audisio disse:

Nesse momento, quando se troca o responsável pela equipe dentro de campo, existe um erro recorrente na maioria das equipes que se trata de buscar nomes consagrados ou não no mercado. Fala-se de Joel Santana, Mano Menezes, Cuca, Felipão, Parreira, etc e tal. Quando que os diretores e presidentes devriam se preocupar com o perfil técnico profissiográfico.
Não contratar aquele nome porque Adilson Batista fez isso e aquilo ou porque Telê em tal clube fez auilo outro!
A pergunta deveria ser: Que tipo de profissional o clube quer. Qual filosofia de trabalho e tática gostaríamos que a nossa equipe praticasse?
Quando o Atlético contratou Lori Sandri no lugar do Marco Aurélio no final de 2005 com o time praticamente na segunda divisão justificaram que Lori aproveitaria melhor os grande talentos que o clube tinha nos juniores como o extraordinário lateral direito Zé Antônio ou fantástico volante que previsões diziam seriam o mais novo Gerson chamado Rafael Miranda! Lori, um tremendo retranqueiro, acostumado com times pequenos iniciou a segunda divisão e quase com dois terços da competição deixou o Atlético em 14o lugar ameaçado de cair para a terceira!
quando Cuca veio parar no Atlético foi resultado de pura loteria. Não havia nenhum técnico disponível e o time estava com os dois pés na zona de rebaixamento. Cuca estava no lugar certo mas porque segundo Kalil, conhecia o time do Atlético. O Jorginho do Vasco, cujo trabalho não gosto, está fazendo milagres no Vasco para limpar a sujeira deixada numa insistência do Eurico Mirando em deixar Celso Roth fazer o que sempre faz. Contratar um monte de brucutus e volantes, colocar o time todo na defesa, encher qualquer adversário de moral e o resultado foi que Celso praticamente jogou o Vasco na segunda.
Quando falo sobre perfil me refiro a filosofia de jogo implantada pelos treinadores juntamente com suas características psicológicas mais marcantes como instabilidade, comando, disciplina, motivação,
Felipão é um motivador de primeira ordem só que suas táticas são ultrapassadas e taticamente suas equipes são muito conservadoras. Não diria que o Levir Culpi seja um retranqueiro, mas seu maior problema foi sua insegurança em manter um sistema tático. Suas equipes por serem tão mexidas acabam se perdendo e o resultado está nos números da sua carreira. Bons trabalhos porém poucos títulos!
Quando o São Paulo buscou o excelente Osório estava buscando exatamente uma mudança na filosofia vigente no país, onde os treinadores estão viciados por décadas de Parreira e Felipão com muitas equipes jogando com três homens de marcação e dando muita ênfase às defesas.
Que o Atlético procure antes de procurar o nome, que defina o estilo e a filosofia e aí sim que busque um nome que se encaixe nessa filosofia!
O Bayer quiz que sua equipe jogasse como o Barcelona, com as mesmas características a mesma ofensividade, com a mesma intensidade, com a mesma organização, com o mesmo ardor ofensivo. O que fez? Buscou Guardiola!