Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Presidente usa Flamengo para fazer política e empregar parentes

Por essas e tantas outras é que o clube de maior torcida do país se complica mais a cada ano.

Usado politicamente, particularmente e dominado por esse tipo de gente, que simplesmente pôs para correr, um Zico, por exemplo.

A chefe é candidata a reeleição para vereadora no Rio. 

Do jeito que funcionam as coisas no Brasil, vai ser reeleita com um caminhão de votos rubro negros.

Reportagem de O Globo:

* “Patrícia Amorim nomeou parentes na Câmara dos Vereadores”

Vinte e cinco funcionários que passaram por seu gabinete têm ligação com o Flamengo

RIO – Apesar do discurso da modernidade, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, repete velhas práticas da política ao nomear em seu gabinete na Câmara de Vereadores, entre 2003 e 2007, aliados e parentes que hoje fazem parte da diretoria e de Conselhos do Flamengo. Reportagem veiculada pela “ESPN Brasil”, de Gabriela Moreira e Lúcio de Castro, revelou a lista de 25 funcionários que passaram pelo gabinete, entre os quais estão seu marido Fernando Shiman, a mãe, Tânia, a irmã Paula e Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, ex-chefe de torcida organizada e atual presidente do Conselho Fiscal rubro-negro.

Com salário de R$ 4,6 mil, Leonardo foi admitido em maio de 2004 e exonerado no mesmo dia em que foi renomeado, em primeiro de janeiro de 2005. Ao deixar o gabinete em 2007, deu lugar a Nelson Santos de Souza, seu sócio na Leson Auditoria e Contabilidade. Desde 2001 Nelson teve duas passagens pelo gabinte no qual está lotado até hoje. Para negar o conflito de interesses, Leonardo Ribeiro alegou que fez ressalvas à aprovação das contas do primeiro ano da atual gestão rubro-negra. Em seu terceiro mandato como vereadora, Patrícia assumiu a presidência do Flamengo em 2010.

Numa época em que a nomeação de parentes ainda era permitida, Patricia fez da política uma atividade em família. Seu marido e sua irmã foram nomeados em janeiro de 2001 com salários de R$ 8,3 mil. Fernando foi exonerado quatro meses depois para assumir cargo na Prefeitura. Voltou à Câmara em abril de 2004, onde ficou até agosto de 2005 quando tornou-se subsecretário de Esportes do estado do Rio. Paula foi exonerada em janeiro de 2003; passou por gabinetes de outros vereadores e deixou a Câmara em julho de 2007. A mãe Tânia, cujos vencimentos não foram divulgados, foi nomeada em abril de 2002 e saiu nove meses depois, quando ainda passou pelos gabinetes de Romualdo Boaventura, Professor Gaspar e Wagner Siqueira. À “ESPN,” Patrícia disse:

— Eu não preciso abrir mão do trabalho de uma pessoa bacana porque o sócio, o amigo, o pai ou a mãe ou quem quer que seja, se relacione com ele, resolve tomar uma outra linha. O Léo tomou uma linha política, assumiu os riscos dele. Eu fui candidata e ele foi contra. Eu não tenho nenhum desconforto em falar sobre isso

As outras 20 pessoas ligadas ao Flamengo que foram nomeadas por Patrícia na Câmara ou na Secretaria de Assuntos Estratégicos da prefeitura: Cristina Callou, Renata Callou, Jorge Roberto Teixeira Braga, Deborah Frochtengarten, Arnaldo Szpiro, Eduardo Moraes, Neide Nunes Pacheco de Mello, Valeria Guedes Veneu, Edson Terra Cunha Júnior, Cinthia Griner, Felipe Guedes Gullo, Carlos Eduardo Nunes Pacheco de Mello, Marcia Veronica Apolonio de Mattos, Bruno Mantuano Caravelllo, Bernardo Monteiro de Souza, Cristina da Silveira Lobo, Izamilton Mota Gois, Jorge Bichara, Silene Castello Branco e Márcio de Menezes Duba.

* http://oglobo.globo.com/esportes/patricia-amorim-nomeou-parentes-na-camara-dos-vereadores-5998910


» Comentar

Comentários:
5