A viagem até Copenhague é agradável e dura quase oito horas. Saída de Berlim às 7h13, chegada a Hamburgo às 8h52, de lá sai às 9h28 com destino a Nikoebing, já na Dinamarca, chegando às 12h29. Nunca pensei que iria parar numa cidade com um nome esquisito desses. De lá o trem saiu às 12h47 e às 14h46, finalmente cheguei à Copenhague!
Num curto tempo em Hamburgo deu para dar uma volta perto da estação, enorme, quase do tamanho da principal de Berlim, que é muito maior por exemplo, que o nosso aeroporto de Confins. E tão confortável quanto, porém com bem mais opções de lojas, bares e restaurantes. Essas estações européias são danadas!
Na calçada um mendigo dormia tranquilamente, bem enrolado em cobertores, papéis e sacolas, para suportar os 12 graus de temperatura. Morador de rua não é privilégio brasileiro, apesar de que os daqui são quase sempre estrangeiros, mais do Leste europeu e África.
Hoje é dia de eleições parlamentares na Alemanha e Hamburgo parece ter mais cartazes e placas que em Berlim.
O eleitor vota duas vezes: uma no candidato da sua preferência e outra numa lista apresentada pelos partidos. São eleitos 299 de cada categoria, ou seja: um direto e outro da lista fechada. O partido da dona Angela Merkel, atual primeira-ministra, é o CDU, que está passando aperto, mas deve manter-se no poder.
Um outro partido famoso aqui é o FDP. No Brasil esta sigla tem outro significado e serve como referência de incontáveis políticos, né não!?
O trem passa em Lubeca. Lembram desse nome? O deputado goiano, Ronaldo Caiado, fez uma denúncia contra o PT certa vez, muitos anos atrás, e disse que apresentaria o “Dossiê Lubeca”, mas não apresentou nada.
Depois de Lubeca vem a divisa com a Dinamarca e o trem entra num “Ferry Boat”, um barco gigante que navega uma hora e alguns minutos, deixando-nos já na terra dos Wickings.
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