Domingo, 26/05, 9h30, fila quilométrica e dificuldade para abastecimento em posto da Av. Antônio Olinto –Editorial do jornal Sete Dias, de Sete Lagoas:
* Além de completar a desmoralização desse governo o movimento dos caminhoneiros (muito justo, diga-se) trouxe outro benefício ao país: lembrar a “Lei de Gérson e repensar o caráter nacional. Essa “lei” surgiu de uma campanha publicitária dos anos 1970, do cigarro Vila Rica, em que o jogador Gérson, destaque na conquista da Copa do Mundo de 1970, dizia que gostava de levar vantagem em tudo, por isso comprava a tal marca de cigarro. Atualmente comentarista esportivo, até hoje Gérson vive se explicando, mas o caráter nacional continua o mesmo. Grande parte dos brasileiros, possivelmente a maioria, só pensa em si; o semelhante que se dane.
O jornalista Henrique André, do jornal Hoje em Dia, escreveu no twitter dele, terça-feira, @ohenriqueandre: “Impressionado com as filas quilométricas formadas para abastecer. Mais ainda com as tarifas do @Uber_Brasil, que se aproveita da greve para faturar. Minha corrida, que daria R$ 12 reais, deu R$ 32. E sabe o detalhe? O carro era movido a gás. Brasil-sil-sil-sil!”.
Nos postos Vila, dos dois lados da BR-040 no trecho entre Sete Lagoas e Belo Horizonte, na divisa dos municípios de Esmeraldas e Pedro Leopoldo, a direção da empresa e a polícia proibiram a venda de combustíveis em vasilhames, porque espertalhões estavam adquirindo um galão por R$ 24 e revendo nas próprias filas de abastecimento a R$ 50.
No anonimato das redes sociais, em meio a tanto lixo, costuma-se aproveitar coisas boas, como este texto, entitulado “Para refletir”, que realmente merece reflexão: “Japão: após o tsunami, a população comprava o estritamente necessário para não prejudicar o próximo.
EUA: após o estrago do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população.
França: depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas grátis para a população.
Brasil: durante a greve dos caminhoneiros, comerciantes vendiam gasolina a R$9,99/l; a batata foi reajustada em 300% e a alface foi vendida a quase R$7,00. O botijão de gás passou de R$ 65,00 para R$ 130,00. O nosso problema não é apenas culpa dos políticos. Eles são o reflexo da nossa sociedade. Precisamos mudar!!!”
É isso aí!
* Editorial do jornal Sete Dias, de Sete Lagoas
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