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Dança de treinadores no Brasileiro deste ano é menor do que em 2011

Interessante avaliação do Fernando Rocha sobre a dança de técnicos no Campeonato Brasileiro, este ano menor que no ano passado.

Em sua coluna de hoje no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Nada a comemorar”

Na semana passada o Coritiba demitiu o técnico Marcelo Oliveira, que lá estava no comando há exatos um ano e nove meses, com aproveitamento de 63 por cento, ou seja, não se pode dizer de maneira alguma que ele vinha fazendo um mau trabalho.

Estou abordando este assunto, embora recorrente nesta coluna, pois acabo de assistir na ESPN/Brasil, um comentário do jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, dando conta de que desde a era dos pontos corridos iniciada em 2003, esta é a temporada onde os clubes da Série A trocaram menos os seus treinadores, tendo sido neste caso do Marcelo a11ª troca, enquanto no mesmo período ano passado, já tinham feito o dobro de substituições nos comandos das equipes.

A verdade é que não vejo motivos para comemorar esta queda do número de trocas de treinadores, que para mim soa como uma boa coincidência e nada mais, pois a meu juízo, a mentalidade, a cultura do nosso futebol continua a mesma, onde ao primeiro sinal de turbulência por maus resultados, demite-se o técnico ao invés de procurar as verdadeiras causas, que normalmente começam pelo planejamento inadequado, resultando em escolhas erradas ou equivocadas na hora de contratar os jogadores. 

Um dos maiores males do futebol brasileiro, sem dúvida, continua sendo a precipitação, o imediatismo. E olhem que o Coritiba não tem o mesmo status de um  Corínthians, Flamengo, Galo , Cruzeiro, Grêmio e Vasco da Gama, – que ontem tomou um “sapeca-iá-iá” de 4 a 0 do Bahia, em pleno São Januário e à esta hora, já pode ter mandado ao olho da rua o técnico Cristovão Borges.

Infelizmente, técnico não entra no campo, até porque o Marcelo Oliveira, e o Cristovão, jogaram muito mais do que os cabeças de bagre dos times por onde andam, mas logo estarão empregados novamente, pois esta é acultura do nosso futebol. E vida que segue.

Pois     então, dentro dessa lógica de que trocando o técnico todos os problemas do     time serão resolvidos, o Coritiba fez o seu primeiro jogo sem o Marcelo     Oliveira e obteve uma vitória expressiva de 3 a 0 sobre o Flamengo, que,     ao contrário, trocou Joel Santana por Dorival Junior há algumas semanas     atrás e teve apenas um bilhareco no     começo, pois agora após sofrer sucessivas     derrotas, sofre com a ameaça de rebaixamento. O problema do Flamengo é a sua péssima administração e o elenco fraco, um time que parece sem rumo,     onde os jovens correm muito sem objetividade e falta, dentro de campo, alguém     experiente para lhes mostrar o caminho. Há não ser, claro, que o velho     imperador Adriano, tenha sido     contratado com este objetivo, digamos ass


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