Reparem as montanhas da capital mineira em meados dos anos 1960, Mineirão recém inaugurado, a Serra do Curral quase virgem de bairros ao fundo e a Pampulha principiante em ocupação desordenada
Recebi esta foto e este texto, que andam circulando nas redes sociais: “Belo Horizonte, Minas Gerais. Vista do bairro São José em primeiro plano, Mineirão recém inaugurado e, ao fundo, região dos atuais bairros Ouro Preto, Paquetá e Engenho Nogueira praticamente desocupados. Destaque para a avenida Antônio Abraão Caram, que vem da avenida Antônio Carlos e chega ao estádio. Destaca-se também a área do Centro Esportivo Universitário (CEU) ainda desocupada e parte do campus da UFMG em obras. Data: entre os anos de 1966 e 1970. Fonte: Fotos Antigas de Belo Horizonte/Facebook, 2021.”
Comecei frequentar o Mineirão em meados dos anos 1970. Que maravilha, que emoção, que sonho! Era o sonho de consumo de diversão dos belorizontinos, imagine de quem era e morava no interior. De Sete Lagoas à capital era uma viagem longa; às vezes três ou quatro horas, pela atual MG-424 que era a BR-040 naqueles tempos, passando por Prudente de Morais, Matozinhos, Pedro Leopoldo e Vespasiano. Creindeuspai! E continua do mesmo jeito até hoje. Vergonha para todos os governos estaduais dos últimos quase 40 anos, o atual inclusive, apesar das promessas.
Aí recebi esta outra foto, abaixo, de um dos papas do fotojornalismo brasileiro, professor Eugênio Sávio, com a legenda: “reforma, 2011”.
E hoje é este Mineirão, em foto da Belotur/PBH…
… sem a geral, cheio de separações, compartimentos, todo envelopado, frescuras, chatices, bares e tropeiro “gourmet”, pqp, e coisas tais…
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Sobre o jogo e a história de favoritismo, algumas opiniões manifestadas aqui no blog, como o Rodrigo Leão de Oliveira, a quem agradeço: “Chico, apesar de nunca ter escrito um comentário aqui, eu te acompanho a anos, desde a época do Minas Esporte da Band. Esta frase dita ao Flávio Carvalho por você, lembro como se fosse hoje, eu assistia o programa todos os dias e foi uma época de muito sofrimento nosso devido as circunstâncias da época que nem preciso repetir. Quanto a sua opinião a respeito do clássico, concordo plenamente com tudo que você escreveu. Comemorar é só após o apito final do árbitro. Um abraço!”
Direto da queridíssima Montes Claros, o Amaury Alkimim:
“Chico, mais uma publicação irretocável sua. O Atlético Mineiro tem um elenco de 220 milhões; um dos 4 melhores do pais,. Meu Cruzeirão está cspengando em todas as áreas. Amanhã um empate é um grande resultado, pois vcs têm mais time. Simples assim.”
JB Cruz:
“ANTES DO JOGO SEM COMENTÁRIOS:
Parabéns para os dois Clubes pelo centésimo Aniversário( dos quais; assisti (in loco) 49 jogos); e ao CHICO MAIA pela Excelente Resenha ….
CRUZEIRO SEMPRE !!!!…”
Marcio Borges:
“É Chico…. mas acho que jamais vi uma diferença tão grande como hoje. Antes a camisa pesava. Hoje manda o dinheiro. E quem tem dinheiro hoje é o galo e está fazendo bom uso. Contratou bem e quem quis. Então amanhã só vai ter um time em campo, infelizmente. O Cruzeiro ainda tem que melhorar muito pra ficar competitivo….”
Silvio T:
“Exato, Chico. Lembro da falação do Cerezzo em 77 que levou o medíocre Revetria a dar o título para o Raja Esporte Clube. E do Lucas Prato fazendo a mariada engolir a empáfia em 2015. Os exemplos são muitos ao longo da história de um time inferior se superar em campo. Agora um detalhe. O zagueiro Manoel pediu pra não jogar amanhã. Tá explicado porque a “justiça atleticana” tentou de todas as maneiras evitar a realização do clássico.”
Luiz Ibirité:
“Sem susto, se o atletico nao ganhar é pq p Cruzeiro comprou o juiz.”
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