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Em 1952 Atlético x Villa jogaram para 25 mil pagantes no Independência

Se todos os clubes tivessem um assessor de imprensa como o Wagner Augusto, do Villa Nova, o público seria bem melhor servido de informações de qualidade.

Já manda tudo mastigado, facilitando o trabalho de qualquer jornalista.

Vejam o nível do noticiário enviado por ele para este Villa x Atlético, passado e presente, inclusive a foto:

 * “Às 16h desta sexta-feira chuvosa, o técnico Mauro Fernandes comanda um treinamento coletivo no Estádio Municipal Castor Cifuentes com vistas à definição do time do Villa Nova que enfrentará o Atlético, no domingo, às 16h, em Nova Lima. O volante Anderson Uchoa cumpriu suspensão automática contra o Cruzeiro e está à disposição do treinador leonino.

Os novos reforços, o volante Henik e o goleiro Enderson, já participam normalmente das atividades. No sábado, às 9h, haverá um treinamento recreativo no Alçapão do Bonfim. Após o almoço, a delegação alvirrubra segue para concentração no Caesar Business, localizado no Belvedere, em Belo Horizonte.

Leão x Galo

Há quase 100 anos, Villa Nova e Atlético protagonizam o jogo mais antigo de Minas Gerais. O primeiro duelo entre os tradicionais rivais aconteceu no dia 14 de julho de 1912.

A realização desse amistoso ocorreu num festival em homenagem ao aniversário de Bueno Brandão, que era o presidente de Minas Gerais. O 14 de Julho era também comemorativo à liberdade e à independência dos povos americanos e por isso uma banda de música se apresentou durante o jogo.

O antigo campo do Atlético, local do primeiro cotejo entre Leão e Galo, era localizado na Av. Paraopeba, atual Rua Augusto de Lima, onde hoje está construído o Minascentro.

O capitão do Villa nesse amistoso foi John Clemence e o do Atlético, Meirelles. Na preliminar: Atlético-B 4×0 Villa Nova-B.

VILLA X ATLÉTICO 1912

Os dois times posaram juntos para a foto histórica.

FICHA TÉCNICA

14/7/1912 – domingo – Amistoso

Atlético 5×1 Villa Nova

Gols – Meirelles, Meirelles, Meirelles, Meirelles, Morgan (A) – Trevice (V)

Local – Estádio do Atlético na Av. Paraopeba (Belo Horizonte-MG)

Atlético – Nullo, Morethzon e Alfredo; Sebastião Laranjeiras, Henrique den Dopper e Proença Sigaud; Jair Reis, João Brito, Meirelles, Morgan e Aristides

Técnico – Francisco Neto

Villa Nova – John Clemence, Willy Willians e Albert Clemence; George Fellews, Eduardo Morgan e Baptista; Dimas, Aristeu, Trevice, João Moreira e Machado

Técnico – Ground Committee

Ao longo dessa velha rivalidade é fato que o Atlético estabeleceu uma boa vantagem no cômputo geral dos 233 jogos realizados até hoje. O Villa Nova, porém, que contabiliza 43 vitórias nessa peleja, levou a melhor em várias decisões em que esteve frente a frente com o alvinegro de Belo Horizonte.

O Villa Nova, com essas 43 vitórias sobre o Atlético, a primeira obtida em 13/10/1918 (goleada de 7×2, no Alçapão do Bonfim) e a última no dia 21/1/2007 (3×2, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro), é o terceiro clube que mais venceu o Galo na história. Somente Cruzeiro e América têm mais triunfos em cima do alvinegro.

Vale a pena reviver três ocasiões históricas em que o bravo Leão do Bonfim superou o Galo e se tornou um dos seus adversários mais temíveis e aziagos. Os dados e os textos são do ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM:

Decisão do Campeonato Mineiro de 1934

Villa Nova e Atlético chegaram à última rodada do Campeonato Mineiro, que era disputado em turno e returno, com pontos corridos, em condições de decidir o título no clássico que seria disputado entre eles no Estádio Castor Cifuentes. O Galo tinha um ponto à frente do Villa Nova e bastava o empate para se sagrar campeão pela primeira vez na era do profissionalismo. O Leão do Bonfim precisava vencer para levantar o bicampeonato mineiro (ou tricampeonato, se levarmos em consideração que o Villa já tinha vencido o torneio promovido pela AMEG, uma entidade dissidente, em 1932).

O lendário Estadinho do Bonfim estava lotado, contando na tribuna de honra com as ilustres presenças do governador de Minas Gerais, Benedito Valadares, e do ministro da Agricultura, Odilon Braga. O primeiro tempo terminou empatado por 0x0, resultado que garantia o troféu ao Atlético. O Villa Nova inicia o segundo tempo com uma alteração que seria decisiva para os destinos da partida: a entrada do jovem atacante Perácio no lugar de Pascoal.

 Aos 24 minutos do segundo tempo, o ponta-direita villa-novense Tonho passa pela marcação de Mário Gomes e cruza no segundo pau. O ponta-esquerda Canhoto devolve a bola para o meio da grande área. Perácio aparece por trás da zaga atleticana e desfere uma forte cabeçada na bola que vai parar no fundo das redes do goleiro Armando Policeni. Gol do Villa Nova e aí começa uma tremenda confusão, com os jogadores do Galo alegando que a bola saíra no cruzamento de Tonho, voltando ao campo devido à ação de um torcedor do Leão que a empurrou com uma bengala, retornando-a ao gramado.

 Os jogadores do Villa Nova negam veementemente a “bengalada” e a polícia não consegue controlar a situação. Já os atletas do Atlético estimulam a confusão para que a noite comece a escurecer o Castor Cifuentes (a iluminação do estádio só foi instalada em abril de 1982!). Por falta de garantias, o árbitro Guilherme Gomes, que havia sido importado do Rio de Janeiro a peso de ouro para apitar a decisão, resolve encerrar o jogo e sai de Nova lima sob forte esquema de segurança.

Começa, então, a batalha nos tribunais para se decidir o imbróglio criado com a suspensão da partida. O Villa Nova pleiteia a manutenção da vitória por 1×0, alegando que o Atlético forçou a confusão para encerrar o clássico e buscar a vitória no “tapetão”. O Galo insiste na anulação do jogo e a marcação de outro para Sabará, município vizinho a Nova Lima e sede do Esporte Clube Siderúrgica, grande rival do Leão do Bonfim naqueles tempos. Nem uma coisa, nem outra: numa decisão equilibrada, a Associação Mineira de Futebol, AMF, a entidade que organizava o Campeonato Mineiro à época, decidiu que os 21 minutos restantes seriam jogados realmente em campo neutro, porém, com os portões fechados. O complemento da decisão foi marcado realmente para o Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó, campo do Siderúrgica, mas os portões fechados impediram a estratégia do Atlético de contar com a simpatia dos torcedores locais, além dos seus próprios, para pressionar o Villa Nova.

Cinqüenta dias após o polêmico lance da bengala, que entrou para os anais do rico folclore do futebol mineiro e nunca foi completamente esclarecido, embora os indícios sejam de que se tratou de uma tentativa de armação por parte do Atlético, os 21 minutos do clássico foram jogados em Sabará. O Villa Nova segurou o assédio atleticano e não permitiu o empate. Com a manutenção do 1×0 obtido com o gol de Perácio, que depois iria para o Botafogo e disputaria a Copa do Mundo de 1938 como titular absoluto, o Leão sagrou-se campeão mineiro de 1934.

30/09/1934 – domingo – 15h

Villa Nova 1×0 Atlético

Gol – Perácio (24’ do 2º)

Público – 5.000

Local – Estádio Castor Cifuentes (Nova Lima-MG)

Árbitro – Guilherme Gomes (RJ)

Villa Nova – Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Pascoal (Perácio) (intervalo) e Canhoto

Técnico – Zé de Deus

Atlético – Armando Policeni, Tião e Evandro; Justo, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair

Técnico – Floriano Peixoto

OBS. Jogo encerrado aos 24 minutos do segundo tempo.

18/11/1934 – domingo – 15h

Villa Nova 0x0 Atlético

 Público – Partida disputada com portões fechados

 Local – Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó (Sabará-MG)

 Árbitro – Osvaldo Kroft de Carvalho (MG)

 Villa Nova – Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Perácio e Canhoto

 Técnico – Zé de Deus

 Atlético – Armando Policeni, Tião e Evandro; Jaci, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair

 Técnico – Floriano Peixoto

 OBS. Foram disputados os 21 minutos restantes do jogo anteriormente suspenso.

 Decisão do Campeonato Mineiro de 1951

 Os dois tradicionais rivais se encontram novamente para decidir o título do Campeonato Mineiro de 1951. O Atlético carregava o trauma de jamais haver conquistado um tricampeonato, proeza que Villa Nova, Palestra Itália/Cruzeiro e América (considerando o decacampeonato obtido ainda na era do amadorismo) já ostentavam. O alvinegro perdera a oportunidade de levar o tri em vários ocasiões: 1928, 1933, 1940, 1943 e 1948. Nesse ano, foi derrotado pelo América por 3×1 numa partida conturbada em que o árbitro inglês Cyril John Barrick, o famoso mister Barrick, teria validado um gol irregular do Coelho. Tal como na final de 1934, o Atlético alegou ilegalidade no lance, afirmando que a bola tinha batido no muro do Estádio Otacílio Negrão de Lima, voltado e entrado no gol pelo lado externo das redes.

Portanto, a decisão de 1951, que na verdade foi disputada em janeiro de 1952 e marcou as primeiras transmissões esportivas da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, representava mais uma chance para o Atlético quebrar o tabu referente ao tricampeonato estadual. Mas, do outro lado estava o esquadrão do Villa Nova, comandado por Martim Francisco e recheado de craques que imortalizaram essa conquista do time alvirrubro. Foram necessários três jogos para se conhecer o grande campeão. O torneio de 1951 recebeu o nome de supercampeonato devido ao equilíbrio e a força dos dois poderosos rivais.

1° Jogo – 13/01/1952 – domingo – 16h

Atlético 1×1 Villa Nova

Gols – Alvinho (18` do 2°) (Atlético) – Tão (38’ do 2°) (Villa)

Público – 17.000

Renda – Cr$ 146.000,00

Local – Estádio Otacílio Negrão de Lima – Alameda (Belo Horizonte-MG)                                                                          

Árbitro – Francisco Trindade (MG)

Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)

Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Afonso; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Tobias, Foguete e Fradeco

Técnico – Prão

OBS – Aos 35 minutos do segundo tempo, o árbitro marcou pênalti para o Atlético.  Madeira segurou Alvinho dentro da área. O ponta-direita Lucas Miranda chutou para fora.

2° Jogo – 24/01/1952 – quinta-feira – 19h

Atlético 2×2 Villa Nova

Gols – Mauro Patrus (8’do 1°), Lucas Miranda (39’ do 1°) (Atlético) –  Osório (31’ do 1°), Escurinho (33’ do 1°) (Villa)

Público – 19.500

Renda – Cr$ 164.000,00

Local – Estádio Independência (Belo Horizonte-MG)                                                                                                                                                  

Árbitro – Francisco Trindade (MG)

Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)

Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Mauro Patrus, Vavá, Alvinho e Zeca

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho

Técnico – Prão

OBS – O governador Juscelino Kubitschek deu o pontapé inicial da partida. O segundo jogo deveria ter sido disputado no dia 20/01, às 16h, mas foi adiado pelo árbitro da partida, Francisco Trindade. O gramado não tinha condições devido a uma forte chuva que caiu ao final da decisão do Campeonato de Aspirantes entre Paissandu e Siderúrgica, preliminar de Villa Nova x Atlético. O campo apresentava várias poças d`água,  principalmente em frente aos gols.

3° Jogo – 27/01/1952 – domingo – 16h

Atlético 0x1 Villa Nova

Gols – Vaduca (5’ do 2°)

Público – 25.000

Renda – Cr$ 211.300,00

Local – Estádio Independência ((Belo Horizonte-MG)                                                                                                                                                   

Árbitro – Geraldo Toledo (MG)

Assistente 1 – Alcebíades Dias Magalhães — Cidinho Bola-Nossa Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho

Técnico – Prão

OBS – O Villa Nova exigiu uma arbitragem carioca e os nomes de Mário Vianna, Gama Malcher e Tijolo estavam na lista para apitar a partida. O Atlético por sua vez queria um juiz mineiro. A Federação não conseguiu um árbitro carioca e o juiz da partida só foi ser conhecido depois de um sorteio realizado no Independência depois de 40 minutos após  o horário marcado para o início da partida. Geraldo Toledo, Alcebíades Dias Magalhães, o folclórico Cidinho Bola-Nossa, um notório atleticano, e Willer Costa eram os nomes incluídos no sorteio. O zagueiro Juca, do Galo, é irmão dos villa-novenses Osório e Vaduca.

Quartas-de-Final do Campeonato Mineiro de 1997

Décadas depois de épicas decisões, Villa Nova e Atlético se viram diante de um enfrentamento eliminatório no Campeonato Mineiro de 1997. O Galo havia sido o primeiro colocado na Fase Classificatória do certame e o Leão do Bonfim conseguiu a sua qualificação a duríssimas penas num modesto 8º lugar. Era o confronto entre o melhor colocado e o pior, entre os oito finalistas do Mineiro. Mas, o Villa Nova não tomou conhecimento dessa desvantagem e venceu bem no Castor Cifuentes por 3×1. Depois, foi só administrar a vantagem no Mineirão e carimbar o passaporte às semifinais. O aguerrido Leão tombaria apenas na decisão diante do Cruzeiro.

Jogo de Ida – 18/05/1997 – domingo – 16h

Villa Nova 3×1 Atlético

Gols – Guiba (5’ do 2º), Marquinhos (30’ do 2º), Adão (35’ do 2º) (Villa) – Leandro Tavares (19’ do 1º) (Atlético)

Público – 4.488

Renda – R$47.475,00

Árbitro – Antônio Willian Gomes (MG)

Assistente 1 – Helberth Costa Andrade (MG)

Assistente 2 – Marco Antônio Martins (MG)

Cartão Amarelo – Geovane, Jean (Villa) – Leandro Tavares (Atlético)

Cartão Vermelho – Mário (Villa) – Doriva (Atlético)

Villa Nova – Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Geovane, Eleomar (Cláudio Roberto) e Wander; Jean, Joca (Marquinhos), Guiba e Kal Baiano; Badico (Mário) e Adão

Técnico – Brandãozinho

Atlético – Taffarel; Edgar, Luís Eduardo, Márcio Santos e Marcos Adriano; Doriva, Gutemberg, Marquinhos (Juninho Rodrigues) e Leandro Tavares; Euller e Evair (Valdeir)

Técnico – Eduardo Amorim

Jogo de Volta – 25/05/1997 – 16h

Atlético 1×0 Villa Nova

Gol – Nilo (35’ do 2º)

Público – 25.337

Renda – R$123.841,00

Local – Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão (Belo Horizonte-MG)

Árbitro – Marco Antônio Cunha (MG)

Assistente 1 – José Eugênio (MG)

Assistente 2 – Roberto da Silva Nasta (MG)

Cartão Amarelo – Marcos Adriano, Alex Oliveira (Atlético) – Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Wander, Jean, Joca, Kal Baiano, Adão (Villa)

Atlético – Taffarel; Marcos Adriano (Cairo), Luís Eduardo (Cláudio Caçapa), Márcio Santos e Dedê; Juninho Rodrigues, Gutemberg, Alex Oliveira (Nilo) e Leandro Tavares; Euller e Valdeir

Técnico – Eduardo Amorim

Villa Nova – Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Eleomar  e Wander (Alemão); Jean, Joca, Guiba, Marquinhos (Paulo César) e Kal Baiano; Adão (Carlinhos)

Técnico – Brandãozinho

E assim, contamos três episódios gloriosos do Villa Nova no cotejo com o seu arquirrival de Belo Horizonte. O ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM apresenta a estatística geral do clássico:

Jogos: 233

Vitórias do Villa Nova: 43

Empates: 51

Vitórias do Atlético: 136

Resultados Desconhecidos: 3

Gols marcados pelo Villa: 253

Gols marcados pelo Atlético: 471

* Fonte: JORNAOISTA WAGNER AUGUSTO

ASSESSOR DE IMPRENSA E HISTORIADOR DO VILLA NOVA A. C.


Kaio: da dispensa pelo Cruzeiro ao sucesso no América

O meia-atacante Kaio começou chamar a atenção pelas suas atuações e gols pelo júnior do América ano passado.

Assim como vários jogadores que não deram certo em algum clube, mas acertaram em outro, ele também passou por essa experiência; dispensado pelo Cruzeiro.

Promovido ao profissional pelo técnico Givanildo, tem correspondido, e marcou o gol salvador da lavoura americana na Copa do Brasil contra o Boavista-RJ.

O site do Coelho contou um pouco mais da história desse goiano que tem tudo para se tornar um destaque do futebol brasileiro, já que o América é tradicional em revelar grande talentos para o mundo.

KAIO1001

“…Por onde passava, torcedores, não só os americamos como também de outros clubes, o cumprimentavam, tiravam fotos e o elogiavam pelo desempenho dentro e fora de campo.
Carismático, sempre muito atencioso com todos, apesar do assédio que começa a crescer a cada gol marcado, o jogador assume sua condição de iniciante e declara que está longe de ser considerado um herói. Ele fez questão de dizer, em todas as entrevistas, que o sucesso em campo depende da força do conjunto, e agradeceu o apoio que está recebendo dos companheiros.
“Os jogadores mais experientes têm ajudado muito. O Fábio Júnior e os demais sempre passam informações, orientam muito. O professor Givanildo também orienta muito, trata todos com igualdade, sem importar se um jovem, um jogador que foi contratado agora ou um mais rodado. Por isso digo que o gol foi 99% do grupo”.
O jogador passou a tarde na fisioterapia, fazendo alongamentos. Ele sentiu cãibras instantes antes de fazer o gol da classificação. “É preciso descansar bem, dormir bem e alimentar bem. Estamos sendo orientados pela comissão técnica. Não só eu, mas também o Patrick, o Bryan, o Anderson, nos que somos os mais jovens do grupo. Eu estou muito feliz com a oportunidade que estou tendo no agora e espero retribuir sempre com muita vontade, muito trabalho. Sei que em campo ainda tenho muito o que aprender antes de me sentir um titular, um ídolo”.

Perfil
Kaio chegou ao América em 2011, depois de uma passagem frustrante pelo Cruzeiro.

Antes, o goiano, fã de músicas sertanejas, para não fugir à tradição, depois de ser campeão brasileiro Sub-20 em dezembro do ano passado, foi integrado ao grupo profissional pelo técnico Givanildo Oliveira.
Antes de chegar ao futebol mineiro, Kaio atuava na escolinha Ovel, em goiânia. Sua principal meta, além de se firmar como titular no América, é chegar à Seleção Brasileira.

Nome: Kaio Wilker da Silva
Nascimento: 05/02/1993
Local: Goiânia/GO
Altura: 1,86m
Peso: 68kg
Pé: Direito

Pai: Luciano Fonseca Afonso (gerente administrativo)
Mãe: Márcia Barbosa
Irmãos: Eduardo (15), Guilherme (12), Rafael (11)

* http://www.americamineiro.com.br/noticias.asp?codNoticia=1111


Grande Festival numa das regiões mais atraentes de Minas

Desde ontem estou em São João Del Rey, fazendo o percurso de 10 Km até Tiradentes…

FOTO3

… onde começou quarta-feira o II Festival de Fotografia, promovido pelo Eugênio Sávio, conceituado profissional do meio…

EUSAVIO

…nessa foto, de autoria da esposa Flávia, com o filho André.

Sucesso de público, qualidade e organização, acima do previsto até por ele mesmo e equipe.

FOTO1

Para quem gosta do tema, mas não poder vir, vale acompanhar tudo através do endereço

http://www.fotoempauta.com.br/festival2012/

FOTO2

… onde há fotos e textos da melhor qualidade, como essas deste post.

FOTO4

http://www.fotoempauta.com.br/festival2012/


Um convite à razão: Independência pode representar início de mudança de comportamento

O Flávio Azevedo, sempre presente no blog, levanta um assunto que parece utopia quando se fala de Brasil, mas ele tem toda razão.

É preciso falar mais em civilidade, num país que, se cresce econômicamente, tem obrigação de crescer também cultural e socialmente.

Confira:

“Chico,

não podemos deixar passar a oportunidade de iniciarmos no Brasil, campanha para o público comportar-se dentro e fora do Estádio.

Para pedir que a pessoa saiba utilizar um local não é colocando grades, vidros, alambrados.

Gente, porque na Inglaterra não temos isto?

Óbvio que sei dos problemas que eles tiveram lá e educando e punindo quem não respeita o espaço de cada um, consertaram.

Aqui é diferente? O brasileiro será tratado como se fosse um chimpanzé até quando?

O Independência está prontinho para ser o marco Inicial de novos tempos. Invadiu? Pune e deixa sem acesso aos estádios.

O Engenhão tem o fosso que é proibido pela Fifa. O Independência será um ponto turístico durante a Copa em 2013 e 2014 e teremos fotos de enjaulados, pelo mundo.

Poxa, fico triste demais quando vejo as crianças, seguindo seus pais, e assistindo aos jogos de pé em cima das cadeiras. A imprensa, polícia, funcionários do estádio deveriam fazer campanhas educativas pedindo para usar adequadamente os bens públicos.”


Sem Ricardo Teixeira e com a prosa entre a Dona Dilma e o sô Blatter, Copa de 2014 pode deslanchar

Os dois estão conversando neste momento em Brasília, aparando arestas e pondo pingos nos “is”.

A presidente vai dizer que o Brasil vai cumprir aquilo que foi combinado com o Lula em 2007; o presidente da FIFA vai agradecer e depois dar entrevistas dizendo que o nosso país organizará a “melhor Copa do Mundo de todos os tempos”.

Vão sorrir para as câmeras após o encontro e o circo continuará seguindo seu curso, como foi na África do Sul e em todos os mundiais; cada um com as suas características econômicas e sociais.

No site da Veja, detalhes dos pontos que estão dando gargalo, porém, o maior problema foi resolvido para que o diálogo fluísse: a renúncia do Ricardo Teixeira, que não descia na garganta de Dilma e Blatter:

DILMA

* “Copa do Mundo”

Por que Dilma e Blatter vão salvar a Copa de 2014 nesta 6ª

Para o Brasil e para a Fifa, a hipótese de fiasco é impensável. E o pragmatismo e o poder da presidente e do cartola são a chave para fazer o Mundial deslanchar

A Copa do Mundo no Brasil deve começar para valer na manhã desta sexta-feira, no Palácio do Planalto. O encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter (acompanhados de Pelé, do ministro Aldo Rebelo e do presidente da CBF, José Maria Marin) pode representar o começo do fim das trapalhadas que marcaram os primeiros cinco anos de preparativos para o Mundial de 2014. Dois dos maiores obstáculos para a resolução dos problemas já ficaram pelo caminho. O primeiro, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, desprovido da habilidade política necessária para lidar com um assunto tão complexo, perdeu o cargo em decorrência da revelação, por VEJA, de seu envolvimento em um esquema de corrupção. O outro, Ricardo Teixeira, que Dilma e Blatter não queriam ver nem pintado de ouro, renunciou à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa, também por suspeita de corrupção. Nos últimos meses, em função dos atritos provocados pela atuação desastrada de Orlando Silva e Teixeira nos bastidores, Dilma e Blatter custaram a se entender. Agora, porém, é diferente: faltam apenas dois anos para a Copa, e tanto o governo como a Fifa sabem que é hora de evitar uma catástrofe. Para sorte de ambos, tanto Dilma como Blatter têm o que é preciso para deslanchar os preparativos para 2014 – o poder necessário para tomar decisões, o pragmatismo para executá-las e a consciência de que um fiasco na Copa teria consequências mais graves do que se pode imaginar.

Leia também: A Fifa vai conhecer José Maria Marin, a nova velha cara do futebol

A Fifa é a entidade internacional com mais filiados em todo o mundo – 208 associações nacionais, contra 193 países na ONU. Seu orçamento bilionário tem um ciclo peculiar: a cada quatro anos, em apenas um mês, os cofres da Fifa na Suíça são abastecidos com uma avalanche de dólares. A Copa do Mundo é um dos eventos mais lucrativos do planeta, e compõe a maior fatia da receita da Fifa. A entidade comanda a modalidade esportiva mais popular da Terra, mas é na Copa que ela têm sua grande chance de lucrar (os grandes campeonatos nacionais e continentais, por exemplo, são administrados por ligas de clubes ou confederações). A possibilidade de uma Copa ruim, portanto, provoca arrepios nos cartolas da Fifa – e mais ainda em Blatter. O suíço foi o responsável, como escudeiro do ex-presidente João Havelange, em transformar um torneio de futebol num espetáculo global com patrocínios e contratos bilionários. A Copa de 2014 será a última de sua gestão (promete deixar o cargo em 2015). Se o Mundial no Brasil for um fiasco, o suíço terá encerrado um carreira de décadas na Fifa numa nota profundamente negativa. Também pode correr o risco de ver algum opositor ganhar força para sucedê-lo. Por trás das cobranças mal-educadas de Jérôme Valcke e da pressão para que o Brasil aprove a Lei Geral da Copa nos termos desejados pela Fifa (leia mais abaixo) está justamente a convicção de que a Copa não pode fracassar de jeito nenhum. Blatter chegou ao país na noite de quinta-feira sabendo que tem uma chance preciosa de se acertar com Dilma na reunião desta sexta.

Leia também: Bate-boca tira foco dos problemas da Copa do Mundo no Brasil

Para a presidente, que nunca fez muita questão de esconder que desaprovava a permanência de Ricardo Teixeira no comando do futebol brasileiro, também parece ter chegado a hora de colocar a Copa nos trilhos. A realização do Mundial no país foi empreitada do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, mas pode ser uma das grandes marcas do primeiro mandato da presidente. Dilma teme que escândalos de corrupção nas obras dos estádios ou em contratos com fornecedores da Copa manchem a imagem do Brasil e de seu governo no exterior – motivo pelo qual patrocinou a saída de Teixeira. A Copa do Mundo termina no dia 13 de julho de 2014 – ou seja, três meses antes da eleição presidencial, numa fase decisiva da briga pela sucessão. Uma Copa desastrosa pode servir de munição pesada para a oposição no duelo contra uma presidente que vem construindo seu legado sob as marcas da eficácia, do rigor, da capacidade administrativa. Pouco depois do desembarque de Blatter em Brasília, o cartola jantou com o ministro Aldo Rebelo, numa preliminar da reunião com Dilma. A conversa desta sexta-feira, portanto, já deve começar com discussões práticas sobre os próximos passos – Aldo já preparou o terreno para um entendimento entre o governo e a Fifa. A lista de assuntos a resolver é extensa, mas apenas um acordo é indispensável nesta sexta. Para salvar a Copa do Mundo no Brasil, Dilma Rousseff e Joseph Blatter precisam sair do encontro apenas com a roupa suja lavada e uma aliança pragmática firmada para descascar o abacaxi de 2014.

A Lei Geral da Copa é cercada de controvérsias. Veja o que está em jogo na discussão do texto

Bebidas alcoólicas nos estádios

Por que é um problema: Conforme o Estatuto do Torcedor, é proibido vender qualquer tipo de bebida alcoólica nos estádios. Incapaz de conter a violência das torcidas e de fiscalizar a venda de álcool a menores de idade, o Brasil teve de adotar uma proibição que não existe nos países desenvolvidos, onde apenas o consumo excessivo é alvo de punições nos grandes eventos esportivos.

Por que a Fifa não quer ceder: Uma dos principais patrocinadoras da Copa do Mundo é a marca de cerveja Budweiser, do grupo belga-brasileiro InBev. Parceira da Fifa nos Mundiais desde 1986, a cerveja americana paga cerca de 25 milhões de dólares por ano para ter sua marca ligada ao torneio. Por contrato, a Budweiser tem de ser a única cerveja à venda nos estádios da Copa.

O que pode acontecer: A Lei Geral da Copa deverá permitir temporariamente a venda de bebidas alcoólicas durante o torneio. Como as partidas da Copa são cercadas por um rigoroso esquema de segurança – e como boa parte do público será formado por torcedores de países em que o consumo de cerveja nos estádios é permitido -, o risco de que essa mudança provoque problemas é pequeno.

Meia-entrada a estudantes e idosos

Por que é um problema: Bandeira histórica da UNE, que já foi presidida por Orlando Silva, o direito a ingressos pela metade do preço para estudantes é garantido por uma lei federal. No caso dos maiores de 65 anos, o benefício é assegurado pelo Estatuto do Idoso. Nas Copas, porém, a Fifa costuma ter controle total sobre as entradas, desde seus preços até gratuidades e descontos.

Por que a Fifa não quer ceder: De acordo com cálculos feitos pela própria entidade, a venda de meia-entrada aos estudantes e idosos provocaria uma perda equivalente a 100 milhões de dólares durante a Copa de 2014. O preço médio de um ingresso de Mundial foi de 135 dólares nas duas últimas edições do torneio. Com a meia-entrada, esse valor médio poderia despencar para 70 dólares no Brasil.

O que pode acontecer: A Fifa já descartou a possibilidade de aumentar os preços dos outros ingressos para compensar as perdas com a meia-entrada, mas não abre mão da prerrogativa de definir os preços dos bilhetes. A saída mais provável é uma negociação que garanta algum tipo de desconto aos estudantes e idosos – nesse caso, a Lei Geral da Copa suspenderia a vigência da meia-entrada nos jogos do Mundial.

Combate e punição à pirataria

Por que é um problema: A má fama do Brasil no quesito proteção à propriedade intelectual fez com que a Fifa cobrasse penas mais rigorosas para quem piratear as marcas da Copa do Mundo e vender produtos não-oficiais. Hoje, o crime de pirataria é punido com um a três meses de prisão. A Fifa quer que os piratas peguem pena de no mínimo três meses e no máximo um ano de prisão.

Por que a Fifa não quer ceder: A venda de produtos licenciados e oficiais é uma das grandes fontes de receita da entidade durante a Copa. A venda de produtos pirateados é uma ameaça dupla para a Fifa – além de perder dinheiro por causa da concorrência ilegal, ela corre o risco de perder parceiros comerciais para as próximas edições. Por isso, a perseguição as piratas precisa ser impiedosa.

O que pode acontecer: Como a punição à pirataria está descrita no Código Penal, alterar as penas previstas para os falsificadores pode ser uma jogada controversa. A alternativa pode ser negociar uma estratégia mais rigorosa e eficaz de prevenção do uso irregular da marca da Copa. A Lei Geral da Copa poderá listar todos os tipos de produtos que não poderão trazer qualquer referência ao Mundial, mas sem alterar as penas em vigor no país.

Criação de tribunais de exceção

Por que é um problema: Um dos mais delicados temas da Lei Geral da Copa, a instalação de juizados especiais, varas, turmas ou câmaras especializadas para analisar casos ligados à Copa é, de fato, uma proposta que causa estranheza nos países que recebem o evento. Com esses dispositivos temporários, os julgamentos ocorreriam através de regras que fogem ao sistema comum da Justiça.

Por que a Fifa não quer ceder: Na essência dessa proposta está o desejo da Fifa de resolver rapidamente qualquer disputa relacionada à Copa. A entidade teme chegar ao fim do evento com processos não julgados, que correrão no ritmo dos tribunais locais. Na África do Sul, por exemplo, torcedoras holandesas que fizeram propaganda de uma cerveja concorrente da Budweiser foram detidas, julgadas e excluídas do evento.

O que pode acontecer: O governo terá de encontrar uma forma de cumprir as exigência sda Fifa sem ferir a segurança jurídica do país. Uma possível estratégia que já está sendo estudada: escalar a Advocacia Geral da União (AGU) para acompanhar a atuação dos tribunais – que terão apenas magistrados brasileiros – e, assim, garantir que os preceitos básicos da legislação local sejam seguidos.

* http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/por-que-dilma-e-blatter-vao-salvar-a-copa-do-mundo-de-2014


Festival de gols perdidos e quando o “Sobrenatural de Almeida” entra em ação!

O que é o futebol!

Não fosse do gol do Kaio, aos 48 do segundo tempo, todo o trabalho do América, que tem sido excelente, dentro e fora de campo, estaria sendo bombardeado desde ontem após o apito final do árbitro, no jogo contra o Boavista-RJ.

Uma eliminação precoce da Copa do Brasil, em casa, por um adversário da prateleira de baixo do futebol brasileiro seria uma ducha de água gelada, não só nos americanos, mas em quem gosta de futebol, torce pelo Coelho e sonha ver dias melhores para o futebol mineiro, que passa, obrigatoriamente, pelo soerguimento do clube.

Felizmente, dessa vez o “Sobrenatural de Almeida”, tão decantado pelo Nelson Rodrigues, entrou em campo a favor do América, através dos pés de um prata da casa, valorizando ainda mais o que tem sido feito pela diretoria deste setor do Coelho.

Ufa!

No Mato Grosso do Sul o mais importante, além da classificação logo no primeiro jogo, é que o Atlético criou oportunidades demais, o que mostra que do meio para frente as coisas estão se encaminhando bem na montagem do time pelo Cuca. Certamente o que o que está incomodando o treinador, e a todos os atleticanos é a quantidade de gols perdidos.

Contra este Cene, em Dourados, foi um festival de chances desperdiçadas, de perto, de longe e à meia distância, em bolas rasteiras, à meia altura e pelo alto, com destaque para André e Danilinho que ficaram até envergonhados de tanto errar. Poderiam ter enchido a sacola!

Mas, assim como no Campeonato Mineiro, essas primeiras fases da Copa do Brasil não dizem muita coisa, e besta é o torcedor que se ilude com vitórias como essas, ou uma atuação melhorzinha de um ou outro enganador, que aparece demais contra vacas atoladas como essas, e desaparecem em campo contra adversários de nível melhor.

Atleticanos e americanos tiveram alguns exemplos quando seus times se enfrentaram no primeiro clássico do Mineiro.

Cuca tirou conclusões e já pôs as barbas de molho em relação a alguns; o mesmo ocorrendo com o Givanildo.


Foto em Pauta: II Festival de Fotografia de Tiradentes

De quinta a domingo!FOTO

Estarei lá!


O FOX Sports está no canal 28 da Sky. Transmissão começou hoje, às 12h

Do site do Fox Sports:

* A partir desta quarta, às 12h, o canal FOX Sports está disponível para os assinantes da SKY, a maior operadora de TV por assinatura via satélite. O acordo prevê a inclusão do FOX Sports em substituição ao Speed Channel, no canal 28.

Assim, o canal já está à disposição dos atuais assinantes do Speed e estará disponível aos novos assinantes que adquirirem os pacotes básicos e em HD. Os jogos desta noite da Copa Santander Libertadores, por exemplo, já serão exibidos pela SKY. Além disso, os fãs do Speed não têm com o que se preocupar. A programação do canal foi incorporada ao FOX Sports, incluindo as séries sobre o mundo da velocidade.

“Estamos muito felizes por ter concluído esta negociação. Sem dúvida os maiores beneficiados com o acordo são os assinantes da SKY. O FOX Sports é um canal esportivo de alta qualidade, com conteúdo internacional de primeiro nível, o que enriquecerá a oferta de esportes na grade da SKY“, declarou Carlos Martinez, presidente da Fox International Channels Latin America.

“Ao mesmo tempo, nos alegramos também por ter celebrado o acordo de renovação em relação aos demais canais próprios e representados por nosso grupo, para os próximos 5 anos. Assim FOX e SKY podem focar no crescimento”, completa o executivo.

Para Emiliano Saccone, presidente de entretenimento para a América Latina da Fox International Channels, “os assinantes estão ansiosos para acompanharem as transmissões dos jogos da Libertadores e o conteúdo da nossa programação”.

O presidente da SKY Brasil, Luiz Eduardo Baptista, afirma que “o acordo favorece a base de assinantes da SKY que passa a contar também com o canal FOX Sports como fonte de conteúdo esportivo diferenciado”.

Com o lançamento na SKY, o FOX Sports alcançará distribuição para 3,5 milhões de assinantes brasileiros, além do acesso aos novos clientes.

O FOX Sports Brasil continua negociando com as demais operadoras de TV por assinatura e está seguro de que logo chegará a um acordo de distribuição que seja benéfico a todos.

Em sua chegada ao Brasil, em 5 de fevereiro, o FOX Sports assumiu o compromisso de proporcionar os jogos da Copa Santander Libertadores às operadoras de TV por assinatura e, consequentemente, a seus assinantes.

Além do torneio, o FOX Sports detém os direitos de importantes eventos esportivos, para este ano e para os próximos, como a Copa Bridgestone Sul-Americana, Barclays Premier League (Inglês) e Série A (Italiano).

* http://www.foxsports.com.br/futebol/3568-fox-sports-fecha-acordo-com-a-sky


Realidade que José Maria Marin poderia mudar: clubes quebrados, CBF e Federações endinheirados

Ricardo Teixeira saiu da CBF sem deixar nenhuma saudade; muito pelo contrário. 

A euforia geral pelo fim de 23 anos de mandato só não foi maior porque o seu sucessor também não inspira confiança.

Porém, pode haver uma luz no fim do túnel.

Durante a campanha presidencial de 2002 o candidato Lula disse que “o ser humano tem jeito” e citou José Sarney como exemplo.

O tempo mostrou que ele se enganou, porém, quem sabe o malufista José Maria Marin se enquadra neste sentimento que o Lula tem.

Em entrevista ao vivo à ESPN segunda-feira, Alexandre Kalil, um dos maiores opositores que Ricardo Teixeira teve na CBF, não tripudiou sobre o seu fim, e disse que agora é olhar para frente.

Também não criticou o sucessor e disse que espera que ele mude o que precisa ser mudado, para o bem dos clubes, que são a razão de ser do futebol.

Quinze minutos depois recebeu ligação do próprio Marin, que agradeceu e manifestou interesse em vir a Belo Horizonte para ouvir sugestões do presidente atleticano.

Kalil respondeu que, por questão de hierarquia e respeito, ele é que irá à CBF, quando o novo comandante o convidar.

Se quer dialogar com os clubes, Marin já está mostrando um diferencial em relação a Teixeira, que só conversava com os presidentes das Federações, que só usam os clubes, como a CBF.

Enquanto um Flamengo, o mais popular do país, comemora chegar perto de R$ 100 milhões de arrecadação anuais, a CBF, que não é dona de nenhum jogador sequer, arrecada quase R$ 300 milhões.

As Federações arrecadam muito menos que isso, porém, têm mais dinheiro que a maioria dos clubes.

Em Minas, só Atlético e Cruzeiro faturam mais, anualmente, que a FMF, que tem os cofres irrigados pela Globo, percentual nas rendas dos jogos, incontáveis taxas de inscrição e transferência de atletas em todas as categorias; taxas recursais e patrocínios, como a Chevrolet no atual Campeonato e BMG ano passado.

E os clubes é que pagam as despesas dos jogos, como as arbitragens, representantes da FMF, bem como as suas despesas de traslados, hospedagem, alimentação, e obviamente os devidos impostos.

Mas, como a esperança não pode morrer, há sempre um bom exemplo, e no caso das Federações, uma exceção: a de Goiás, que arca com todas as despesas dos campeonato que organiza, inclusive os traslados dos clubes e taxas de arbitragem, através das mesmas fontes de arrecadação que as co-irmãs têm.

Na conversa que terá com José Maria Marin, Kalil bem que poderia alertar ao novo comandante do futebol brasileiro para fatos como estes, que se resumem numa só realidade: CBF e Federações endinheiradas, clubes endividados, pobres ou semi-falidos, em todo o Brasil.

Os do interior principalmente, provocando este desnível técnico que existe e a falta de revelação de novos talentos, motivada pela falta de dinheiro e a Lei Pelé.


Galo deixou de ser “Faixa de Gaza”; Flamengo virou “Flaganistão”!

A política interna costuma provocar grandes atrasos e estragos na vida administrativa de de um clube; principalmente dos maiores do nosso futebol.

Detalhes interessantes sobre os bastidores do Flamengo, o clube mais popular do Brasil, na coluna do Renato Maurício Prado, no O Globo.

Ele cunhou um apelido para a política interna rubro-negra, “Flaganistão”, que me fez lembrar o Atlético, até a chegada de Alexandre Kalil à presidência.

Chamávamos o Galo de “Faixa de Gaza”, e por incrível que pareça, ao contrário do que todos imaginávamos, com Kalil, a “Faixa de Gaza” entrou em paz e nem a disputa eleitoral do ano passado foi capaz de fazer a “guerra” interna de facções voltar.

Veja um trecho da coluna do Renato sobre o Fla de hoje:

“… o que ferve é a política do clube da Gávea, onde o ex- presidente Delair Dumbrosck entrou, no Conselho Deliberativo, na sexta-feira, com um pedido de esclarecimentos e ameaça de impeachment de Patrícia Amorim.
Alega, entre outras coisas, descuprimento de prazos — as contas de 2010 (!!!) ainda não foram aprovadas — e improbidade administrativa. A atual dirigente corre sério risco de perder o mandato, que se encerra no final deste ano? Não creio. Mas que o panorama político só tende a esquentar até as eleições de dezembro, é certo.
O famoso “Afeganistão rubro-negro” (cheio de tribos formadas por ex-presidentes das mais variadas correntes) anda em polvorosa. E o milionário investimento em Ronaldinho Gaúcho (até agora, com pouquíssimo retorno) é a bola da vez.
Praticamente ninguém no clube, fora da atual diretoria, considera que ele valha tanto dinheiro.
Vai virar, com certeza, mote de campanha.
EXPLICAÇÕES I. Patrícia Amorim admite que, de fato, atrasou pagamentos de Romário e Petkovic, como noticiei no Blog RMP e aqui na coluna “Poço
sem fundo”. Mas rechaça a impressão de que o clube está descontrolado financeiramente. Primeiro, através de um telefonema dela própria (relatado no meu blog) e, depois, do seguinte e-mail que me foi enviado pelo vice de relações externas, Walter Oaquim, tentando esclarecer a situação…”