Rafael com o presidente Wagner Pires de Sá quando foi homenageado pelos 100 jogos pelo Crueiro, em foto do Vinnícius Silva/Cruzeiro
O Fernando Rocha abordou na coluna dele, no Diário do Aço, de Ipatinga, a situação do Rafael, que ontem voltou a mostrar que tem condição de jogar em qualquer clube do país, mas esbarra em Fábio, incontestável titular cruzeirense. Ele está feliz assim e já recusou propostas para sair e ser titular. Sou da opinião de que cada um sabe onde dói o calo. E se este é o sentimento dele, que assim seja. O Fernando Rocha pensa diferente:
“Na entrevista pós-jogo, o técnico Mano Menezes não poupou elogios a Rafael e revelou que há quinze dias, um clube grande do futebol brasileiro, onde seria titular absoluto, quis contratatá-lo, mas não deixou. Nascido em Coronel Fabriciano, onde reside sua família, que é de classe média, não sei quem administra sua carreira, mas esta acomodação, há anos na reserva do goleiro e ídolo da torcida cruzeirense, Fábio, me parece um erro.
- Rafael chegou ao Cruzeiro com 13 anos de idade e já tem 29 anos, nada demais para jogadores da sua posição, desde que se cuidem bem como parece ser o seu caso. Fábio, 38 anos, continua jogando em alto nível e deve parar daqui há dois anos, passando o bastão para o seu reserva, que ainda poderá brilhar com a camisa celeste por mais alguns anos.
- Por enquanto, Rafael vive na zona de conforto, mas ao ser efetivado sofrerá comparações e toda pressão de ser o substituto do maior goleiro e recordista em vestir a camisa do clube. Pode sim continuar a carreira com uma trajetória brilhante, ou então se queimado, como aliás tem acontecido em situação parecida no São Paulo, desde que Rogério Ceni pendurou as chuteiras. “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso”. Mário Quintana”
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