O pedido de afastamento do Dr. Paulo Schettino da presidência da FMF começou em 2008, quando o então presidente da Liga de Ipatinga, advogado Silvestre Antônio Ferreira se candidatou à presidência pela oposição.
Dr. Silvestre Antônio Ferreira, residiu a Liga de Ipatinga de 1998 a 2008, quando se candidatou à presidência da FMF
Schettino, foi, durante quase 20 anos vice de Elmer Guilherme. Cumpriu dois anos restantes de mandato, com o afastamento judicial do titular, depois da CPI do futebol, em Brasília.
Eleito, convocou assembléia geral para mudar os estatutos e permitir que ele fosse candidato em futuras eleições. Também criou artifícios para impedir novas candidaturas oposicionistas.
No fim do ano passado terminaria o seu terceiro mandato, mas em agosto, convocou nossa Assembleia Geral e prorrogou o próprio mandato até o fim de 2014.
O Dr. Silvestre Antônio, que já o acionara judicialmente em diversos órgãos, recorreu ao Ministério Público, que no dia 8 de dezembro, através do Dr. Eduardo Nepomuceno, denunciou a manobra à Justiça.
No dia 15 de dezembro a Justiça determinou o afastamento a diretoria de Paulo Schettino e que fossem convocadas eleições.
Mas, através de liminar, Schettino conseguiu se manter até esta tarde, quando foi derrubada.
Ele recorrerá, porém, um especialista que ouvi agora há pouco, disse que dificilmente ele ficará no cargo.
Poderá recorrer, porém, afastado da presidência.
O mais provável é que a Justiça nomeia um interventor e este convoca eleições na Federação Mineira de Futebol.
Se você quiser mais detalhes da origem dessas ações judiciais, com lances de bastidores que fazem lembrar filmes de suspense, dê uma olhada neste link, de dezembro de 2009, do jornal Diário do Aço, de Ipatinga.
Instigante:
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