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Virtudes, defeitos e enganações: o América na ótica de um americano da gema

Professor Marcio Amorim, de vez em quando dá uma “canja” por aqui, para a nossa satisfação. Vale a pena.

* “Caros Chico e amigos!”
Há pouco, comentei aqui que o melhor para o América, neste momento, é ter “pés no chão”. Ter pés no chão, hoje, é saber que os quarenta e cinco pontos que completamos ontem não garantem o time na Série A. Aliás, pés no chão foi o que faltou ontem. Desde o início, havia a certeza de que ganharia do fraco Atlético-Go quando bem entendesse.
Sofreu uma pressão inicial, com a turma fora das quatro linhas sem entender o que estava acontecendo. Dentro do campo, ninguém sabia o que fazer. É nessas hora que a limitação de alguns avoluma-se. São vários os limitados e um limitadíssimo. Entretanto, tenho por norma não citar nomes em momentos de preocupação. Quero crer que todos os americanos sabem de quem estou falando.
Quanto ao comandante recém-chegado e premiado com quatro vitórias importantes, um empate e uma derrota, deixou a impressão de estar longe de conhecer o grupo. Ignora completamente o que tem nas mãos e o que pode extrair de cada peça. De alguns não há o que extrair. Isto o Lisca sabia, e o Mancini aprendeu rápido.
Ou este cidadão providencia com urgência este conhecimento técnico do grupo ou poderemos ter surpresas desagradáveis, exatamente quando coisas boas pareciam surgir no nosso sofrido horizonte.
Para encerrar: não se pode colocar um zagueiro com muita intimidade com os chutões na lateral; não se escala centroavante cheio de gols perdidos de forma bisonha no currículo; não se escala um monte de zagueiros no time, deixando um buraco no meio e, finalmente, não se faz substituição, colocando o atleta apenas para ouvir o apito final do jogo mais perto do juiz.
Para a diretoria: vender ingressos na bilheteria do estádio é a melhor opção, principalmente para os que não são torcedores do América. Neste caso, é insanidade justificar, dizendo que a fila lá fora provoca aglomeração. Nos bares há mais filas e todas as filas se aglomeram mais tarde dentro do estádio. É louvável a troca de alimentos por ingressos, até porque o América nunca se sustentou com bilheteria. Há que se considerar que a pessoa tem de se deslocar até a sede em horário de trabalho, para efetuar a troca. Se não for torcedor ou mesmo torcedor que ainda trabalha, não vai. Abraços!
Marcio Amorim


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Comentários:
1
  • JESUM LUCIANO DA SILVA disse:

    Tô gostando de ver é o tanto de gente tirando uma casquinha no sucesso do galo, o prefeito se declara atleticano confesso mas na hora das contrapartidas da arena MRV taca um tanto de contrapartidas que esta elevando o custo do estádio fazendo vender mais cadeiras cativas e que compra ingressos vai se lascar, não vai achar, agora o preparador esta querendo a bolada ( sobrenome não sei se tem parentesco com o prefeito ) abre o olho torcedor, com quem usa o nome do galo para tirar proveito próprio.eles não passam este sufoco para comprar ingresso, são conselheiros natos