Fotos do Bruno Cantini/Montagem SuperFC
Desde a demonstração de personalidade, comando, boas escolhas táticas e escalações nos jogos finais do Campeonato Mineiro, defendo a efetivação do Rodrigo Santana no cargo de técnico do Atlético. Sujeito simples, faz o “feijão com o arroz”, não fala bobagens nas entrevistas depois dos jogos e assume erros.
Único defeito que via nele era o medo de tirar o Ricardo Oliveira do time, mesmo quando o atacante já estava morto em campo. Mas depois tirou. Ou seja, foi precavido, esperou a hora certa e mostrou que tem personalidade. Não se deixou levar por corneteiros, como eu aqui, e grande parte da torcida e companheiros da imprensa. Mexeu quando achou que estava na hora.
Muita gente faz comparações com a situação similar do Thiago Larghi ano passado, que depois que foi “efetivado” o time despencou na tabela de classificação do brasileiro. A favor dele, temos que lembrar que o Galo perdeu o motor da equipe na época, o Roger Guedes. Mas o estilo de comando do Larghi é bem diferente do Santana. Não vejo nele a mesma liderança e acertos na escalação e táticos do atual treinador atleticano. Aliás, os dirigentes dos clubes brasileiros também devem pensar assim, não é? Até hoje o Thiago Larghi não foi contratado por ninguém.
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