A seleção brasileira de Felipão continua devendo. Derrota para a Inglaterra na estreia, 2 x 1; empate com a Itália 2 x 2, e novo empate, hoje com a Rússia 1 x 1.
Tomou um sufoco danado dos russos no primeiro tempo, melhorou um pouco no segundo, principalmente depois que o treinador pôs o atacante Hulk em campo.
As firulas do Neymar, Marcelo e outros jogadores continuam arrancando aplausos, mas não resultam em gols nem em companheiros na cara do goleiro adversário, infrutíferas para o time.
Fred continua se garantindo na seleção que vai disputar a Copa das Confederações, com o terceiro gol nos três jogos da nova “Era Felipão”. Hoje, impediu a derrota aos 44 do segundo tempo.
Interessante no início do jogo foi ver o Galvão Bueno, quase que se desculpando com o goleiro Júlio César, por dizer, claro que sem querer, que ele “bateu roupa” em um chutaço de um russo de fora da área.
Arrumou mil explicações para a bola ter o “efeito” que impediu que ele pegasse firme.
A seleção não está muito diferente dos tempos do Mano Menezes no comando. Mas pelo menos tem um fator positivo fundamental agora: só está enfrentando adversários da prateleira de cima, o que permite ao treinador avaliar melhor o trabalho e os convocados.
Importante lembrar que as futuras concorrentes na Copa estão se preparando melhor, já que disputam as eliminatórias.
E algumas poderosas passando sérias dificuldades, como Espanha e Portugal, por exemplo, que correm o risco de ir parar na repescagem.
Na América do Sul, vi Argentina 3 x 0 Venezuela, sexta-feira em Buenos Aires.
Impressionante como os venezuelanos bateram, principalmente no Messi e no Montillo (que aliás, fez o melhor jogo dele na seleção argentina até hoje).
E o árbitro peruano Vitor Camillo deixou o pau comer solto, no revezamento de porradas que a turma da Venezuela despachava. Dois se destacaram pela violência impune: Gonzalez e Rincón. O primeiro chegou a dar um soco no Messi, que arrancou sangue. E o baixinho impassível, sem apelar, sem reclamar nem gesticular. Se levantava, pedia a bola, armava, defendia e jogava pro time.
Impressionante o comportamento do craque do Barcelona!
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