Presidente do Sistema FAAP/AGAP, Wilson Piazza, entregando diploma de treinador ao ex-jogador Álvaro em cerimônia realizada no dia 10 de fevereiro na sede social do Cruzeiro
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No post anterior, falamos sobre o zagueiro Alex Silva, mais um de incontáveis casos de jogador muito bom de bola que perde o trem da história por falta de profissionalismo fora de campo. Cicinho, lateral direito que jogou no Atlético, é outro caso atual. Tem dado muitas entrevistas jurando arrependimento, “correndo atrás”. Futebol não dá duas safras, o tempo passa e o corpo não acompanha mais o que o cérebro manda. A idade chega e aquele ex-jovem tenta se virar de alguma forma.
A vida cobra de quem não se cuida, em qualquer profissão. No caso do futebol, milhares de torcedores costumam sofrer por causa da irresponsabilidade de um jogador que não se comporta como atleta de alto rendimento e não consegue ajudar o clube que o paga a atingir aos seus objetivos. Normalmente, quando está ladeira abaixo essa turma abraça alguma religião, se aproveita do resto da fama conquistada no mundo da bola e às vezes consegue ganhar a vida na atividade pastoral ou vira comentarista esportivo. Em muitos casos, o sujeito não dá conta de segurar a onda na nova vida e o bicho pega. O socorro vem de algum amigo, algum fã ou da Associação de Garantia ao Atleta Profissional – AGAP, ou Federação das Associações de Atletas Profissionais – FAAP, instituições sérias e confiáveis que são desprezadas pela maioria dos jogadores em atividade e a quem eles recorrem quando estão em situação ruim depois que a bola acaba.
O grande mentor e articulador dessas entidades é o Piazza, capitão do melhor time da história do Cruzeiro, uma das lideranças da seleção brasileira tri-campeã mundial em 1970. Respeitado por 100% do mundo do futebol e graças à credibilidade dele muitos ex-jogadores têm uma nova oportunidade profissional.
Aliás, vale a pena conhecer o trabalho das AGAPs e FAAP país afora. Acesse:
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