Falar que Ronaldinho Gaúcho faz falta demais é chover no molhado, não é!?
Mas esta vitória do Galo em Patos de Minas mostrou realidades interessantes.
A começar pela boa partida do Guilherme, que entrou no lugar do Luan no segundo tempo. Fez 1 a 0 e depois iniciou a jogada que originou o 2 a 1, feito pelo Bernard.
Valeu também para o Cuca colocar em campo o Morais, que entrou no lugar do Leandro Donizete e o lateral Michel, que entrou na vaga do Carlos César.
Jogaram pouco tempo, não o suficiente para merecerem uma avaliação crítica.
Para quem reclama do Marcos Rocha este jogo do Atlético contra o Nacional itinerante serviu para mostrar que ele faz falta ao time. Carlos César não conseguiu render mais que o titular e fez o Galo abusar da insistência no jogo pela esquerda. Além do Bernard, Luan também não saía de lá.
Outra lição que fica é que Réver não é o “Beckembauer” que muitos companheiros da imprensa querem passar, principalmente depois dos três gols que marcou no jogo passado.
Falhou no gol do empate do Nacional. Foi batido com facilidade pelo Marcinho, que chegou na cara do Victor e conseguiu o rebote para que Kaleb marcasse.
O gol do Alecsandro foi o mais bonito: passe sensacional do Morais (que pensei que tivesse sido do Pierre) pro Bernard, que entortou o seu marcador dentro da área e serviu ao artilheiro.
Richarlyson voltou a mostrar aquele afobamento que quase o tirou do grupo. Correria desenfreada improdutiva e alguns passes errados que poderiam comprometer.
Sem Ronaldinho em campo, Bernard chamou o jogo para ele. Foto do Superesportes
O Nacional com um jogador a menos desde os primeiros minutos, em função da expulsão do Kanu, que deu uma entrada criminosa no Bernard, foi um time guerreiro. O placar de 3 a 1 foi mais dilatado do que a realidade apresentada pelo time comandado pelo técnico Alexandre Grasseli.
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