracha em tudo e não teremos campeão declarado em 2020?

E vida que segue!

Em frente ao Stade des Alpes, em Grenoble, onde a seleção estreou vencendo a Jamaica por 3 a 0.

Lyon, belíssima e acolhedora.


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