É muito bom receber o contato permanente dos americanos novamente, coisa que não ocorria com a devida intensidade há quase cinco anos. O Coelho está gerando outra vez o interesse perdido, devido aos péssimos times montados nos últimos tempos, que tanto envergonharam os seus seguidores.
Assunto é o que não falta e argumentos, idem, como deste e-mail do Marcio Amorim:
“Caro amigo, Chico Maia!
Saudações americanas.
Li, no seu blog, a reclamação de um americano sobre a represália contra a bandeira ou cores, sei lá, da Palestina no meio do verde do América. Sou também contra o tipo de atitude da polícia, que, aliás, não sabe se comportar em jogos do Coelhão. Como se trata de uma torcida pequena e ordeira – claro que há exceções – a Polícia está sempre pronta para repelir com grosseria até crianças que se aproximam das telas para manifestar-se contra uma ou outra marcação errada do assistente. Quando se trata de jogo do Atlético, ela é benevolente ou medrosa, talvez por causa do volume de torcedores. Entretanto, há que se dizer que faz muito bem a FIFA, quando não permite nenhuma mistura de ideologia política ou religiosa com as manifestações esportivas. Quando a pessoa exibe, como ele disse, bandeiras com a cara do Guevara, por exemplo, é lógico que está se aproveitando do público para dar “algum recado”. E penso que, no caso do torcedor do América, não tenha sido diferente, por mais que ele tente passar o contrário. Ao meu ver, errou, sim. Lá não é lugar disto. Pode provocar reações em um ambiente que tem sido tranqüilo até hoje. Aproveito a oportunidade para dizer que voltei do campo ontem muito esperançoso. Não com o time, que ainda é limitado, mas muito forte para o nível de Série C. O meu entusiasmo é ver a volta de muitos americanos que vocês achavam que nem existiam. Quero ver o dia em que a transformação dos 8.000 lugares de hoje em 25.000 seja insuficiente para abrigar os torcedores que voltam aos poucos. Quem viver, verá. Uma palavrinha também a respeito do meu texto anterior que você pediu autorização para publicá-lo no Blog e no Super. Li-o no Blog e não o encontrei no Super da quarta-feira como você anunciara que faria. Entretanto, não sei se o cidadão leu no seu Blog, um tal Américo Coelho, fez um paralelismo, digamos assim, para não ficar feio e publicou as minhas idéias na mesma quarta-feira. Havia palavras que não deixavam dúvidas quanto ao plágio. Lamentável.”
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