Blog do Chico Maia

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Aparecem documentos sobre negócios do empresário Dunga

Dá para acreditar nessa gente que manda no futebol brasileiro?

Veja esta reportagem do ESPN:

* “Documentos provam ação como agente que Dunga nega”

Lúcio de Castro, especial para o ESPN.com.br

Dunga manteve por muitos anos um segredo bem guardado: a intermediação de transações em direitos econômicos de jogador de futebol. Quando foi questionado por esta reportagem sobre sua participação na venda do meia Ederson, em 2004, do RS Futebol Clube para o grupo Image Promotion Company (IPC), foi incisivo na negativa. Através da assessoria de imprensa da CBF, afirmou “não ter participação alguma na venda dos direitos sobre o vínculo do referido jogador”.

Três documentos públicos, porém, mostram o contrário: uma nota fiscal da “Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda”, com a comissão no valor de R$ 407.384,08; o recibo assinado pelo próprio Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga; e o comprovante bancário de transferência do clube para a empresa do treinador, no valor discriminado na nota. Não é o único conflito de interesse com o cargo de comandante da seleção brasileira nessa história: as ligações com os agentes do IPC vão muito além do que um único negócio.

COPIA

Documentos comprovam intermediação de Dunga em negociação do meia Ederson

A reportagem completa está no:

http://espn.uol.com.br/noticia/427605_documentos-provam-acao-como-agente-que-dunga-nega


A pedidos: verdade verdadeira do Duke!

O também grande chargista e pintor Marcio Luiz Rodrigues, frequente de primeira hora no blog, recomendou e aí está o Duke . . .

VERDADE

. . . hoje, no Super Notícia!


Final espetacular, que acabou com os estoques de foguetes em Minas, a favor e contra!

Mais uma decisão que entra para a história dos jogos mais impressionantes do futebol sul-americano, mas é importante lembrar um fato que quase pôs tudo a perder para o Atlético

Grande parte dos jogadores do futebol brasileiro vai levar algumas características negativas para o túmulo. O interesse individual acima do coletivo, por exemplo. Também a soberba de se achar vitorioso antes do fim do jogo. Estes dois defeitos foram vistos no primeiro tempo de Atlético x Lanús na final da Recopa no Mineirão.

Aos cinco minutos Tardelli fez 1 a 0, de pênalti, mas antes de ir comemorar com a torcida foi atrás do gol, pegou e vestiu uma camisa publicitária comemorativa dos 100 gols dele pelo Atlético e depois foi carregado pelos companheiros. Que importância tem essa marca na história do Atlético em relação a um título internacional que estava em disputa?

Tardelli tomou o cartão amarelo como manda a regra e no embalo, quando o time ainda comemorava o gol e a marca dele, o Lanús empatou o jogo através do Ayala, em um ataque que pegou o sistema defensivo atleticano totalmente desorganizado.

DECISAOFoto: Superesportes

O jogo ficou tenso, os argentinos na base do tudo ou nada tomaram conta e aos 25 fizeram 2 a 1 com o Santiago Silva.

O Atlético levou cinco minutos para se recompor em campo e equilibrar a partida que estava dominada pelo Lanús. Até que aos 38 Marcos Rocha acertou passe milimétrico para Maicosuel empatar e tranqüilizar a todos.

O segundo tempo foi uma loucura, de lances perigosos para os dois lados e muita correria. Aos 18 Levir Culpi trocou Ronaldinho pelo Luan. O gaúcho não ficou satisfeito e na saída agiu como se estivesse se despedindo dos companheiros e da torcida. Mudança justa já que ele estava cansado e apenas figurando em campo.

Tardelli passou a organizar bem as jogadas ofensivas e colocou Guilherme, que havia entrado no lugar do Maicosuel, duas vezes em condição de marcar, mas desperdiçou.

O árbitro uruguaio Roberto Silveira deu quatro minutos de tempo extra e aos 48 o Lanús fez 3 a 2 levando a decisão para a prorrogação.

O Galo já tinha feito as três substituições já que Tardelli, com câimbras, deu lugar a Dátolo. Mesmo assim buscou mais o gol e aos 13 minutos Luan cruzou quase da linha de fundo tentando encontrar Jô mas foi mais feliz e encontrou as redes do Lanús, já que a bola bateu no peito do zagueiro Gustavo Gomez e entrou.

Aos cinco do segundo tempo da prorrogação todo o sofrimento da massa atleticana passou para o lado argentino com o gol contra do Ayala, atacante que foi ajudar a defesa e marcou um gol incrível que deu o título ao Galo. Justamente o Ayala, um dos melhores jogadores do Lanús na partida.

Um jogo espetacular, que mexeu com os nervos de todos que assistiram. E serviu para acabar com os estoques de foguetes de atleticanos e também de quem torcia contra, com tantos gols marcados, idas e vindas do Galo para chegar à conquista.