Blog do Chico Maia

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Finalização ruim e derrota tiram o Atlético do G4

Até hoje ninguém conseguiu explicar de forma convincente porque o jogador de futebol brasileiro chuta tão pouco de fora da área. Na Europa se vê belíssimos gols marcados de longa distância, mais pela insistência do que pela precisão da maioria dos chutadores.

Qualquer chute de longe tem grandes possibilidades de entrar já que a bola pode desviar em alguém, no “monte artilheiro” ou pegar o goleiro desatento ou num mau momento.

O gol do Atlético-PR com menos de um minuto de jogo contra o Galo hoje foi desse jeito. Paulinho Dias arriscou de muito longe, a bola resvalou no Edcarlos e enganou o goleiro Giovani. O time paranaense conseguiu sustentar o resultado, mesmo com o bombardeio desencadeado pelo Atlético, que durou o jogo quase todo.

Mais uma vez a finalização alvinegra ficou devendo. No segundo tempo Levir Culpi tentou Jô no lugar do Maicosuel; Marion no de Josué e Cesinha no de Carlos.

Não deu!

Jô não acrescentou nada em sua volta ao time.

Marcação muito bem feita pela defesa paranaense e excelentes defesas do goleiro Weverton.

CAP

Foto: SuperFC

Paulinho Dias comemora o gol aos 45 segundos de jogo


Atuação do primeiro tempo garantiu mais uma vitória do Cruzeiro

O destempero do técnico Wagner Mancini, expulso quase no fim do primeiro tempo, por xingar o quarto árbitro, era o retrato do Botafogo na fase inicial do jogo. O time carioca viu a sua estratégia ruir logo aos 5 minutos quando Marquinhos acabou com a brincadeira do zagueiro Rodrigo e fez 1 a 0. Obrigado a se abrir, o Botafogo tomou o segundo gol aos 15 e parecia que teríamos mais uma goleada azul no Mineirão. O Cruzeiro estava jogando como em seus melhores momentos no campeonato, com destaque para Everton Ribeiro e Egídio.  Mas Jeferson estava em ótima tarde e enquanto fazia grandes defesas o time foi se acalmando e segurou o placar.

O segundo tempo foi bem diferente já que o Botafogo, na zona de rebaixamento, teria que tentar mudar buscar um resultado melhor. O time voltou mais consciente e conseguiu equilibrar as ações com o Cruzeiro, tornando o jogo melhor. Jeferson continuou fazendo ótimas defesas, mas Fábio também passou a ser mais exigido, principalmente depois da entrada de Jobson no lugar de Rogério. O gol botafoguense saiu aos 46, na infelicidade do zagueiro Leo que marcou contra, mas dois minutos depois o árbitro terminou a partida, com mais três pontos garantidos para a Raposa.

MANCINI

Foto: Globoesporte.com

Wagner Mancini se descontrolou e foi expulso

O Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, certamente pensando no jogo da volta, contra o Santos, pela Copa do Brasil. Situação normal já que a comissão técnica e os jogadores sabem que têm condição de conquistar mais este título na temporada. E mesmo sem a intensidade do primeiro tempo poderia ter feito mais gols no Botafogo já que as oportunidades continuaram sendo criadas.

Nada mais ridículo que a execução do Hino Nacional antes de quase todos os jogos do campeonato, já que quase todos os estados copiaram essa ideia esdrúxula que começou em São Paulo. Não incute civismo e ainda desvaloriza o Hino. O que o futebol brasileiro está precisando é de gente séria no comando da CBF.