Blog do Chico Maia

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Parabéns Atlético, 116; parabéns Alexandre Kalil, 65 anos, hoje também

Minha coluna no BHAZ:

Falar mais o quê pra homenagear o Clube Atlético Mineiro no dia do seu aniversário?
Que Galo é Galo, de tantas alegrias!!!
Até morrer!


Como são infinitos os benfeitores dessa história gigante, começando pela torcida inigualável, passando por jogadores, dirigentes e funcionários, faço um resumo, dos tempos atuais, quando comecei a gostar de futebol, lá pelos sete anos de idade, e quando me tornei repórter setorista do Galo, na Vila Olímpica e Mineirão, aos 16.

Este, o maior time que vi jogar e o privilégio de cobrir, pela Rádio Capital:
João Leite, Cerezo, Osmar Guarnelli, Orlando, Luizinho e Jorge Valença;
Pedrinho, Chicão, Reinaldo, Palhinha e Éder.

Alexandre Kalil em entrevista à Mariana Godoy, na Rede TV em fevereiro de 2017 (Foto: divulgação/RedeTV)

Coincidentemente o seu maior presidente nasceu na mesma data: Alexandre Kalil, que completa hoje, 65 anos.
É até difícil falar que ele foi o maior da história do Galo, porque o pai dele, Elias foi o maior dirigente de futebol que o Brasil já teve. Muito à frente do tempo dele.
Porém, quando ele assumiu o Galo, em 1979, o clube tinha uma situação financeira saudável e um grande time, deixado pelo Walmir Pereira, que considero um dos três melhores presidentes da história do atleticana.


Elias Kalil buscou o lateral direito Orlando, na Caldense, Chicão no São Paulo, Palhinha, no Corinthians e trocou o Paulo Isidoro pelo Éder, que estava no Grêmio. O técnico era o Procópio Cardozo Neto, importantíssimo na montagem dessa máquina de jogar futebol.
Alexandre Kalil assumiu o Galo em 2008, com crise política (o antecessor, Ziza tinha renunciado), três meses de salários atrasados, time correndo risco de rebaixamento no Brasileiro, quase 400 ações trabalhistas e uma dívida colossal.


Teve que tirar o clube do atoleiro e montar um time inteiro, “do goleiro ao ponta esquerda”.
Fiquemos “apenas” em Ronaldinho Gaúcho, como exemplo de audácia e competência, pra contratar e fazê-lo jogar ainda em alto rendimento.
Entregou o clube com a sala de troféus lotada, Libertadores e Copa do Brasil (em cima o Cruzeiro), por exemplo. Um três dos maiores faturamentos em publicidade e direitos televisivos do país e no mapa mundi do futebol.

Elias Kalil (esq.) sendo empossado na presidência do Atlético, com a presença do governador Francelino Pereira (centro). À direita, o antecessor Walmir Pereira, outro grande presidente que o Galo teve. Ao fundo, o saudoso repórter Paulo Rodrigues, na época, da Rádio Inconfidência. (Foto: CAM/acervo)

Durante a entrevista à Mariana Godoy, a produção da Rede TV mostrava fotos de momentos de Alexandre Kalil como presidente do Galo. Como nesta capa da revista Placar, em foto feita pelo Eugênio Sávio

E essa, comemorando com Cuca a conquista da Libertadores, no Mineirão!

E o Chico Pinheiro também prestou homenagem ao Galo e a quem lhe proporcionou tantas alegrias:


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Comentários:
16
  • Juca da Floresta disse:

    Esse time tão comentado e falado pelos amigos atleticanos foi campeão Chico?

    • Paulo F disse:

      Esse Juca comenta bem mais em publicações sobre o Galo do que do seu timeco falido, so aparece pra demonstrar seu recalque, não é digno de resposta, apenas de chacota.

    • Chico Maia disse:

      Este é o questionamento mais idiota que quem gosta de futebol pode fazer sobre qualquer time inesquecível, pela qualidade dos jogadores e forma de jogar. O mesmo que questionar a Holanda da Copa de 1974, a Hungria de 1954, o Brasil de 1982, os grandes times do Cruzeiro que não conseguiram ser campeões brasileiros até o primeiro título, em 2003.
      Quando o questionamento parte de quem não conhece e nem gosta de futebol, respondo apenas que “não”.

      • Juca da Floresta disse:

        Bom dia Chico,
        Acho que o termo – idiota – usado por você foi um pouco “pesado”.
        Mas reconheço que a provocação foi desnecessária. Desculpe. Esse time não foi campeão brasileiro por causa do José Roberto Wright, assim como meu Cruzeiro de 1974 e o Armando Marques.
        Mas reconheço que a provocação foi desnecessária. Desculpe.

        • Chico Maia disse:

          Opa,
          obrigado caro Juca.
          Você se antecipou, mas eu vou escrever uma coluna específica sobre este assunto e nela está previsto um pedido de desculpas a você pelo uso da palavra “idiota”, que definitivamente se aplica ao seu caso. Eu deveria ter usado a palavra “equivocado”, mas na correria da escrita, não revisei antes de publicar, e cometi essa injustiça e deselegância com você.
          Prezo muito todos os comentaristas que me prestigiam neste espaço, e alguns, como você, se destacam pelos bons temas levantados e opiniões muito legais sobre tudo.
          Grande abraço.

      • Giovani José Pinto disse:

        Xico vc é o cara, parabéns pela sua EDUCAÇÃO nas respostas a vários MALAS SEM ALÇAS q aparecem aqui no seu BLOG.

      • Ed Diogo disse:

        E por isto que eu gosto do Chico Maia , resposta inteligente sem ofensas .

      • Edson disse:

        Parabéns pela resposta, Chico Só faltou dizer que, no caso desse timaço, “forças ocultas” (na verdade, nada ocultas), o impediram de, certamente, ser campeão de muita coisa importante!

  • Giovani José Pinto disse:

    Eu sou alucinado pelo galo desde quando era socio e frequentava a vila olímpica só pra ver meus ídolos de perto desde 1977, te amo meu galo e parabéns ao clube e a toda massa atleticana espalhada pelo mundo todo

  • Jean Marcel disse:

    Caro Chico Maia, somos da mesma época e compartilho com você a mesma opinião. Que timaço era este aí da foto. Parabéns Galo!!

  • Marlon Brant disse:

    Chico, bom dia. Realmente este time foi um dos melhores que o clube montou, meus irmãos atleticanos tem este elenco como o mais fabuloso que o clube já teve. E assim como eles, eu particularmente tenho Éder Aleixo, Reinaldo, Luizinho, Cerezo, Marcelo e Paulo Isidoro como os maiores que jogaram pelo seu time. Estes ai, com certeza são atletas que amavam ou amam de verdade o clube. Engraçado que quando criança, frequentava o casarão do Planalto (Concentração) com meu Pai e com meu Tio (Era cozinheiro) e via no Eder e Reinaldo a simplicidade em pessoa. Chição sempre brincava conosco, eu e meus irmãos, mas para desespero de meu saudoso Pai, me tornei cruzeirense. Seu time surgiu em uma época que também se apresentava ao Brasil o Clube de Regatas Flamengo, dois gigantes que foram base da melhor seleção brasileira de todos os tempos, a de 1.982. Uma pena não terem ganhado nada a nível nacional e internacional, mas ficaram na historia !!!! Cruzeiro não seria grande se não existisse o Atlético e vice e versa.

  • Pedro Vitor disse:

    Viva o Galo, e sua história emocionante e magnífica!

    Todos os anos, ia a sede, na vigília, mas esse ano, infelizmente, não conseguir ir, num domingo, a noite.

  • Fernando Chaves disse:

    Parabéns Galão da Massa, o Maior de Minas!

  • João Brás disse:

    Quando o Crucru quis contratar Milito o homem era um santo, hoje; continua a pipocar um monte de defeitos dele na imprensa.

  • Victor Maia disse:

    Parabéns Clube Atlético Mineiro. Galôlôôôôôôô!

  • Raws disse:

    O amor pelo Galo jamais perece.

    Amar o Galo, lembra um amor pelo filho, um amor absurdo, instintivo e radical por um certo tempo.
    Quando o tempo passa e o filho bate asas, o amor parece esfriar, porém ele amadurece, jamais perece.
    De acordo com o momento de cada um, chega a ser insano o amor pelo Galo, mas a vivência chegou e percebi que posso administrar os sentimentos, sem como antes, muito sofrer.
    Os tempos mudaram, o futebol mudou, os talentos sumiram e eu enxerguei e me adequei.
    Continuar amando o Galo, sem sofrimento extremo, é como amar meu filhote mesmo percebendo que seu percurso seguirá, independente das várias formas de amar.