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É preciso cuidar dos arredores do Independência, pois a marginalidade está agindo livremente

Obrigado ao Gustavo, de Belo Horizonte, que enviou o seguinte relato:

“Bom dia Chico,

estou escrevendo para relatar sobre um ocorrido domingo nos arredores do Independência.

Quanto a parte interna do estádio, parabéns aos responsáveis.

Muito organizado, limpo, realmente um show.

Fora dele continuamos com velhos problemas – não há estacionamento e muito menos segurança.

Os ”flanelinhas” continuam tomando conta das ruas e fazendo aquilo que bem querem como se fossem donos. Estacionamos o carro a ”2 quarteirões do estádio”, próximo de tudo e em um lugar movimentado.

Como de costume, os flanelinhas logo nos abordaram…

Logo após o jogo, ao retornar ao veículo tive a desagradável surpresa de encontrar meu carro arrombado.

Chamamos a polícia, identificamos os flanelinhas e adivinha o que foi feito: absolutamente NADA.

A polícia não quis prender ninguém, mesmo com a confissão de que estavam recebendo dinheiro pra tomar conta do nosso carro.

A quadrilha continuou agindo do mesmo jeito e não demonstraram o mínimo de preocupação com a polícia.

Não há estacionamento, não segurança, não há transporte público descente mas há espaço suficiente para esses marginais continuarem agindo.

Os responsáveis sabem dos problemas mas não há o mínimo de boa vontade pra resolver….

Abraços, Gustavo – BH”


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Comentários:
11
  • Discordo de alguns comentários que generalizam toda a corporação: na PM tem cidadãos probos, competentes e preocupados com a sociedade que tanto “malham” suas ações sem conhecimento de causa; sim, segurança pública, de acordo com as constituições federal e estadual, (sic) “… é dever do estado, direito e responsabilidade de todos”: isso engloba nós, os pertencentes às mais variadas camadas sociais… mas é preciso que o comando da PM escute e siga algumas sugestões do cidadão, que muitas das vezes tem idéias justas que poderão colaborar com a segurança como num todo!

  • Frederico Santos disse:

    Enquanto isso, a PM fica na porta do estádio cadastrando radinho, empurrando crianças, mulheres e idosos portão a dentrocomo se fossem bois indo para o abate.

    A minha sorte que eu moro no Santa Efigênia, dá pra ir à pé, o problema é tomar um arrastão durante o trajeto.

  • Luciano disse:

    A polícia e os direitos humanos só irão agir se a população em um ato de revolta der uma surra no lixo humano chamado flanelinha.

  • EDUARDO BH disse:

    A falta de segurança e ações eficazes de combate a violencia são fatos nótorios e amplamente conhecido pela população. Em Minas a situação é ainda pior. A qualidade da PM de Minas ,tão falada até pouco tempo atraz ,não existe mais. É simplesmente a pior . Parece desnorteada e inoperante.Aqui precisa seguir o plano carioca. Não é totalmete eficaz, mas tem apresentado notadamente melhora. Já se pode andar um pouco mais tranquilo no Rio.Muitos bairros cariocas já não tem ocorrencias significativas, porque os bandidos tem medo da repressália.
    Assim a coisa começará a reinverter: – bandido com medo da policia.

  • rafael disse:

    Meu Deus!

    Não da pra ir ao estádio mais de carro? vou ter que ir de taxi? já gasto média de 100R$, vou ter que gastar mais 50?, por isso que a cada dia que passa os estádios estão ficando cada vez mais vazios…. e apolícia faz o que hoje em dia? registra ocorrências? essa até minha vovó faria!, qual o verdadeiro papel da polícia hoje pra sociedade? não podem fazer nada pois recebem processos?, direitos humanos é so pra bandido?, e por falar nisso pena de morte deveria existir, alguns vão dizer que em toda regra tem exceções, mas alguém ja viu bandido em nossas penitênciárias sair regenerado? criar mais cadeias? haja espaço pra tantas!, falta o governo investir na educação e uma mudança radical na cultura do país, é o famoso jeitinho, enquanto não haver uma mudança cultural de que tirar vantagens nas coisas não é legal e não tivermos educação de verdade nas escolas públicas vamos viver assim, cidadãos acuados e sem ter como recorrer, é a impunidade e a lei do mais esperto que impera, lastimável.

  • sergio moreira disse:

    Isto mesmo, falta de segurança
    Chico fui a 4 jogos na Arena do Independencia, e coloquei o carro acima da rua Pouso Alewgre, chego sempre por volta das 14 3o hs,na hora tem de dar 10 reias , os flanelinhas pedem 20 reais.
    A gente dá os 10 reias e quando voltamos depois dos jogos não tem ninguém, carro na rua com os olhos de DEUS para nos ajudar.
    Porque a polícia, fica com centenas deles na avenida Silviano Brandão e nas ruas próximas ao estádioe nas ruas acima niguém,
    Flanelinhas explorando
    é crime,
    favor PM ajudem os torcedores.

  • Alisson Sol disse:

    Felizmente, o Brasil não tem a maior carga tributária do mundo. Nem chega perto, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. A taxa máxima corporativa é 34%, e a individual 27.5%. Até a Argentina tem alíquota para indivíduos de 35%, enquanto países como a Espanha tem alíquota de 52%. E não creio que ninguém aqui ache que a infraestrutura do Brasil é pior do que Angola, onde há uma alíquota de 60%. Devemos reclamar na “medida certa”, pois senão os políticos se atém ao “erro na reclamação”, ao invés de focar em consertar o problema (é como quando se reclama de uma alto salário de vereador, e aí o sujeito ao invés de ter vergonha aponta para o salário do deputado estadual, que aponta para o salário do deputado federal, etc.).

    Concordo também que o país é riquíssimo. Incrível como países como a Inglaterra, que importa batata do Egito, conseguem ao menos “minimizar o roubo” público. Já o Brasil, exportando carne para os Emirados, deixa gente passar fome e criança sem escola (para não falar da qualidade da escola para os que tem escola). Isto é a maior vergonha do país.

  • Braz disse:

    É, já passei por isso também, só que na “noite” de BH. Lá no Mineirão isso e outras coisas eram comuns. Cansei de ver arrastões na saída e a gente mostrava os ladrões pra polícia e eles “fingiam” que corriam atrás deles. Era patético! Por essas e outras não vou ao estádio tem uns 7 anos.

  • Johnny disse:

    O Brasil não chega a ser uma democracia. Um país que possui a maior carga tributária do mundo, e não consegue oferecer saúde, educação e segurança ao seu povo, de democrático não tem nada.

    A crise moral, a falta de cidadania, do sujeito que depreda um banco de praça, a um político que rouba, é mal maior que assola esse país. Um país que é riquíssimo, mas que não distribui essa riqueza de forma humana.

  • Renato disse:

    Galera, o que o Gustavo descreve mostra o Brasil em poucas palavras. Pagamos impostos absurdos para termos segurança, mas o que ocorre na pratica e muito diferente. A Policia quando nao e corrupta, a desmotivacao e a decepção estão vivas como nunca na mente dos policiais. Muita das vezes começam a fazer seu trabalho bem feito, mas logo desanimam pelas atitudes podres dos poderes legislativos e judiciários. Os primeiros nao estão nem aí para os nossos reais problemas e os segundos deixam tudo funcionar como se vivêssemos no paraíso. No caso especifico do Gustavo, se os policias militares prendessem o flanelinha na delegacia rolaria propina ou a justiça nao permitiria que ele ficasse preso um dia ao menos. Vivemos numa Selva !!!

  • Alisson Sol disse:

    O Gustavo “estragou meu dia” ao lembrar-me de duas coisas que eu sempre tento esquecer em relação ao Brasil: a “esperteza” de algumas pessoas para explorar o vácuo da ação do estado, e a inoperância daqueles que deviam proteger a população destas ações.

    Já vi camelô, pedinte, e outras coisas em vários países. Mas nunca vi o tal “flanelinha” fora do Brasil. Pior: já vi “flanelinha” dentro do estacionamento do Mineirão, numa situação literalmente surreal: tendo já pago para entrar no estacionamento, eu estava sendo “convidado” a pagar novamente para evitar danos ao carro. O pior é chamar a polícia e escutar comentários como “Mas você deu mole parando aí…“.

    Depois perguntam porque o público desiste depois de algum tempo e fica no “regimo semi-aberto” preso em casa… Fica a solidariedade ao Gustavo por reportar o evento: se todo mundo reportar, acabam tendo de escutar, principalmente em ano eleitoral.