A maior frustração numa derrota como essa do Atlético é a constatação de que falta muito pouco para que as coisas se ajeitem, mas a sensação é que este “muito pouco” não chegará. Ou, se chegar, poderá ser tarde, já que as rodadas vão passando e o time desperdiça oportunidades de se consolidar no topo.
Mandou na partida quase o tempo todo, obrigou o goleiro Diego a fazer ótimas defesas, pressionou, mas . . . em um único vacilo, perdeu de 1 a 0. Aliás, um vacilo que pode ser contado como três. Para quê nove jogadores na área do Flamengo em uma cobrança de corner, aos 34 minutos do segundo tempo? Porquê o lateral direito Emerson, ao invés de um dos zagueiros, ficar como único defensor de prontidão em caso de um contra ataque? Porque o Marcelo não atrasou a bola ou deu um bico pro lado ao perceber a chegada do Vinícius Júnior? Foi o famoso “gol bobo”, numa das pouquíssimas chances claras do Flamengo.
A esperança é que a diretoria consiga atender ao técnico Thiago Larghi que quer, pelo menos, três reforços para deixar o time competitivo na parte de cima da tabela.
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