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Campeões sub-20 do América serão homenageados pelo Rotary no Automóvel Clube

O Ivan Capdeville Junior, Secretário do Rotary Club de Belo Horizonte enviou-nos detalhes da homenagem que a entidade vai prestar aos Campeões Brasileiros Sub-20 do América.

Uma ótima iniciativa que além de valorizar, estimula a todos os jogadores da base do Coelho, principalmente os mais novos, que lutam pelo seu espaço no futebol e pelos próximos títulos que o América vai disputar.

O evento será no Automóvel Clube de Minas Gerais, dia 21, quarta-feira que vem, das 19 às 20h30; Avenida Afonso Pena, 1394.

Será um jantar comemorativo, com o apoio do Conselho Deliberativo do América e da Ace Esportes.

Para jogadores e comissão técnica, as despesas serão cobertas pelo Rotary.

Há disponibilidade para 30 interessados em geral, que podem participar por adesão, a R$ 75,00 por pessoa. Inclui jantar, com refrigerante e sobremesa. Bebidas alcoólicas à parte.

Para participar, enviar até 19/03/12 e-mail com nome completo e telefones de contato para:

 ivan@rotaryclubdebelohorizonte.org.br

O evento transcorrerá revivendo toda a campanha do título, com breves falas de representantes do Rotary e do América (dirigentes, comissão técnica e jogadores).  Será anunciada solenidade em homenagem aos 100 anos do América, a ser realizada na Câmara Municipal no dia 24 de abril, por iniciativa do Vereador Joel Moreira.

Convites para a sessão solene na Câmara serão distribuídos aos presentes.

Será realizado leilão de camisas e bolas autografadas para angariar recursos para atividades do Rotary, cujos projetos podem ser conhecidos em:

www.rotary.org.br

Será anunciado o Projeto Craques da Esperança, do Rotary Club de Belo Horizonte em parceira com o América, que qualificará os atletas no campo da Oratória e os levará para palestras em várias escolas de BH e Minas Gerais, sobre temas ligados ao esporte e ao sucesso.


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Comentários:
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  • NAQUELA ÉPOCA

    Naquela época o mundo era grande e o tempo passava lento, como se estivesse tomado pela preguiça. A rua de minha casa era de cascalho e as casas cercadas de arame. A música da moda era SENEGAL, da banda Reflexus e o ritmo do momento era a Lambada. Os bailes aconteciam no Fred’s Bar, no Chuchu, na Rocinha e na União. Um dia disseram que o Diabo viria de Pirapora para a Rocinha, passei toda a noite sem dormir, rezando padres nossos.
    Os televisores eram em preto e branco e transmitiam Jaspion, Giraia, Pantanal e He-man. Sá Lúcia era quem morava na esquina, numa casinha velha cheia de paus e plásticos velhos. Junto dela morava Dona Nega que, enquanto aquela rezava, punha-se a xingar palavrões. Nos meses de Junho e Julho, Sá Lúcia acendia uma grande fogueira em sua calçada, comprava uma caixa de foguetes e punha-se a jogá-los na labareda, até que a proibiram de comprar fogos.
    Naquela época os ciganos eram figuras cativas, com seus cavalos bonitos e suas barracas de lona. Andavam por toda a cidade, vendendo pedras, lendo as mãos e, diziam, pegando as criancinhas atentadas. Uma vez deixamos o portão aberto e roubaram as colheres de casa. Vinham também os circos, com seus palhaços, leões, macacos e malabaristas. Ficavam uma semana e a vida se transformava.
    A bola rolava pelas ruas e nas pedras ficavam nosso sangue e pedaços de nossos dedos. A roupa toda enlameada era lavada na barragem, enquanto as mulheres conversavam a vida alheia. Quem fazia as peças eram Lena e Dona Fia e a nossa vontade era vestir a “taça tumpida” enquanto tomávamos uma gelada “Tota-Tola”.
    A feira era feita no armazém do Flamínio ou no João Benedito e as bandejas de Danone vinham sempre com uma revistinha dos Trapalhões, com as aventuras de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. As aventuras de Faroeste eram lidas no açougue do Mozart, debaixo do velho balcão de ardósia, enquanto ele atendia os fregueses.
    Naquela época o cabelo se cortava com Seu Mariano e a Baré-cola se tomava no armazém do Ailton. No mercado se comprava carne de porco e pamonha e a pinga se tomava no boteco de Fabiano. Já o revólver de jato de água era comprado na barraquinha de frente ao campo de futebol, era um amarelo, com um recipiente onde era depositada a água e que ao ser apertado causava a maior balbúrdia.
    O ídolo maior era o Senna, com suas inúmeras vitórias e a banda mais famosa da cidade era o Empire States Band. Os geladinhos era minha mãe quem fazia e os salgados ficavam por conta de Edina. As aulas eram na Escolinha e todas as professoras tinham o mesmo cheiro, perfume de professora. Meu pai era enorme e intimidador, de fala firme e decidida; minha mãe era carinhosa e meiga e os amigos eram leais e honestos. Os sonhos eram sempre os mesmos e as histórias sempre acabavam com um final feliz.
    Naquela época eu era criança e a vida uma grande fantasia. Mas era tudo naquela época…

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  • Hudson disse:

    Desde que os jogos vieram para Sete Lagoas, ouvimos milhares de reclamações em relação a tudo, e olha que existe venda de ingresso em BH.
    Gostaria de pedir que não se esqueçam dessas dificuldades quando os jogos voltarem para BH, porque a torcida do interior sempre passou por tudo isso com a agravante da questão dos ingressos e distâncias maiores.
    Espero que esses tais programas para o torcedor, sejam planejados de tal forma a atender diferenciadamente os torcedores conforme a distância da capital.
    Quanto a mim, apesar de não acreditar que serei ouvido, posso dizer que aproveitei ao máximo, independente do meu time de coração, assiste em torno de 80% dos jogos aqui realizados, vai ficar uma saudade imensa.

    – Sete Lagoas