O melhor em campo foi o Luan, que fez de tudo no clássico, mas Alerrandro se mostrou novamente grande oportunista e finalizador, marcando duas vezes. O América não é pior que Cerro do Paraguai e Nacional do Uruguai, mas o Atlético jogou este clássico como se fosse partida da Libertadores da América. Só mais raça? Claro que não. O time entrou com alterações que muitos torcedores gostariam de ver desde a estréia na competição continental: Guga na lateral direita, Alerrandro no comando de ataque e alguém no lugar do Elias. Não necessariamente o Terans, mas foi ele quem jogou e foi de razoável para bom. A gripe do Ricardo Oliveira garantiu a oportunidade do jovem artilheiro. Menos mal.
Com Patric incentivando Guga do banco, Fábio Santos foi a bola da vez de boa parte da torcida que andou vaiando-o. Ele vem alternando bons e maus jogos. Tem bola, mas lamentavelmente também tem idade avançada, o que em alguns jogos pesa.
O América fez um bom jogo, teve mais iniciativas que o Galo no primeiro tempo e voltou para o segundo como se fosse tomar conta do clássico. Pelo menos até os 15 minutos, quando o Atlético reagiu e equilibrou as ações. A expulsão do Matheusinho atrapalhou muito os planos do Givanildo Oliveira. Além de ser um dos mellhores do Coelho, jogar com um a menos é barra pesada contra qualquer adversário; ainda mais quando se fala de clássico.
Com essa vitória os comandados do Levir Culpi garantiram o primeiro lugar na fase de classificação do Mineiro, com direito à vantagem em caso de igualdade no placar nos confrontos decisivos. Outra coisa positiva esta tarde foi criança entrando de graça, o que certamente contribuiu muitíssimo para que o público presente chegasse a 43.137 torcedores. A quantidade de mascotes no gramado também deu um colorido especial à entrada dos times.
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