Alisson Sol disse:

Luiz Claudio de Assis: estamos de pleno acordo com o fato de que o dinheiro usado no futebol deveria ser utilizado nas necessidade básicas.

Desculpe pela necessidade da replica, mas é que é difícil adicionar todo o contexto a todos os comentários. Assuma sempre a “boa intenção”.

Eu só não concordo é com o tal “direito à diversão”. Acho que isto é algo que vem naturalmente da educação, da saúde e da segurança. Não adianta por o preço do ingresso a R$1,00 mas continuar ninguém podendo levar a família a jogos, porque você não sabe se vai ser roubado, não quer sua família presenciando falta de educação das pessoas na torcida (e de jogadores no campo), e não sabe se vai poder contar com boa assistência médica caso ocorra algum acidente. Acho que é isto o que deixa o torcedor em casa, mais do que a diferença do ingresso em R$5,00, R$25,00 ou R$50,00 (até porque, entre transporte, alimentação e outras coisas, nunca se gasta apenas R$5,00 com uma partida de futebol).

Sou um eterno otimista, e acho que a situação vai mudar para melhor. Quem não acredita nisto, acaba desgostoso da vida, e morre mentalmente antes de faze-lo fisicamente! O Brasil tem muitas coisas boas, e ontem mesmo eu literalmente “quebrei o gelo” em uma reunião com um pesquisador Turco, falando sobre a ida do Alex para o Fenerbahçe, e reconhecendo que, na Copa de 2002, foi meio vergonhoso o teatro do Rivaldo. É continuar sendo positive, e dias melhores virão.

Alisson Sol disse:

Luiz Claudio de Assis,

O “povão” é um termo muito abstrato em que a pessoa se inclui toda vez que quer obter “direitos”, mas do qual se distancia toda vez que vem os “deveres”.

O “cidadão” tem direitos que certamente devem ser providos pelo estado, pois ele não pode fazer isto individualmente:
– Educação;
– Segurança;
– Saúde.

Agora, o cidadão tem o dever de investigar o candidato em que vota. O cidadão tem o dever de estudar. O cidadão tem o dever de pensar antes de ter filhos, fazer contas, comprar carro, casa, etc. Mas, no Brasil, estão transformando deveres em direitos. A pessoa passa a ter “direito de ter onde morar”, direito de comprar, etc. E agora, no futebol, direito a assistir jogos por preço que possam pagar. Que é isto? Futebol é supérfluo.

Só no Brasil é que se faz um “Engenhão”, e uma década depois ainda não há um sistema de acesso. Em Belo Horizonte, reelegeram o prefeito, que tem um filho que “trabalhava de graça” em comitês. Alguém realmente acredita nisto? (link). E fica muita gente falando que o “povão” paga isto e aquilo, e você vai ver e a pessoa pagou literalmente zero de imposto de renda a vida inteira, honestamente ou, em muitos caso, desonestamente.

O que estou cobrando é apenas que o futebol, assim como a padaria da esquina, o bar da rua ou a empresa em que você trabalha, pague os mesmos impostos que todo mundo, e cobre de sua audiência o preço de mercado. Se vai ser R$5,00 e com isto obter lucro, ótimo! Agora se vai ser R$5,00 só porque é preciso dar alegria para o “povão”, eu sou contra. Isto não é elitismo. Elitismo seria deixar as mesmas pessoas tendo o direito de assistir aos jogos apesar de isto dar prejuízo ao time, enquanto outras querem pagar mais pelo “serviço” e não tem como. É isto que se fez em toda a História do Brasil, e que faz com que você, ao investigar, ache bilionários filhos de ex-ministros, politicos filhos de presidente de clube de futebol, etc. Isto é que é elistimo: beneficiar a pessoa não porque ela trabalhou mais, e simplesmente pela família na qual nasceu.

EMILIO FIGUEIREDO disse:

Que classifique em primeiro… por que o ingresso já está comprado!!! né possível…

Marcão de Varginha disse:

Para àqueles (as) que não leram essas minhas palavras que foram publicadas neste blog em Junho p.p. posto novamente:

– Particularmente sou contra a Copa do Mundo e Olimpíadas em nosso país, pois, ainda não estamos devidamente preparados para receber eventos dessas envergaduras, infelizmente… em todo Brasil há famílias procurando sobreviver com menos de um salário mínimo (que já é irrisório!), moradias sem esgoto e sem tratamento de água, crianças sem escola, pacientes abandonados à sorte nas filas de hospitais, nossa segurança está ameaçada, pessoas de bem estão trancafiadas em suas casas à espera da tão sonhada solução e à mercê dos bandidos que estão soltos, nossa justiça é literalmente “lenta”, a maioria de nossas leis são socialmente impraticáveis (vide o famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente, que está servindo prá criar “monstros” irresponsáveis e intocáveis), as drogas estão praticamente fora do controle, a impunidade está reinando, a corrupção ainda é avassaladora (e na maioria das vezes, impune!), e outras necessidades que necessitam de prioridades por parte de nossas ditas “autoridades”. Já repararam que vivemos numa hipocrisia chamada Brasil? Parafraseando um conhecido jornalista: “Isto é uma vergonha!”.

Dudu GALOMAIO BH disse:

Fala Chico, beleza?
Muito bacana a reportagem com o craque Manoel Tobias sobre a festa de futsal que ocorrerá no Mineirinho.
Ele fala emocionado sobre a torcida do Galo e o time alvinegro que é considerado o melhor time de futsal de todos os tempos.

http://www.lancenet.com.br/minuto/Destaque-Manoel-Tobias-emociono-Atletico-MG_0_825517538.html

Luiz Claudio de Assis disse:

É Alisson,

Realmente o “povão” só é lembrado nas eleições. Aí ele não desqualificado.

Depois, o governo gasta nosso dinheiro para poucos como voce poderem se divertir.

Os abastados e sortudos, tem planos de saude e não precisam de utilizar os “excelentes” pontos de atendimentos médicos do SUS. Também, não precisam utilizar o modernissimo sistema de tranporte urbano que possuimos, mas, voces tem que se deliciar com a forte proteção que o estado nos dá em segurança.

Talvez voce viva em outro pais, pois, dizer que os que não se qualificaram não tem o que reclamar, é desconhecer todos os motivos desta tragedia.

E não me venha com exemplos meramente pontuais.

O povão é quem paga a conta desta besteira de um pais sem nada bancar Copas e olimpiadas.

O futebol sempre foi do povão, com sua ausencia, a tendencia é acabar (ou melhor nosso futebol já acabou a muito tempo).

Rodrigo AR disse:

Tem o que merece. Não quer se desgastar por 2014. Patético e vergonhoso.

Anderson Palestra disse:

A questão de sempre deixar para lá é histórica.
Ontem estava lendo a Veja BH, que tem o Marcio Lacerda na capa, e, salvo engano, na última página há uma reportagem que fala isso. O enfoque da matéria é em relação ao preço que se paga pelos carros, mas serve como paradigma para o presente caso. A matéria diz respeito a diferença em uma conta de restaurante, na qual o mineiro não reclama, mas sai do lugar praguejando.

Eu, particularmente, não estou nem aí para copa de confederações ou copa do mundo, mas gostaria de ir a pelo menos um jogo no mundial e de uma seleção conhecida. Ver Trinidad e Tobago X Marrocos não está na minha agenda, nem de graça, ou seja, acho que vai ter lugar sobrando no mineirão nas copas das confederações.

Alisson Sol disse:

Irônico ver que as pessoas não reclamam das obras de mobilidade urbana e da inversão da participação pública x iniciativa privada. Já li até sobre gente reclamando do jogo Japão x México, uma das maiores oportunidades de promover a cidade com dois países tendo público com grande poder econômico e interesse em futebol.

Reclamar de preço de ingresso é o máximo: continua no Brasil a expectativa de que o governo tem de subsidiar a diversão de quem não se qualificou, não conseguiu bom emprego, e acha que tem o “direito” de ver jogos de futebol ao vivo em um estádio que custou R$1 bilhão de reais para ser reformado. É a estranha Filosofia que fazia com que um colega de Universidade afirmasse o tempo todo que “a Universidade é de todos nós”. Sua Filosofia era aplicada principalmente ao seu “direito” de estacionar dentro da UFMG para assistir jogos no Mineirão, fora de qualquer horário de aulas. Haja deveres para alguém para dar tanto direito a outros…

EVERTON E PRI CARVALHO disse:

To nem ai pra CBF eu quero é Galo x Cruzeiro… isso sim q é jogo…deixa a CBf e o escambau ganhar dinheiro e pronto….

Renato Silva disse:

Minas Gerais é muito fraca politicamente. Falam muito da Inconfidência Mineira e outros movimentos, mas a verdade é que Minas Gerais não representa nada e o mineiro é muito fraco.

Não comprar briga para não ser prejudicado. Que tipo de prejuízo podem nos impor CBF, Fifa, etc? Aliás, que outro tipo de prejuízo, né?! Porque Copa do Mundo não vão colocar NUNCA abertura ou final aqui; não vamos ver jogos do Brasil também (“se” passar e em primeiro… aí não conta); Copa das Confederações não colocaram nenhum jogo importante; campeonatos nacionais eles já não nos deixam ganhar mesmo.