Sob pena de se perder detalhes importantes de todos em campo; jogadores, treinadores e arbitragem.
O São Paulo entrou disposto a matar logo o Galo, num ritmo impressionante, explorando o que poderia ser o ponto fraco da defesa alvinegra: lentidão do Gilberto Silva, aliada ao desentrosamento com o Réver.
Ney Franco apostou certo e a sua estratégia começou dando resultado, já que aos 8 minutos Jadson abriu o placar depois de uma tabela em alta velocidade no miolo da área.
O Atlético não conseguia sair para o ataque e o São Paulo dominava amplamente.
Aí o “Sobrenatural de Almeida” (salve Nélson Rodrigues), entrou em ação: Aloísio, o grande velocista e habilidoso atacante são-paulino teve um estiramento e teve que sair. Entrou em seu lugar o jovem Ademilson, que nervoso, perdeu três chances claras de gol, na cara do Victor.
O Galo cresceu um pouco, Ronaldinho começou voltar, pedir a bola e coordenar a reação.
O tricolor não conseguiu manter o ritmo dos primeiros 25 minutos e a partir dos 30 o Atlético começou a jogar como na primeira fase da Libertadores, em velocidade e movimentação constante dos atacantes.
Bernard era caçado e os jogadores do São Paulo que se revezavam nas faltas nele, visavam o seu ombro machucado.
Até que, aos 34 minutos, o veterano zagueiro Lúcio, possivelmente cansado, exagerou na porrada no Bernard e foi expulso.
Aí ficou do jeito que o Cuca gosta e o Galo partiu pra cima com tudo. Aos 41, Bernard, de perna direita bateu corner, pela direita, na cabeça do Ronaldinho e acertou o canto oposto do Rogério Ceni, que só fez golpe de vista, empatando o jogo.
O segundo tempo foi totalmente diferente, já que foi o Atlético quem ditou o ritmo. O São Paulo não tinha mais o mesmo fôlego e demonstrou ter sentido o empate e a expulsão do Lúcio.
Aos 14 Tardelli virou o jogo depois de jogada iniciada pelo Bernard na esquerda, toque pro Marcos Rocha que encontrou o artilheiro em ótima posição para marcar.
Aos 47 Ronaldinho deu uma arrancada que fez lembrar os seus melhores momentos de Barcelona e pôs o Luan na cara do gol. Ele cruzou para o Rosinei, que não conseguiu chegar na bola.
Arbitragem muito boa do paraguaio Antônio Arias, auxiliado pelos compatriotas Carlos Cáceres e Darío Gaona.
Diferentemente de apitadores brasileiros, em lances de dúvida ele não apitava todas a favor dos paulistas.
Foto do Superesportes
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