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Mais um morto a tiros e de novo o futebol como pano de fundo

Lamentável que o futebol continue sendo usado como pano de fundo para crimes entre gangs, assim como aquele caso do assassinato depois da luta livre no Chevrolet Hall.

Quase todo cidadão torce para um time e mesmo quando um crime não tem nada a ver com o clube do coração do sujeito, está virando normal, em Minas, dizer que foi um “atleticano” ou “cruzeirense”, que matou ou que morreu.

Como se vivêssemos num país pacífico, onde raramente haja latrocínios, vinganças, guerra de traficantes e outras tragédias sociais.

Interessante é que mais este caso, ocorrido na madrugada de quinta para sexta-feira, não está tendo grande divulgação pela mídia.

Notícia publicada hoje pelo portal do Estado de Minas:

“Integrante da Galoucura é assassinado a tiros no Santa Tereza”

Crime aconteceu na última sexta-feira no Bairro Santa Tereza e advogado da Galoucura afirma que o assassinato pode estar relacionado com briga entre torcedores, pois o atirador usava camisa da Pavilhão Independente, torcida organizada do Cruzeiro

Luana Cruz

ASSASSINADO

Um integrante da torcida organizada Galoucura foi assassinado na madrugada na última sexta-feira no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte. O crime foi após o jogo entre Atlético e Goiás pela Copa do Brasil, que aconteceu na noite de quinta, na Arena Independência. Samir Abner Vieira da Silva, 23, foi morto a tiros na porta de um estabelecimento comercial na Rua Hermílio Alves.

Por volta de 4h, dois homens em uma moto atiraram contra o rapaz, que chegou a ser socorrido para o Hospital João XXIII, onde morreu. Ele foi atingido na cabeça. Os assassinos fugiram e não foram presos. De acordo com o advogado da Galoucura, Dino Miraglia Filho, o homicídio pode estar relacionado com briga entre torcedores, pois testemunhas informaram que o atirador usava uma camisa da Pavilhão Independente, torcida organizada do Cruzeiro, dissidente da Máfia Azul. Porém, a Polícia Militar informou que Samir Abner tem várias passagens por tráfico de drogas e outros crimes. A polícia acredita que o homicídio não tenha ligação com rivalidade de torcidas.

O advogado informou que vai exigir uma posição do Ministério Público de Minas Gerais sobre esse crime. O defensor afirma que é necessário tratamento igual para as torcidas, ele alega que os cruzeirenses nesse caso e em outros não foram devidamente tratados como criminosos. “Vou pedir ao Ministério Público tratamento igual aos integrantes de torcidas. A constituição fala que todos são iguais perante a lei”, afirma.

Miraglia lembrou o crime em que integrantes da Galoucura espancaram até a morte o cruzeirense Otávio Fernandes, em novembro de 2010, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Cinco torcedores atleticanos vão a júri popular respondendo por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. O advogado lembrou também um encontro marcado por torcidas rivais no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste, que terminou em pancadaria. Miraglia reclamou que naquela oportunidade, os cruzeirenses foram apenas penalizados com uma medida educativa sendo obrigados a doar sangue.

O em.com entrou em contato com a Polícia Civil para saber como está a investigação sobre a morte de Samir Abner e ainda aguarda retorno.

(Com informações de Guilherme Paranaíba)

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/05/07/interna_gerais,292847/integrante-da-galoucura-e-assassinado-a-tiros-no-santa-tereza.shtml#.T6e6vDtFJ1w.twitter


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Comentários:
28
  • vitão disse:

    eu vi o video, eles foram no cara como que se conhecesse, mas não deu pra ver a camisa com clareza, tem que ser averiguado sim, mas penso não ter nada a ver com torcida apenas coisidencia.

  • LUISA disse:

    vcs tão falando mal dele porque vcs nao conheciam ele pessualmente, nao passaram metade do que os amigos de verdade dele passaram do lado.. é facil de mais falar ” é mesmo um no mundo ” nao ébem assim nao..se falam assim é porque nunca perderam alguem perto de vcs, alguem que vcs amam realmente, quando perderem, ai veremos se é assim mesmo ”’ menos um ”’

  • Isso não tem nada a ver com o futebol ou guerra de torcidas.

    Dudu GALOMAIO, vc que é curioso ( rsrs ), me pergunta lá no MSN, que eu te falo o que realmente está por trás disso aí.

    A mãe do Samir, morava lá no Nova Vista, hoje ela mora em Israel e nem teve como vir ao Brasil para o enterro. Uma vez que, nem velório teria.

  • Alisson Sol disse:

    sergiovisk: eu acho que estamos quase que falando a mesma coisa, só que com palavras diferentes.

    A única coisa em que eu discordo é “Conte o tempo de exposição das noticias e me diga“. O problema disto é que todo torcedor lembra mais de quando falaram mal do clube e torcida a que pertencem do que quando falaram bem. É da natureza humana.

    Meu próprio exemplo: eu acompanho futebol e acho que tenho boa memória. Mas eu sempre tenho na “frente das outras memórias” a “covardia” que aconteceu com o Levir Culpi em 1999. O Cruzeiro foi para os jogos de mata-mata do Brasileiro com “vantagem” sobre o Atlético-MG, e perdeu duas partidas. Quem assistiu os jogos, viu que o time jogou bem, e perdeu porque no futebol vence quem coloca a bola dentro do gol, e o Atlético-MG teve duas partidas com uma felicidade incrível. Nunca fui destes de reclamar de árbitro, pensar em complô, etc. Eu acho que é parte importante do futebol o fato de que toda a “preparação” às vezes vai por água abaixo devido a um ou dois lances durante uma partide.

    Depois dos jogos eu, que tenho uma paciência enorme com críticas, não entendia como “comentaristas profissionais” estavam literalmente dizendo palavrões disfarçados contra o Levir Culpi, como se perder do Atlético-MG tivesse sido algo “arrumado por ele”. Veja: o Cruzeiro foi Campeão da Libertadores em 1997 e eu mal-lembro do jogo em que fui, foi campeão Brasileiro em 2003 (quando fui a um jogo), mas eu tenho na frente da memória comentários contra o Levir e contra o time do Cruzeiro que, na minha opinião, foram absolutamente injuntos.

    Da mesma forma, eu estou certo que a sua “contagem” é influenciada pelo fato de que você se lembra mais de qualquer ataque ao Atlético-MG e a seus torcedores. Pergunte a qualquer torcedor do América-MG, e ele irá te dizer o mesmo: a imprensa é contra o América-MG!

  • Frederico santos disse:

    O Alisson Sol foi no xis da questão, enquanto a mídia vincular a imagem desse baderneiros com o futebol, essa violencia nunca acabará. Isso só alimenta o ódio entre as torcidas, pois a cada noticiário a gente tem a sansação que a torcida que sofreu uma “baixa” vai querer vingança.

    E os clubes já passaram da hora de acabar com a mamata destes marginais. Quer estampar o escudo do clube, ou o nome, ou a sigla do nome em camisa de T.O.? Pague pra isso! Dê uma porcentagem da venda dos materiais ao clube. Afinal o cara torce para o time ou para a torcida? Seria até uma forma de ajudar nas finanças dos clubes, que como todos sabem estão todos no buraco.

    Os clubes vivem fazendo campanha para que nós torcedores compremos apenas produtos licenciados do clube, que a pirataria prejudica a receita do clube e etc… Comprar um produto com o escudo do meu clube, com o nome do meu clube, mas que meu clube não arrecada nada com isso não seria pirataria também? Não seria apropriado aplicar a lei de direitos autorais nesses caras (lei 9610)?

    O pior é que tem dirigentes desse Brasil a fora quefinaciam ainda esses caras, dando ingressos, passagens e etc., nisso a torcida vira uma espécie de cabo eleitoral dos dirigentes.

  • sergiovisk disse:

    Alisson Sol , 7 de maio de 2012 às 13:59
    Nao disse em nenhum momento que o ministerio publico deve abrir um processo contra “torcedores do cruzeiro e sair investigando até achar um que confesse”. Mesmo porque isso não tem jeito de fazer. Concordo que o foco não deveria ser o time e sim a violência, mas, aparentemente a mídia tem um entendimento dubio em relação a isso.
    O problema é a forma como as coisas ocorrem. Quando o envolvido é supostamente um torcedor do Atletico, a mídia mineira faz QUESTAO de EXALTAR esse fato. Associar a imagem do torcedor DO ATLETICO com violência. A própria cobrança dos meios de comunicaçao por resultados, entrevistas com especialistas e tempo em telejornais é diferenciado quando o assunto envolve o Atletico. Do mesmo modo que os meios de comunicaçao não fazem questao de enfatizar a noticia quando os envolvidos sao cruzeirenses. Conte o tempo de exposição das noticias e me diga. Ninguem aqui é inocente em acreditar que uma torcida é linda bela e fofa, cheia de gente de bem e a outra é a malvada cheia de marginais.
    Há gente ruim e criminosos em todas as torcidas, mas estranhamente só quando envolve o Atlético os jornais ficam de “vigília” e “cobrando resultados das autoridades”. Quando envolve torcedores do cruzeiro, e principalmente a Máfia Azul/Pavilhão Independente os jornais são omissos. Desvinculam o fato do marginal ser torcedor do cruzeiro, e tratam o caso como mais um caso de violência.
    Nem todos os crimes tem briga de torcida como motivação, mas o estranho é associar o time ao criminoso APENAS quando ele torce para um deles.
    Isso ocorre não apenas quando envolve violência, ocorre com tudo que supostamente envolve noticias boas ou ruins dos times. Se há atraso de salario no Atlético abre-se “dossies do galo” e a noticia fica a semana toda no ar, se o atraso é no cruzeiro limita-se a uma notinha sem contestação de um representante do cruzeiro “houve um pequeno atraso, mas em poucos dias será regularizado”. Quando um jogador ou ex-jogador do Atletico que se envolve em problemas o assunto é explorado a exaustão, quando é um do cruzeiro o assunto é nota de rodapé.
    Pouco tempo atrás vocês viram que o Zeze tinha proibido a entrada de jornalistas de um jornal da capital na toca pelo simples fato de não gostar de uma matéria que havia sido feita por este jornal sobre a situação das dividas do cruzeiro. Todo mundo sabe da ligação visceral entre o torcedor Aécio Neves/zeze e o jornal Estado de Minas (aquele jornal que omite quando lhe concem). Ou seja, há sim esse controle intencional da forma como as noticias de um time e outro são passadas pro publico.

  • Calma, gente, sejamos mais racionais… quem somos nós pra prejulgarmos alguém? Todos nós temos nossa história. Um dos males que assola nosso país chama-se IMPUNIDADE, além de falta de mais condições físicas para abrigar àqueles que cometem esses e outros delitos… Onde está o poder público para punir esses criminosos? O que se vê é que surgem várias idéias fantásticas, teses mirabolantes de combater a criminalidade, mas somente em épocas de eleições… quando que o governo vai investir mais na educação e procurar ensinar aos mais humildes o valor do voto? Infelizmente vivemos num país onde o voto é “negociado” por cimento, produtos de limpeza e até por determinados programas sociais (bolsa-família, etc…).

  • lauro disse:

    estes bandidos todos tem de ter o tratamento igual pela justiça e por todos na cadeia independente do time;

    Quanto ao tratamento da mídia para ser igual tem de colocar um atleticano deitado e os cruzeirenses fazendo fila, dando pauladas na cabeça até o cidadão morrer…..

    o que eu quis dizer acima foi que a mídia explora imagens e fotos quando a depoimento não tem como tratar da mesma forma;

    acho que este fato abre outra questão : nossa mídia mineira não esta sensacionalisa ao extremo?

  • Antônio Catão Jr. disse:

    Alisson, para que vejamos a diferença: o caso no link que você enviou chocou a cidade de Los Angeles e serviu para aumentar a segurança no entorno e dentro do Estádio onde ocorreu a agressão. E por aqui? O que ocorre?
    Mídia vendendo jornal, advogados e promotores querendo aparecer, o fato virando lugar comum e tudo se repetindo!
    “Le Brésil n’est pas un pays sérieux” – Charles de Gaulle

  • Antônio Catão Jr. disse:

    Obrigado Alisson.
    Concordo com você em “Gênero, Número e Grau”!

  • claudio pacheco de figueiredo disse:

    seja de que time for ,quase todos eles tem passagem pela policia,deveriam estar todos presos,na cadeia que e lugar de bandido,ate o nosso ex presidente tem fotos com essa turma de DESORGANISADOS VIVA O BRASIL.

  • Marcio Martins disse:

    Pessoal….só pra lembrar a todos. Onde está aquele promotor grisalho que tem a função de ¨enquadrar ¨todo mundo no xadrez mas que quando não está nos Tribunais, está na beira de campos de futebol (onde não deve ficar cartolas) gritando, ofendendo, quase agredindo árbitros que supostamente erram contra o time do qual é um dos presidentes? Onde está este senhor do céu e do trovão costuma nos dar estes exemplos? Não preciso dizer o nome pq acho que já deu p/ saberem quem é….Ele ja manifestou a respeito???

  • Alisson Sol disse:

    Antonio: eu moro no extremo oposto nos EUA, perto de Seattle.

    Eu já expliquei isto aqui mais de uma vez: nos EUA, Inglaterra, ou qualquer país civilizado, as ligas desportivas defendem a imagem dos seus clubes. Não é que tais coisas não ocorrem. Em verdade, recentemente ocorreu o “aniversário” da surra que um torcedor do San Francisco Giants levou no estacionamento do estádio dos Los Angeles Dodgers (vide link). Lembro muito bem disto, pois quando ocorreu a notícia foi destaque nos noticiários esportivos. Mas notou como a notícia foi feita? Não foi noticiado que “os dois suspeitos são torcedores do Dodgers“. Por que? Porque os suspeitos não são apenas “torcedores do Dodgers”. Ser torcedor do Dodgers não é identificação de pessoa. Assim como não é ser judeu, cristão, mulçumano, indiano, asiático, canhoto, pedreiro, alto, baixo, gordo, magro, etc. Não se pode pegar um atributo, que nem se sabe se é verdadeiro, e com isto generalizar uma acusação a todos os que tem tal atributo. Se o jornal coloca, mesmo em um blog, que “torcedores do Dodgers bateram em torcedor do Giants” vai ser processado imediatamente por utilizar o nome do Dodgers fora do contexto esportivo sem autorização, e com objetivo claro de “vender jornal”.

    Por que isto não ocorre no Brasil? Por que digirentes de clubes não são profissionais. Não processam as torcidas organizadas que claramente estão utilizando o nome de clubes para vender seu próprio material. Alguns até dão “apoio” às tais torcidas organizadas. Será em troca de que? Algo bom para o clube não é. Se sou dirigente de qualquer clube de futebol, eu quero a torcida mais diversa possível. Não quero um grupinho de bagunçeiros indo a jogos para fazer de tudo, menos assistir o jogo, atrapalhando meus outros clientes que estão interessados em futebol. Como é que eu iria, se fosse dirigente do Cruzeiro, explicar a meus torcedores que eu não vou jogar no Independência para não dar R$20mil para o Atlético-MG, mas aceito 20 torcidas oganizadas vendendo produtos e arrecadando mais de R$200mil por mês sem que um centavo entre para o clube?

    O tema é longo, mas o importante é evitar sempre as generalizações. Morreu uma pessoa. Não importa se é torcedor do Atlético-MG, não importa o que a pessoa fez ou deixou de fazer antes do crime. Em um estado de direito, o crime tem de ser apurado, os criminosos julgados, e a pena cumprida. Simples…

  • Antônio Catão Jr. disse:

    Alisson Sol, Boa Tarde!
    Pelo que acompanho de seus comentários me parece que está morando nos EEUU na região perto da nossa querida Boston.
    Eu lhe pergunto então: Por que não há, ou pelo menos se ocorrem não ficamos sabendo, crimes violentos, brigas e outros da espécie, de torcedores do Red Sox contra os do Yankees e vice-versa, sendo que a rivalidade entre os dois supera, exponencialmente, a de GALO e Cruzeiro?

  • Wellington Cunha disse:

    Andar pelas ruas de Belo Horizonte com camisa de time virou risco de morte.

  • Luiz Frnando Alves Mayrink disse:

    Por favor Chico, se pider ler, leia, eu ficarei agradecido. Abraço.
    http://semretranca.zip.net/index.html

    – Lavras

  • Luciano Nogueira disse:

    Chico, não tenho condições de julgar, mas parece que o advogado da Galoucura está forçando a barra. A ficha do de cujus coloca sérias dúvidas na versão do advogado.

  • Klang disse:

    Vemos que a proibição da bebida nos estádios não resolve e nem ameniza o problema da violência. Mais uma hipocrisia neste país hipócrita.

  • Paulo disse:

    Concordo com o comentário do Sergiovisk.
    Vários torcedores do Galo foram assassinados, igual ao Luca que estva quieto no ponto de ônibus e os bandidos da máfia azul atiraram no rapaz só porque ele estava com a camisa do galo e até hoje ninguém sabe quem são esses assassinos. Teve um atleticano que foi espancado até amorte no portão 8 do mineirão e também ninguém foi preso.
    A mãe do dudu pitibull tomou socos e chutes de dois bandidos cruzeirenses e também ninguém fez nada. A Imprensa está muda até hoje. E o pior o dudu foi chamado de macaco por esses bandidos e ficou tudo por isso mesmo.
    Se tem algum atleticano envolvido em desordem e crime. a imprensa faz uma força tarefa até achar os caras e forçar a prisão deles.
    Isso não é muito esquisito???

  • cassiano disse:

    O cara não era flor que se cheirasse, mas o vendia o que se cheira…………. Então é menos um neste mundo paralelo do trafico de drogas…..

  • Emilio Figueiredo disse:

    o negócio não é a cor da camisa.. é o ato de um ser humano cometer homício contra o outro!!!

    creio eu que isso não deve acabar por ai… estamos falando de torcidas organizadas… por essas e outras é que cada vez mais se vende mais PPV que ingressos…

  • André Corrêa disse:

    Desculpe aí, Chico, mas eu tô cansado desses bandidos. Desses e de todos os outros.

  • André Corrêa disse:

    Por mim esses membros de organizadas se matariam, um por um, até não sobrar ninguém.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Na verdade pode estar sim ligado à briga de torcidas.
    A não ser que, por enorme coincidência, os rapaz foi alvejado justamente num dia de jogo, justamente quando estava trajado de Galoucura e o oponente que disparou trajado de Pavilhão Independente.
    Independente de ser atleticano ou cruzeirense, isso jamais deveria existir.

    E o pior serão aqueles que comentarão aqui e em outros locais “que pena” e as nossas costas irão comemorar a eliminação de mais um (quem conhece o papo que rola nos antros das organizadas sabe do que estou falando).

  • Alisson Sol disse:

    sergiovisk: O ministério público não pode abrir um “processo contra os torcedores do Cruzeiro”, e sair investigando um a um até achar um que “confesse” um ato ilegal.

    Só mesmo um “Sherlock Holmes” tupiniquim é que pensa nesta hipótese: um torcedor do Cruzeiro que vá matar alguém vai primeiro vestir a camisa do Cruzeiro, ou de uma de suas torcidas organizadas. Já um investigador um pouco mais esperto vai pensar o seguinte. Como é que estas “testemunhas” apontaram tão precisamente a camisa que bandido estava utilizando, mas não pensaram em olhar para a placa da moto?

    O seu raciocínio é o que te causa a sua própria impressão: você está vendo a notícia como sendo a realidade, quanto a realidade é que deve(ria) causar a notícia.

  • Rodrigo disse:

    Boa tarde! Sou torcedor do América e acho que essa morte não tem nada a ver com briga de torcidas. Quem garante que o motivo não foi acerto de contas por causa de drogas? Isso é o que se comenta!!! Sou morado do bairro Santa Tereza e falo uma coisa:o bairro está completamente abandonado, pessoas usam e vendem drogas em qualquer lugar e em qualquer hora do dia. Uma vergonha, ou melhor, um absurdo!!! Onde estão as autoridades, praque serve o 16° Batalhão da PM que fica no bairro? No mais, mais uma morte e mais um criminoso impune. Isso é Brasil!!!

  • Tomás disse:

    O que mais me impressiona na questão da violência no futebol (e no Brasil) é o contraste que há entre as teorias e os aspectos práticos. Discute-se por exemplo o impacto psicológico que seria para os alunos o policiamento nas escolas, enquanto as coitadas das escolas na prática são alvos fáceis dos criminosos, o que para os teóricos não parece comprometer a saúde mental dos alunos. Quem se lembra da violência dos “hooligans” na década de 80? Na Inglaterra, quando as autoridades partiram para cima dos “hooligans “ com medidas práticas, como cadastrá-los, banir os baderneiros dos estádios, julgar, punir, a coisa foi mudando. Agora mesmo, na Copa da África do Sul, torcedores baderneiros cadastrados na Inglaterra foram impedidos de entrar no país. Tem coisa mais teórica do que menor criminoso com mais de dezesseis anos de idade? Na prática, assaltam, violentam, matam. Sejamos práticos! Sr. Estado, Vossa Excelência existe não só para fins tributários, vamos por a mão na massa!

  • sergiovisk disse:

    “O defensor afirma que é necessário tratamento igual para as torcidas, ele alega que os cruzeirenses nesse caso e em outros não foram devidamente tratados como criminosos”

    Venho martelando nessa tecla a algum tempo.

    Creio que os meios de comunicação de minas foram devidamente “condicionados” pelo zeze perrela a só mostrar as mazelas do galo e exaltar os problemas relacionados a estes.

    Crimes de torcedores do galo são mostrados, remostrados, aparecem entrevistas com especialistas de segurança, advogados, promotores, juizes e o escambau.

    Quando a desgraça envolve torcedores do Cruzeiro (como a agressao da mae do jogador do america e/ou esse assassinato) a imprensa finge que não vê, e tenta desconectar a violencia com a imagem do cruzeiro. NO maximo diz que foi briga de torcidas ( pra jogar tudo no mesmo saco).

    Obviamente os criminosos quando torcem para o cruzeiro raramente sao encontrados… estranho nao?