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Havia um monte de “caixões” do Grêmio, com a letra B, espalhados por torcedores do Inter nas arquibancadas do Beira-Rio, no clássico de ontem. Terminado o jogo, 1 a 0, para o Colorado, Patrick, do Inter, pegou dois e iniciou uma volta olímpica no gramado. O pau cantou, obrigando o árbitro a expulsar o provocador e Cortês, do Grêmio, que foi o primeiro a partir pra cima dele. O tricolor gaúcho, comandado por Vagner Mancini, é o 19º colocado com 26 pontos, a sete do Bahia, o primeiro fora da zona da degola.

Discordo desse tipo de provocação por parte de jogadores. Eles são transitórios nos clubes em que jogam e este mundo dá muitas voltas. Um dia esta instituição provocada por ele pode pensar em contratá-lo e e isso vai pesar, já que os torcedores não o aceitarão. Ou, num pior cenário, ele pode precisar da solidariedade desse clube humilhado por ele, para um jogo ou promoção para arrecadar fundos. Ninguém sabe o dia de amanhã. Thiago Neves esteve com um pé no Atlético, mas a reação da torcida foi tão forte que a diretoria desistiu.

3 Responses

  1. O problema, Chico, é a velha história: quem começou a provocação? Pelos comentários de alguns repórteres lá do sul, o Grêmio também dava cutucadas no Inter desde o Rebaixamento deste para a Série B.

    Não estou endossando o comportamento do Patrick e cia. Mas quem zoa não pode apelar quando é zoado. E a rivalidade, lá, é muito mais agressiva e aguda que por aqui. Serve também de reflexão para os jogadores do Grêmio, que provocaram o Inter em outras oportunidades.

  2. Como comentou Paulo César, parece que o Grêmio fez certas provocações no passado, porém para nós torcedores que não sabemos bem disso, nunca vi postura mais ridícula de um time grande. Parecia que o Inter, tinha sido campeão brasileiro em cima do Grêmio, ou no mínimo o jogado para série B. Que coisa feia.

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