Portugal e República Tcheca devem fazer uma ótima abertura das quartas de final hoje. Como ontem a bola não rolou na Polônia e na Ucrânia lideranças políticas e cartolas da UEFA foram o principal assunto na mídia européia no que se refere à disputa. A chefe de governo da Alemanha, Ângela Merkel aceitou convite do colega polonês, Donald Tusk, e irá ao estádio de Gdansk, assistir Alemanha x Grécia, amanhã, pelas quartas de final. Ela já tinha aparecido na cidade para dar apoio moral ao técnico Joachim Low, dia 6, na fase de preparação.
Por outro lado, o governo britânico informou oficialmente que nenhum membro do governo irá a Kiev, domingo, ver a Inglaterra contra a Itália, em represália ao possível desrespeito aos direitos humanos na Ucrânia, praticado pelo atual governo.
O chefe da arbitragem da UEFA é ex-apitador italiano, Pierluigi Colina, aliás, muito bom de serviço com apito. Ele passou o dia justificando o erro do húngaro Victor Kassai, que anulou gol legítimo da Ucrânia contra a Inglaterra. Usou a máxima de sempre: “Errou sim; mas é um ser humano, passível de erros”. É mais pressão para que a FIFA autorize o uso da tecnologia para diminuir situações como essas.
Brasil
Por falar em política, finalmente o Brasil apareceu na mídia por aqui, durante a Eurocopa: os protestos dos grupos de defesa do ambiente durante a conferência Rio + 20.
Já o governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte mandaram representantes para ver de perto, durante cinco dias, a estrutura da Eurocopa. Vinícius Lott representa a Secopa, e Flávia Rohlfs, coordenadora do Comitê Executivo Municipal da Copa, pela PBH.
Acerto
Importante a presença de representantes oficiais mineiros, principalmente para que observem o que se refere aos nossos preparativos para as “Fan-Fest”, uma atração tão importante quanto os próprios jogos da Copa do Mundo. Milhares de pessoas viajam para curtir estes espaços e “se der” vão a pelo menos um jogo no estádio. Trata-se de uma mega estrutura, que envolve inclusive mudanças na legislação das cidades que promovem.
Impecáveis
Todas as “Fan-zone” montadas aqui, estão excelentes e mexem com o dia a dia da população de todas as cidades que as executam.
Em Kiev, é na principal avenida do centro da cidade. Faz lembrar a Avenida Afonso Pena. Pensem na nossa principal artéria, fechada da rodoviária até a Praça ABC, por exemplo.
Nos dias de jogos, várias ruas paralelas e perpendiculares são fechadas também. E “deixem a abóbora alastrar”, como diria o saudoso Alair Rodrigues.
Péssimos
Caso andem de táxi na Ucrânia os representantes oficiais mineiros vão ficar horrorizados com a experiência: motoristas de chinelo, cintos de segurança que não funcionam, taxímetros adulterados e muita picaretagem da maioria absoluta dos casos. Além do mais esses “profissionais” só falam o idioma deles e não fazem a menor questão de buscar ajuda, pois faz parte da tática de trapacear e extorquir os clientes. Dizem por aqui, que pior, só na Rússia, onde verdadeiras máfias tomam conta do setor, em sintonia bandida com a polícia.
Atração à parte
As cidades sedes da Copa podem ter vários espaços desses durante a competição, e espalhados por outras, mesmo que não sejam sedes também.
A idéia é promover a “integração dos povos”, e obviamente gerar negócios exclusivos para os patrocinadores da FIFA. No caso atual, da UEFA.
» Comentar