Mauro Lopes disse:

Sou obrigado a concordar com os que dizem que o Atlético chama a atenção, desperta ciúmes e promove uma estranha união de quase todos contra ele. Ontem, assistindo o jogo Palmeiras e Atlético Goianiense, houve um lance de reclamação veemente dos jogadores de Goiás por uma falta não marcada. Três deles peitaram o juiz, um deles colocando a mão no corpo do árbitro, e nada aconteceu! Foi igual ou pior do que o que o Hulk fez para ser expulso há poucos dias. E chamo a atenção de todos para uma situação que voltou a se repetir desde que o empresário Pedro Lourenço comprou a SAF do Cruzeiro. O time passou a contar de novo com o favorecimento geral das arbitragens. Reparem na partida de amanhã contra o Bragantino. Qualquer encostada ou disputa de bola, a torcida grita e o juiz apita falta. E em toda disputa de bola, o jogador cruzeirense se joga no gramado e simula uma dor que instantes depois se revela mentirosa, com o mesmo se levantando lépido e fagueiro. Mas o objetivo de induzir o juiz ao erro ou, em caso de não marcação, jogar a torcida contra ele, foi alcançado. Normalmente resulta em cartão amarelo para o adversário, quando não é o vermelho. São coisas do futebol brasileiro, que, como alguns gostam de citar por aqui, segue a lógica dos favorecimentos parciais da nossa perversa cultura da desigualdade.