Árbitro Rodrigo Pereira de Lima (Foto: Divulgação/FPF)
Ficou claro que o árbitro pernambucano errou feio nos cartões amarelos e expulsão do Hulk. Se foi erro ou outro motivo, ninguém terá certeza e dá margem para todo tipo de especulações.
Hulk reclama demais, com e sem razão. Exagera. Deveria deixar essa briga com a máfia dos bastidores para os dirigentes, mas como não consegue se controlar, paga caro por isso. Ganhou aquela pendenga com o gaúcho Anderson Daronco, porém, pode estar enfrentando as consequências, em função do corporativismo.
Árbitros de futebol têm poder demais numa partida. Até mais que um Juiz togado. Ai de quem ousa desafiá-los, naquele jogo específico ou no futuro, pode esperar que o troco vem.
Essa expulsão gerou consequências terríveis para o Atlético: descontrole total do time na sequência, goleada acachapante, em casa e burrice de um cartola fora de campo.
Ao invés de se aproveitar da revolta nacional contra a incompetência e suspeição contra determinados apitadores, faz provocação inoportuna, boba e inócua no twitter oficial do clube.
Até flamenguistas acharam absurda a expulsão do Hulk. Aí um arremedo infeliz de dirigente de comunicação Galo manda essa: @Atletico “Com qual adjetivo podemos definir a arbitragem de ontem? A julgar pela dublagem, uma conclusão é certa: o sr. Rodrigo “Wright” Pereira de lima faltou com a verdade na súmula do jogo.”
Qualquer torcedor pode e deve falar o que quiser, mas um diretor ou o clube, precisa medir seus atos e palavras.
Como diria o saudoso radialista Gil Costa: “Nossa Senhora da Penha, cavalo de pau é lenha”.
Ao ler essa sandice, me lembrei do comentário do atleticano Raws Miranda aqui no blog: “Carrego há anos a teoria que o maior problema com relação as arbitragens é o provincianismo.
Hora um time é prejudicado e os rivais ou comemoram ou se omitem e vice-versa. Enquanto independente da vítima da vez, não se unirem por uma arbitragem pelo menos imparcial, continuaremos nessa toada.
Ao invés de disputarmos quem ganha mais títulos, sempre disputaremos quem foi mais “prejudicado”.
Raws Miranda falou e disse!
Aí, depois do jogo, Paulinho, fundamental ao time, principalmente quando Hulk não está em campo, vai tirar satisfações com o Marcos Rocha, é desprezado, apela, agride física e verbalmente o colega de profissão, e é expulso também.
Que o presidente Sérgio Coelho, que é uma pessoa de bom senso, não seja paternalista neste caso, e cobre mais profissionalismo e cabeça fria do atacante, inclusive com uma punição, que sirva de exemplo.
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