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Fundador de torcida organizada não usa mais camisa dela nem do clube

As torcidas organizadas conseguiram chegar a uma imagem tão ruim que qualquer entrevista com alguma liderança de qualquer uma delas provoca sentimento de repulsa.

Porém, o assunto é mais complexo do que parece e vale a pena se inteirar de aspectos que passam batidos na discussão.

Um dos fundadores da Gaviões da Fiel, Chico Malfitani, falou à Folha de S. Paulo coisas importantes.

Mas ele não integra mais a torcida e nem veste a camisa dela ou do Corinthians para ir a um estádio.

Algumas feridas tocadas por ele são reais em qualquer parte do Brasil, como por exemplo, a cumplicidade de muitos dirigentes com o esquema mafioso dessas torcidas. Muitas recebem ingressos para ir aos jogos do time e em troca apoiam incondicionalmente os dirigentes, além de não sofrerem nenhuma represália por usar a marca do clube.

Várias torcidas são verdadeiras empresas e lucram alto com camisas, bonés, chaveiros, excursões para jogos dos time e por aí vai. Usam a marca do clube e não pagam nada para tal.

Um jogador famoso é contratado e já chega ao aeroporto usando o boné ou a camisa de uma determinada torcida, sem que ela pague nada ao clube ou ao jogador, que entra no jogo como cúmplice também.

Claro que o clube facilita este acesso ao atleta.

Na imprensa há companheiros que também entram no jogo, por interesse financeiro ou político.

Todos estes ingredientes, mais a impunidade, viram uma bomba de efeito retardado e dá no que dá: violência, mortes e afastamento de pessoas de bem dos estádios.

Veja a entrevista do Chico Malfitani:

* “Entrevista – Chico Malfitani”

Os cartolas se provocam, e a Gaviões que é violenta?

Fundador da maior torcida do Corinthians fala das brigas, critica clubes, mídia, TV e polícia e se diz contra a extinção das organizadas

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Chico Malfitani, 61, jornalista, sociólogo e publicitário, acomodou-se em uma cadeira de sua sala e avisou. “Não vou falar o que a Folha quer. Vou falar o que eu acho.”

Em 1969, a garagem dos avós dele serviu de primeira sede da Gaviões da Fiel, torcida organizada que ele fundou com outros 15 amigos no bairro do Bom Retiro.
Hoje, segundo o site da torcida, são mais de 90 mil afiliados.

Ex-marqueteiro de Luiza Erundina, Francisco Rossi, William Dib e Eduardo Suplicy, Malfitani falou sobre as origens da torcida e, principalmente, os caminhos que tornaram o futebol paulista violento a ponto de matar, como no último dia 25, em que dois palmeirenses foram mortos por membros da Gaviões.

Condenou as brigas, mas defendeu a Gaviões; reclamou da mídia, que, para ele, tem culpa no cartório. Falou até do papel de Lula naquilo que chama de “crescente onda de ódio ao Corinthians”.

Folha – Quando fundada, qual era o propósito da Gaviões?
Chico Malfitani – Éramos um grupo de garotos, eu tinha 19 anos. Fundamos a Gaviões para derrubar a ditadura do Wadih Helu, que usava o clube fazia 11 anos para suas eleições de deputado. Dentro do clube, o associado não conseguia se organizar. Qualquer movimento era reprimido. Então éramos garotos, uns 15 ou 16, de todas as partes da cidade, que se sentavam sempre no mesmo lugar. Nos unimos para organizar a torcida e derrubar o presidente do Corinthians.

E o que mudou na torcida desde então?
A Gaviões mudou porque a sociedade mudou. Quantas pessoas morriam assassinadas em um fim de semana de 1969? Está se cobrando um comportamento da Gaviões como se estivéssemos em uma sociedade suíça. E os meios de comunicação são os maiores incentivadores. Outro dia, o Sportv estava metendo o pau nas organizadas às 11h30 da manhã. Nisso, entram cenas do MMA, sangue escorrendo. O Galvão [Bueno] gritando ‘direita, esquerda’, o cara socando o outro, e isso é civilizado? Os dirigentes se provocam, dão declarações irresponsáveis. E depois a Gaviões é violenta?

Mas a própria polícia detecta criminalidade dentro das torcidas.
Quem diz que só tem marginal nas torcidas nunca foi a um estádio. Não podemos transformar essas torcidas num Taleban. De 70 mil sócios [da Gaviões], 300 brigaram. Qual o percentual? Há indução à violência, games, banalização da morte. E a gente quer que o torcedor esteja à parte disso como? A sociedade mundial está violenta. E o Brasil, principalmente os meios de comunicação, não faz nada para mudar.

O que houve naquele domingo, quando dois palmeirenses foram mortos?
Neste episódio não tem justificativa, mas há uma explicação. Antigamente, não existia isso de juntar 20 pessoas e chutar a cabeça do cara no chão. Não existia na torcida nem na sociedade. Em 28 de agosto do ano passado, espancaram o Douglas [Karim Silva, corintiano] até a morte. Passaram a moto por cima dele e jogaram o corpo no rio. Requintes de crueldade. Não houve punição até hoje. Você não consegue controlar um grupo de pessoas que não aguenta mais. Aguardou-se de agosto do ano passado até duas semanas atrás para que a polícia tomasse uma providência sobre o garoto que foi massacrado. Não deram bola. Chegou a um ponto em que quiseram se vingar. Deu nessa tragédia. Cabe aos dirigentes das torcidas e dos clubes pacificarem as coisas.
A Gaviões enviou à polícia um relatório de confronto com as vias mais perigosas da cidade. Não teve inocente, e não teve massacre. Se teve algum aspecto não negativo nessa tragédia, foi que ao menos foram dois grupos numerosos que se encontraram. Absurdo. Mas não houve 50 pessoas esmagando
um coitado. Foi horroroso, não concordo, jamais participaria disso.

Concorda com a proibição das torcidas?
Talvez no sentido de baixar a poeira neste momento de crise. Foi útil para que todos reflitam um pouco. O trabalho da polícia tem que ser de mais investigação. O tráfico de drogas entrou pesado em outras torcidas. Tem que investigar. Mas está havendo uma caça às bruxas, não vejo uma intenção real de pacificar as torcidas.

Algumas pessoas defendem a extinção delas.
Vamos acabar com Israel? Com a Palestina? Afeganistão? Não. Amar um clube não quer dizer que você precise aniquilar o adversário. Há uma minoria que convive com violência no dia a dia. Mas pergunte a qualquer dirigente de organizada qual é a torcida menos violenta. É a Gaviões. Não há orientação em relação à violência, nada. Não se acaba com as torcidas porque as pessoas existem. Você pode acabar com as sedes, proibir camisa, mas elas vão continuar indo aos jogos do mesmo jeito. A questão é que o garoto que vai para a torcida organizada só escuta uma pessoa: o dirigente da torcida organizada. É o espaço dele. Por isso tem que haver um trabalho dos dirigentes das torcidas. Veja a nota oficial da Gaviões e a nota da Mancha. Na Mancha, o pessoal mais velho, Paulo Serdan, foi largando [a torcida].

A Gaviões nasceu batendo de frente com a diretoria do Corinthians, mas hoje anda de mãos dadas com ela…
Não. O Andres [Sanchez, ex-presidente do clube], a vida toda foi da Camisa 12, que é uma dissidência da Gaviões. A Gaviões sempre teve uma atitude independente, não há essa subserviência, não existe [ a prática de] dar ingressos. Se você frequenta o estádio, sabe que a organizada é quem apoia o time do começo ao fim. Dirigente não gosta de cobrança. Desde que pintou a história do Itaquerão, a questão política, houve um acirramento do ódio. Tenho amigos palmeirenses, são-paulinos. Virou um ódio. As pessoas têm ódio do Corinthians. A questão política, Lula, Serra, PSDB, a Copa do Mundo, dinheiro público, acirrou os ânimos através da mídia. Nós, torcedores, sentimos isso. Você não torce para o São Paulo, você prefere que o Corinthians se ferre. Era diferente. Não havia aquele ódio. Se vir um cara na rua com outra camisa, um cara quer matar o outro.

Continua indo aos jogos?
Todos. Vou na arquibancada. Mas nunca mais vesti camisa da Gaviões nem do Corinthians no caminho ao estádio. Há anos não faço isso. Há muito ódio, e esse ódio só será resolvido se os dirigentes tomarem providências. Quanto o futebol fatura hoje? A Nike, a Globo, o Ricardo Teixeira? À custa do sangue desses coitados que vão se matar?

Ficaria tranquilo se seus filhos fossem ao estádio com a Gaviões?
De ônibus, hoje, não ficaria. A violência fora do estádio é enorme. Mas houve momentos piores. A polícia não pode encarar o torcedor como bandido. O que precisa ser feito é uma UPP [Unidade de Polícia Pacificadora]. A PM manda 600 homens para desalojar o Pinheirinho, manda 400 da tropa de elite para a USP e, para evitar um confronto que estava agendado pela internet, manda duas viaturas? O que querem, afinal? Que tudo exploda e o futebol fique elitizado?


Opinião de cinco jornalistas sobre o clássico

O jornal O Tempo publicou alguns palpites da imprensa sobre o clássico deste domingo. Tive o prazer de ser ouvido pelo autor da reportagem, Breno Wajtershan:

* “OPINIÕES E PREVISÕES”

Jornalistas esportivos da imprensa mineira analisam o primeiro clássico de 2012 

Junior Brasil, Leonardo Figueiredo, Chico Maia, Thiago Nogueira e Thiago Prata apontam vários fatores que podem ser decisivos no confronto entre Atlético e Cruzeiro 

BRENO WAJTERSHAN

Siga em: twitter.com/super_fc 

O maior clássico de Minas Gerais terá mais um capítulo escrito neste domingo, quando a bola rolar para Atlético e Cruzeiro, a partir das 16h, na Arena do Jacaré.

Além da tradicional rivalidade que envolve os dois clubes, a partida desta décima rodada do Campeonato Mineiro terá um ingrediente a mais: o histórico 6 a 1 aplicado pela Raposa no último clássico. Goleada que ainda está viva e presente na memória dos torcedores, da imprensa e de grande parte dos jogadores.

Por esse motivo e por todos os outros fatores que envolvem um dos maiores clássicos do Brasil, o SUPER FC entrevistou consagrados jornalistas esportivos mineiros, que analisaram este primeiro Atlético e Cruzeiro de 2012.

Entre os quesitos abordados estão pontos fortes e fracos de cada equipe, favoritismo, vantagens e desvantagens de cada time.

Confira abaixo as análises:

Thiago Prata – Jornalista do Jornal OTEMPO

Vejo como pontos positivos do Atlético a dupla de zaga, que se mostra segura e ajuda bastante o ataque. Os dois volantes, Pierre e Leandro Donizete, são excelentes marcadores. A dupla de ataque, formada por André e Guilherme, é de muita qualidade. Guilherme é um jogador muito técnico, podendo ajudar também na armação. O principal nome, no entanto, é Bernard, que pode fazer uma jogada diferenciada e decidir uma partida. Já os pontos negativos passam pelo goleiro Renan Ribeiro, que tem mostrado insegurança nas partidas. A lateral esquerda ainda não tem um titular definido. Acho que o Triguinho é a melhor opção, pois melhora o sistema defensivo.

No Cruzeiro há tempos que o principal nome está debaixo das traves. Como o meia Montillo tanto diz, Fábio é um goleiro que ganha jogos. E ele será importante no clássico novamente. O armador argentino também é um dos maiores destaques. Dos pés dele pode sair uma grande jogada, um cruzamento certeiro ou belos gols. O trio de atacantes vem mostrando também muita disciplina tática e contribuído até na marcação. Já os pontos negativos passam pela linha de defesa do Cruzeiro, que não está à altura do restante do time. Apesar da melhora dos laterais e dos zagueiros, a defesa ainda não demonstra confiança à torcida.

Acredito que nunca haverá favorito em clássicos. A história cansou de mostrar isso. Ainda mais agora, não dá nem para dizer quem vive melhor momento, pois ambos têm desempenhado um bom papel, mesmo tendo enfrentado equipes bem abaixo da média. O interessante é que os dois entram com pressões distintas. O Cruzeiro entra com a necessidade de vitória para ser líder e o Atlético, além de garantir a primeira colocação, precisa vencer bem o rival para tentar apagar a goleada por 6 a 1 no último Brasileiro.

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Leonardo Figueiredo – Comentarista do Sportv

Como pontos fortes do Atlético vejo uma bola parada muito boa, principalmente aérea, com dois zagueiros muito altos. Zaga do Cruzeiro é mais baixa. Velocidade! Este é o grande trunfo do Atlético. Bernard pela esquerda, movimentação constante de André e Guilherme, além de um provável Neto Berola no 2º tempo. Mexida tática do Cuca: segura o Richarlyson como um 3º zagueiro pela esquerda e libera Marcos Rocha. Assim tem 5 homens no meio-campo (um a mais que o rival) e uma chegada com Rocha pela direita, além de Bernard pela esquerda. Tem deficiência no setor de criação. Time ataca muito pelos lados e pouco pelo meio. Muito dependente de Bernard e Rocha pra chegar. A jogada com os dois atacantes, que são muito inteligentes, jogando próximos e tabelando pelo meio, deve ser mais utilizada.

Já o Cruzeiro tem o talento individual de Fábio e Montillo, que são sempre decisivos. Se o Mancini jogar com os 3 atacantes complica a vida do Cuca em fazer 3 zagueiros com Richarlyson. Um volante teria de vir fazer a sobra ou o próprio Marcos Rocha. O que deixaria 4 contra 4 no meio. Anselmo Ramon tem se dado bem, jogando encostado nos zagueiros, fazendo pivô. Zagueiros do Atlético são fortes e altos. Porém, lentos. Não sei se seria o jogo ideal, ficar encostado neles. Wallyson joga aberto na esquerda (se jogar né) pode explorar bem o espaço deixado pelo Marcos Rocha. Se jogar o Roger, terá de correr. Se ficar caminhando e distribuindo jogo na frente da zaga, facilita para o Cuca adiantar um volante na marcação dele, e acaba se complicando. Perde a bola, estoura na zaga ou toma o gol.

Acredito que não existe favorito. Neste clássico não. Já houve em outras ocasiões, mas nesta não. É o primeiro grande teste para os dois.

Imagino que a provável ausência de Leandro Donizete no Atlético, seja muito prejudicial. Em termos de escalação, o Cruzeiro sai na frente, pois não tem desfalques importantes. Em relação à presença da torcida do Atlético, pode ser benéfica, desde que apoiando o time. Ainda tenho receio com relação ao comportamento da torcida, pois sei que ela ainda não esqueceu o 6×1. Isso pode impulsionar os jogadores do Atlético, como também prejudicar se a pressão for muito forte. Isso, só saberemos na hora do jogo.

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Chico Maia – Colunista do Jornal OTEMPO

Este clássico é farto em surpresas e falar em favoritismo de alguém é correr o sério risco de se dar mal; basta lembrar o jogo passado, quando, na teoria o Atlético era favorito e tomou um sonoro 6 x 1. Torcida única também não tem nenhuma influência dentro das quatro linhas, quando se trata de adversários desse nível. Ruim apenas para a beleza do espetáculo nas arquibancadas. Os dois times estão numa sequência de vitórias, há muitos anos não vista, mesmo no Campeonato Mineiro, o que mostra um equilíbrio entre eles; porém, não quer dizer que estejam já montados para o Brasileiro, especialmente em condições de brigar na parte de cima da tabela; pelo contrário.

O nível dos adversários no Mineiro é muito ruim, exceção feita apenas ao América, que foi uma presa mais difícil para os dois. Até nas virtudes e vulnerabilidades entendo que há equilíbrio entre eles, que estão com o meio campo e ataque afiados na marcação de gols, mas o sistema defensivo deixa a desejar. Em todos os jogos do Mineiro e Copa do Brasil que já fizeram este ano, vi falhas absurdas, de buracos na defesa e bolas cruzadas na área sem interceptação. Contra adversários melhor qualificados teriam tomado gols que poderia comprometer seus resultados.

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Junior Brasil – Comentarista da Rádio Itatiaia

No caso do Atlético, penso que o treinador Cuca é um dos pontos positivo, já que ele tem feito um bom trabalho. No setor defensivo, o Réver se encontrou na defesa juntamente com Pierre. A velocidade da equipe e o crescimento do futebol de Guilherme, mais o fato de André ser um artilheiro, são outros pontos de destaque. Em contrapartida, a irregularidade em alguns lances do Renan Ribeiro, a lateral esquerda que não se acertou, a falta de um meia e as chances desperdiçadas por André são os pontos negativos.

Já o Cruzeiro tem como pontos positivos a segurança do Fábio. O time parece ter conseguido encaixe. Montillo, que é um craque, vive um bom momento do ataque. Em contrapartida, a defesa não se acertou. Victorino muito mal, as laterais ainda estão em débito e também falta um substituto para Montillo.

Acredito que não existe favorito, os dois times vivem momentos parecidos. A vantagem é do Atlético, que joga com o apoio do torcedor, contudo, a cobrança do atleticano existe e é forte, com relação a goleada sofrida ano passado. Ou seja, a vantagem pode se transformar em desvantagem.

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Thiago Nogueira – Jornalista OTEMPO

Embora seja pouco considerado pela torcida, o fato do Atlético estar 100% na temporada mostra que o time está se acertando. Os atacantes são os principais pontos positivos do time, afinal, o Galo tem o melhor ataque da competição, com quase três gols por jogo. Guilherme está em ascensão e enfrenta seu ex-clube (no ano passado, não esteve tão bem no clássico do primeiro turno do Brasileiro). O André é o artilheiro do time, não marca a três jogos, mas deve estar “faminto”. Por outro lado, a goleada de 6 a 1 no último jogo é o ponto negativo que os jogadores do Atlético terão que lidar. Haverá muita cobrança da torcida e eles vão entrar pressionados. Qualquer passe errado, qualquer vacilo, as vaias vão cair em cima. É preciso muito sangue frio.

Pelo lado celeste, o poderio ofensivo do Cruzeiro também é muito forte. O Wellington Paulista, Wallyson, Walter e Anselmo Ramon estão brigando para ver que faz mais gols. Fábio é outro fora de série, que pode ser decisivo para o resultado. Por outro lado, a instabilidade de Diego Renan pela esquerda talvez seja o ponto franco do Cruzeiro.

O Atlético tem uma base, mas o Cruzeiro se acertou com os reforços que chegaram. A permanência de Montillo deu confiança ao restante do grupo. Aquela derrota para o Guarani mostra-se justificável hoje porque era uma estreia. Atlético e Cruzeiro venceram praticamente os mesmos times, de mesmo nível. Não vejo favorito. Mas acho que o comportamento da torcida do Galo vai ser o diferencial. No ano passado, o Cruzeiro estava em dificuldades, mas a torcida cruzeirense apoiou o tempo inteiro. Se a torcida do Atlético se limitar a cobranças, pode ser prejudicial à equipe.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=55710,ESP