Impressionante o comportamento de algumas espécimes de seres humanos. O agora ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, por exemplo. Surgiu do nada na vida executiva do clube e desaparece na mesma velocidade, porém, conseguindo a façanha de deixar a sua marca: de pior mandatário da história secular do Cruzeiro Esporte Clube. Sim, porque ele é o presidente do rebaixamento para a segunda divisão do futebol brasileiro. Isso ninguém tira dele. Nem precisamos entrar no mérito do desastre administrativo financeiro, já que a marca negativa dentro de campo é a que importa e que dói no coração de todo cruzeirense.
Não satisfeito, ele resistiu em sair, enquanto pode. Nem com toda a torcida exigindo a sua saída, multidões na porta da casa dele e dos seus principais diretores nestes malfadados dois anos o tocavam. Só quando a pressão ficou insustentável e ele sentiu que seria afastado pela maioria dos conselheiros é que se mancou.
Parabéns ao Dr. José Dalai Rocha, que fez o que o seu antecessor na presidência do Conselho Deliberativo, Zezé Perrella não fez: ameaçar convocar os conselheiros para que eles votassem a cassação de toda a diretoria. Dr. Dalai usou da sua experiência, sabedoria e integridade moral dos seus tempos de Juiz de Direito e deu importante contribuição para que o Cruzeiro saia dessa draga. É pai do jornalista Fernando Rocha, ex-Globo, meu colega de turma na Faculdade de jornalismo, a antiga FafiBH, hoje UNI.
Agora o segundo vice-presidente eleito na chapa do Wagner, Ronaldo Granata (foto) ainda “ negocia” os termos do documento da sua renúncia. Ele queria ficar, sob o argumento de que não participou das lambanças do Wagner, porém, participou do pior: da campanha que elegeu a chapa. Não tem jeito:
Wagner Pires, Hermínio Lemos (foto) e Ronaldo Granata formaram a chapa que se tornou a diretoria que nocauteou o Cruzeiro. No site do clube eless todos continuam no comando: https://www.cruzeiro.com.br/diretoria/
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