O Flamengo lançou promoção para lotar o Engenhão contra o Atlético dia 26: ingresso a R$ 5,00.
Para ser campeão, isso não pode significar problema para nenhum pretendente.
No caso do Galo, é jogo para Vitor fechar o gol mais uma vez; Marcos Rocha mostrar no Rio que a convocação para a seleção foi justa; Réver e Leonardo Silva justificarem o apelido bobo de “torres gêmeas”, dado por alguns companheiros da imprensa; Junior César, mostrar que acertou ao trocar o Urubu pelo Galo; Pierre e Leandro Donizete manterem a pegada; Bernard também mostrar que mereceu a convocação pelo Mano; Jô dar o ar da graça novamente; coadjuvantes importantes como Danilinho e Berola surpreenderem como fazem periodicamente, e Ronaldinho Gaúcho fazer a diferença, de novo.
Ou seja: é jogar o que não foi jogado contra o Náutico.
Manter-se na prateleira de cima dá retorno a todo o mundo alvinegro, conforme mostra essa notícia do Superesportes sobre a venda de pay per view:
“Atlético é o quarto no ranking do pay per view e já faturou R$ 22 milhões em 2012”
Thiago de Castro – Superesportes
O Atlético é o quarto clube do Brasil que mais vende pacotes do Campeonato Brasileiro de pay per view em 2012. Corinthians, Flamengo e São Paulo são os que ficam na frente do Galo no ranking.
Até o momento, a venda de pay per view já garantiu R$ 22 milhões para os cofres alvinegros por conta do campeonato deste ano. O valor ainda pode ser aumentado até o fim do Nacional.
O valor é fechado ao final do campeonato e pago em 2013 pela emissora detentora dos direitos de transmissão.
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Parece que entrou em ação a operação “Cachimbo da Paz” no Cruzeiro, para sossegar a língua nervosa do Celso Roth que estava em rota de colisão com o presidente Gilvan de Pinho Tavares por causa da qualidade dos jogadores que ele tem para escalar.
Meio emburrado, o treinador disse na coletiva de ontem que ele a diretoria defendem as mesmas ideias, mas deixando claro que a torcida tem que se preocupar sim com o relacionamento entre as partes. Deixou dúvidas no ar, mas engoliu a seco uma possível recomendação que deve ter recebido para baixar o tom das suas falas.
Menos mal porque Cruzeiro e seu treinador estavam começando a seguir a mesma linha errada do Palmeiras com Felipão, que deu no que deu.
E o Celso sabe, que está na marca do pênalti, há alguns jogos, por isso, baixou o tom. Deve estar guardando um “desabafo” para quando a hora chegar.
No frigir dos ovos, os dois lados estão certos, devido às circunstâncias vividas pela Raposa, nessa época de cofres vazios.
Só deu para contratar jogadores “disponíveis” no mercado, mas todos têm um custo, mesmo sem vínculos com outros clubes.
Por exemplo, o Tinga. Dr. Gilvan precisava contratá-lo na época, porque além de bom jogador, é um nome do futebol brasileiro.
Mas Tinga, com 34 anos, só aceitava vir para Belo Horizonte se o contrato fosse de três anos. Sabe como é, né?
Em fim de carreira é preciso garantir o “pé de meia” e capta-se de onde surgir, da melhor forma possível.
Sempre tem um desesperado querendo!
O Cruzeiro queria o contrato de um ano, mas o procurador do jogador bateu pé: “há outros interessados, e ele só sai de Porto Alegre por três anos”.
Fazer o quê? Negócio fechado.
Mas, com 34 anos, as contusões de qualquer jogador são mais freqüentes e a recuperação mais demorada.
E o treinador, com outros jogadores com problemas desses, mais suspensões, nível técnico fraco de outros e em um campeonato duro como esse, só pode ficar irritado mesmo quando as cobranças por resultados vêm.
Dizia Marcelo Guzella, saudoso comandante do futebol do Atlético em três épocas distintas: “em casa onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão”.
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Hoje tem amistoso da seleção brasileira. Não me interesso por jogos amistosos, mas quando se trata de Brasil x Argentina, vale uma olhada; ainda que seja com “visão dinâmica”, como diria o mestre Kafunga.
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Conversei ontem com o Fernando Rocha, grande jornalista do Vale do Aço. Ele disse que apesar da péssima campanha, o Ipatinga tem um jogador que se destaca, que merece ser melhor observado pelos três da capital, pois há paulistas e cariocas rondando: o goleiro Elton Leite.
Tem “pedigree”, pois é filho do João Leite, um dos grandes nomes da posição que o nosso futebol já teve.
Disse mais o Fernando:
“__ O Elton tem uma virtude especial onde o pai era deficiente: nas saídas do gol.”
Com quase dois metros de altura, Elton jogou no junior do Grêmio, e é acompanhado de perto pelo pai em quase todos os jogos em Ipatinga.
A mãe dele, Eliana Aleixo, foi uma das grandes jogadoras de vôlei do Minas Tênis Clube e seleção brasileira.
O nome Elton é uma homenagem do João e da Eliana, ao tio “Eltinho” (irmão da Eliana), que foi um ótimo goleiro de futsal do Olímpico e seleção mineira.
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Que jogo feio esse do América contra o Bragantino. Duas equipes ruins, tentando ganhar na marra.
O Bragantino levou a melhor porque tinha mais fôlego, correu mais o jogo todo, pois tem um time cuja média de idade é inferior.
Lamentável ver o América com tantos veteranos em campo ao mesmo tempo, com tanta expectativa positiva que gerou ano passado e no início deste ano, com seu time de juniores, campeão brasileiro e ótima campanha na Copa SP.
… hoje no Super Notícia.
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