Na festa de premiação da CBF aos melhores do Brasileiro, no espaço HSBC Brasil, ontem, foi deprimente ver o presidente da entidade, José Maria Marin, desempenhando o papel de Silvio Santos depois da enchente, “animando” o auditório. Uma das cenas mais ridículas que já vi no futebol, numa politicagem inaceitável, dessas que todos imaginávamos que pertencesse a um passado ruim do Brasil.
O auge da palhaçada foi quando Marín quis fazer um desagravo ao seu vice e padrinho político, Marco Polo Del Nero, preso semana passada pela Polícia Federal, inclusive com os computadores pessoais apreendidos. Na maior cara de pau o presidente da CBF pegou uma camisa retro da seleção brasileira, do título mundial de 1958 e gritava ao microfone:
__Que número ele merece? Que número ele merece?.
Como a platéia, composta de jogadores profissionais, dirigentes de clubes e imprensa, não entrou no jogo, um pau mandado qualquer, devidamente preparado para a situação, gritou:
__É a dez!!!
O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, não foi e nem mandou representante. Também não deve ter visto pela televisão. Não perdeu nada.
Em votação popular Fred foi eleito o Craque do Ano, e por incrível que pareça, apesar do ano tumultuado e muita porrada da imprensa do Rio por causa da briga com o Flamengo, Ronaldinho Gaúcho eleito o Craque da Galera.
Atlético e Fluminense dividiram a seleção e Bernard, ganhou o troféu de Revelação.
O time premiado: Diego Cavalieri; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Carlinhos; Paulinho, Jean, Lucas e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Fred.
Técnico: Abel Braga.
O árbitro premiado foi Wilton Pereira Sampaio-GO e os auxiliares: Altemir Hausmann e Cleber Lúcio Gil.
Também foram premiados os times campeões das divisões inferiores do Brasileirão: Goiás (Série B), Oeste (Série C) e Sampaio Corrêa (Série D).
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