
Minha coluna no BHAZ no intervalo do clássico
Antes do Clássico, desrespeito e provocação lamentáveis na Arena MRV
Nestes tempos de violência extrema no mundo e que o Brasil figura entre os países mais perigosos do planeta, o Atlético toma atitude em seu estádio incentivando ódio e radicalismo entre as torcidas.
Em princípio pensei que fosse brincadeira quando o companheiro Afonso Alberto me disse na cabine da Rádio Minas, de Divinópolis, que portas, espelhos e papel higiênico foram retirados dos banheiros da área em que ficaria a torcida do Cruzeiro. Sob a alegação de que era para evitar prejuízos ao patrimônio do Atlético. E que também estava vetada a venda de cerveja com álcool aos cruzeirenses.
Minutos depois vi que era isso mesmo. Lamentável. Insensatez pura. Aparentemente apenas uma provocação, mas não, isso é desrespeito.
Concordo como jornalista Fernando Rocha, ex-Globo, Bandeirantes e Rede Minas, que twittou:
@fernandoroch
“Quem é mineiro e ama futebol, sabe que a nossa rivalidade é dos maiores orgulhos, seja você cruzeirense ou atleticano. Hoje as duas SAFs. Falam de profissionalismo, rivais “jogarem juntos” na medida do possível, mas na primeira oportunidade fazem isso com a torcida do Cruzeiro.
Anotem o que estou falando. Esse deve ser o último clássico com duas torcidas. Perde: o futebol. Perde: nossa rivalidade. Ganham: as duas SAFs, que assim podem vender mais ingressos e lucrarem mais. Cruzeirenses e atleticanos: perdemos mais essa…”
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