Alisson Sol disse:

O Cruzeiro foi beneficiado por um deslize enorme do Luis Advíncula, que é um excelente jogador e cometeu uma falta absurda, provavelmente por um “acidente de trabalho”. Nem mesmo na Argentina há contestação de que o cartão vermelho foi correto. Mas há de se destacar a coragem do árbitro de não “amenizar” e dar apenas amarelo devido ao fato ter ocorrido muito cedo no jogo. Outra sorte absurda: a contusão do Cavani. Acho inclusive que isto foi o fator determinante na classificação.

Como esperado, foi um típico jogo de copa, emocionante mais ruim. O Cruzeiro fez os dois gols e relaxou. Tomou um gol em falha do goleiro, e continuou demonstrando a ineficiência do ataque e as falhas da defesa. Mas, sem falhas, todo jogo iria terminar 0x0. O primeiro gol do Cruzeiro também foi devido a falha do zagueiro do Boca, saindo jogando sem cuidado.

Cada sequência de jogos em copas é diferente, e nada “histórico” influencia. Mesmo na Argentina, estão publicando estas matérias frias sobre o fato de que agora o Brasil está levando vantagem sobre a Argentina tanto na Libertadores como na Sul-Americana. Mas isto é facilmente explicável. Primeiro, o momento econômico na Argentina é péssimo, e todo jogador mediano sai rapidamente do país. Muitos, até mesmo para o Brasil. Segundo, desde a introdução da regra proibindo o recuo para o goleiro em 1992, o futebol mudou muito. Se hoje é difícil assistir jogos de Copa, imagine antes de 1992! O time que fazia 1×0 ficava voltando a bola para o goleiro, que pegava com a mão, caía, rolava, levantava, e jogava para o outro lado, onde alguém dava um passe para o lado, outro para trás, e de volta para o goleiro. Em alguns jogos, depois do 1×0, o centroavante nunca mais tocava a bola.

Deixemos e saudosismo: o futebol melhorou e muito nos últimos 30 anos. E parte disto foi democratizar as expectativas. Apesar de os times da Sul-Americana terem sido mais fracos que os da Libertadores no ano passado, o que importa é agora. O Club Libertad do Paraguai está na oitava posição na “segunda parte” do Campeonato Paraguaio justamente por se dedicar mais à Sul-Americana, tendo o benefício de ter ficado em primeiro lugar no “primeiro turno”. Outra coisa: O Libertad ganhou tanto o “Apertura” quanto o “Clausura” ano passado. Quem estiver achando que o Clube Libertad será mais fácil que o Boca está olhando o passado, e ignorando o presente, o que é a receita para lamentar no futuro!

Raul Otávio da Silva Pereira disse:

Não sou o tipo de pessoa que fica detonando técnico após um ou mais resultados negativos ou atuações ruins. Acho sim que os caras têm que ter tempo para se consolidar no comando das equipes.

Tem muita coisa que rola nos bastidores e a gente nem fica sabendo – só dez ou vinte anos depois, quando os caras se aposentam – aí eles contam os “podres” que não podiam contar quando estavam na ativa. E os técnicos tentam equilibrar essa bagaça.

Não concordei com a saída do Pepa. E nem mesmo com a saída do Lárcamon. E não vou concordar com nenhum tipo de bullying ao Seabra – que sim, erra e acerta como todos.

O que querem ? Um medalhão tipo Abel, Mano, Luxemburgo, Renato ? Não rola. Muito menos um Jair Ventura ou Fábio Carille da vida.

O momento é de transição no futebol brasileiro no que diz respeito a técnicos de futebol. Novos nomes estão aparecendo, e a turma mais velha está sendo encostada. Claro que haverá oscilações, mas isso faz parte do cenário. Depois de um tempo a turma se estabelece e saberemos quem é bom e quem é ruim.

Não assisti ao jogo. Nem escutei. Mas pelos comentários, foi sofrido. Não importa. O que importa é que passamos pelo Boca Juniors, rival tradicional e vice-campeão da América. E estamos nas quartas de final.

O mais importante é o resultado, e daqui a alguns anos ninguém vai se lembrar de nada. Ou alguém aí da minha idade se lembra do que aconteceu na final da Libertadores de 1977, que foi entre….Cruzeiro x Boca Juniors. Eles ganharam e evitaram nosso bicampeonato. É disso que as pessoas se recordam e olham nas estatísticas.

Quanto à expulsão do argentino, não vi o lance, mas me disseram que foi merecida. Sempre me lembro daquele “pica-fumo” do Zé Carlos, um meio campista que o Cruzeiro foi buscar em Alagoas, e que com um minuto de jogo contra o Atlético foi expulso pelo hoje comentarista de arbitragem Paulo César de Oliveira. Nunca entendi aquela expulsão.

Eduardo Silva disse:

Chico, bom dia!

Como se diz, essas partidas da Libertadores não se joga, se ganha. No meu modo de vista o que assistimos ontem não é esporte, não é futebol, é catimba, é simulação, é chute, pernada no adversário, é provocação para tirar o outro do sério, esse é o famoso “espírito argentino” de jogar futebol.

Só que eles tomaram na tarraqueta porque aos primeiros segundos o botinudo pisou no Romero e o juíz não afinou, expulsou sem dó e aí foi o desespero total dos aloprados.

SE os jogadores do Cruzeiro não entrassem nessa confusão que arrumaram poderiam meter uma goleada histórica nesse timinho meia-boca, podia ser uns 6a1 fácil fácil se é que me entendem…

Mas passamos nos pênaltis, se teve um time que mereceu a vitória foi o MAIOR DE MINAS honrando suas tradições de uns copeiro.

Destaque desnecessário é falar da CHINA AZUL, 59 mil na TOCA 3 com renda de quase 4 milhões mais premiação, tá ruim, mas tá bão!

É cedo ainda ou já pode falar que LA BESTIA voltou a assombrar as Américas?

Zeroooooooo