Rico e realizado profissionalmente, uma das motivações do Ronaldinho Gaúcho era a volta à seleção brasileira. Conseguiu, nos amistosos, e ficará fora da Copa das Confederações. No clássico final de domingo veremos se a ausência da lista alterou o seu comportamento emocional como principal cérebro do time do Atlético.
Como a Copa mais importante é a de 2014, Ronaldinho deve continuar motivado, pois há tempo para futuras convocações. Lembrando que ninguém sabe se o Felipão será o técnico da seleção até lá, já que o mundo do futebol é dinâmico; dá voltas demais.
Deixar Ronaldinho fora pode fazer parte da estratégia do Felipão de reeditar o espírito da “família Scolari” de 2002. Deixou Romário fora, contra quase 100% da opinião pública e garantiu o compromisso canino dos que foram chamados. Além de terem sido prestigiados com a convocação aqueles jogadores, maioria operários da bola, obedeciam as ordens do treinador como se fossem soldados que seguiam cegamente a hierarquia; dentro e fora de campo.
Até Ronaldo, o centroavante da época, disse em recente entrevista ao O Globo, que este tipo de método não se usa mais; que o estilo “sargentão” de comandar um time de futebol pertence ao passado.
Nessa entrevista, no dia 7 de abril, Ronaldo disse que Felipão está ultrapassado e que Tite seria o treinador da seleção, caso ele fosse o presidente da CBF.
Quando li o que disse o atual cartola achei até que o Ronaldo pegou pesado demais com o Felipão, que o bancou naquela convocação, também contra grande parte da mídia e torcida brasileira, que achavam que o “Fenômeno” estava acabado.
Aguardemos!
Bolas fora e dentro
Por falar em Copa das Confederações, os estrangeiros que vierem a Belo Horizonte, para a competição, não terão muitas orientações públicas em outro idioma que não seja o português. Placas de sinalização turística e trânsito vão ficar para 2014.
Exceção para o Mercado Central, que completará 84 anos em setembro: lá, está sendo instalada sinalização em inglês e espanhol.
Fantástico quarteto?
Marcelo Oliveira está diante de mais um grande desafio: escala novamente quatro atacantes e vai para o tudo ou nada? Ou muda o time e tenta surpreender o Atlético nos contra ataques?
A parte da imprensa que batizou Diego Souza, Dagoberto, Everton Ribeiro e Borges como o “quarteto fantástico”, também está na berlinda: conhece de futebol ou apenas entrou no oba-oba para iludir a torcida?
Bem na fita
Bernard mereceu ser chamado e com isso se valoriza ainda mais. Andaram dizendo no fim de semana que ele já estaria negociado com o Borússia. Por enquanto, apenas conversa. Há 15 dias os alemães ficaram de fazer uma proposta, mas até agora nada. Vão ter que aumentar o valor com essa convocação.
* Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia. Nas bancas!
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