O presidente Alexandre Kalil vai ao programa Arena Sportv, nesta quarta-feira, 14 horas, e repetirá em rede nacional o que tem dito aqui: o Atlético não demitirá Vanderlei Luxemburgo, que tem contrato até o fim de 2011.
Sobre a coluna passada, quando lembrei 1984 e a demissão de Rubens Minelli, pelo seu pai, Elias, ele disse: “muitas vezes jornalista é engenheiro de obra pronta, pois é muito fácil falar sobre o que já passou”, e que cada caso é um caso, com situações e realidades muito diferentes.
Afirmou também que não repetirá o que normalmente todo dirigente faz, que é optar pela solução mais fácil, de demitir o treinador. Alerta que a maioria das decisões como essa se mostram eficazes em um primeiro momento, mas frustrantes na sequência, gerando um ciclo vicioso que precisa ter um ponto final algum dia no futebol brasileiro, e que de repente, chegou a hora. Em momento algum perdeu a confiança em Luxemburgo.
Kalil garante que não se submeterá a pressões, pois quando contratou o treinador, o fez por convicção de que ele era o melhor para o Atlético, e teve o apoio quase unânime da torcida e imprensa de Minas. Independentemente do resultado de hoje contra o Goiás, ele tem certeza da reação do time porque tem o melhor técnico do país e alguns dos melhores jogadores.
Sem multa
O presidente atleticano também descarta que uma suposta multa contratual seja empecilho para demitir o treinador. Diz que se este fosse o motivo, ele teria essa oportunidade na semana passada, quando São Paulo e Flamengo queriam levar Vanderlei Luxemburgo, com quem faria um acordo e tudo estaria resolvido. Nem pensou nisso e a hipótese nem foi levantada por eles.
Exemplo
Alexandre Kalil disse ainda que se for para buscar exemplos na história do próprio Atlético, prefere lembrar do Telê Santana, que saiu xingado pela torcida e imprensa em 1988, depois de uma derrota no Mineirão para o Criciúma.
Pouco tempo depois foi bi-campeão Mundial Interclubes pelo São Paulo, porque era competente e sabia o que estava fazendo.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna no jornal O Tempo de amanhã.
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