Falar da importância fundamental do Ronaldinho Gaúcho para o Atlético é “chover no molhado”, né?
Ainda mais contra o Grêmio, cuja torcida o trata como trata.
Pelo que li nos comentários, Neto Berola reapareceu bem. Gosto do futebol dele e entendo que pode ser mais útil, e merece atenção especial da comissão técnica do Galo.
Antes do jogo contra o Inter, recebi do cruzeirense Antônio Ferreira, a quem agradeço, as seguintes observações:
* “A insistência do treinador Marcelo Oliveira com o volante Nilton Cardoso chama a seguinte atenção: por que alguns técnicos se apaixonam por determinados jogadores e nunca tiram os caras? O Adilson Batista se encantou com o Gerson Magrão e jogou a Libertadores/2009 no lixo. O Cuca, na época do Cruzeiro, se apaixonou pelo Victorino e a vaca quase foi para o brejo. Agora, o Marcelo Oliveira se encantou pelo Nilton e pelo Everton Ribeiro e, por mais ínfimo que esteja o desempenho deles, não os tira de campo. A falta de visão do Marcelo Oliveira custou o título mineiro. O presidente precisa de dar uma dura no Marcelo ou substituí-lo imediatamente.”
Antônio Ferreira – Belo Horizonte
Pedi ao americano Marcio Amorim, sempre muito duro nas críticas ao Coelho, que fizesse uma avaliação da reação do time para o blog.
E ele escreveu:
* “O América fez um primeiro tempo impecável. Com dois passes perfeitos do… Willians (sim, aquele do Sport/Re) , o América abriu 3 x 0 na Arena do Calçado. Um primeiro tempo que ainda não entendi se me empolgou ou se foi pela fragilidade do adversário. De repente (não tão de repente porque foi aos 40 do primeiro tempo) o jovem Andrey Girotto – promessa real – foi expulso. O time volta sem rumo e acuado e, com menos de 20 minutos, leva o empate. Ele tirou o Willians, que não faz nada em campo e trocou mais dois, conseguindo segurar-se até os 47 do segundo tempo em 3 x 3. De repente, lançam uma bola para o também jovem Thiago – uma incógnita – que, com seis adversários à frente, passa por dois e, vendo ainda mais 4, resolveu chutar de onde estava. Uma sapatada. Gol. Uma pintura merecedora de placa no estádio do Perrela. Acho que, finalmente, o próprio técnico vai começar a perder a paciência com algumas apostas. O América pode ganhar até Libertadores ou Mundial interclubes com Willians, Doriva, Juninho, César Lucena e outros, mas para mim que vi, Tostão, Fred, Palhinha, Ronaldo Luiz, Dirceu Alves, Jair Bala, Juca Show, Pedro Omar, Édson Ratinho, Gilberto Silva, Éder Aleixo, entre muitos outros mais, criticar jogadores do tipo dos que se encontram jogando hoje no meu América não pode ser considerado como “deitar falação” como disse um colega do blog. Troco qualquer um deles, ou mesmo todos, pelo jogador mais criticado do Galo hoje. Pode ser até o Leleu ou o Guilherme.
Se o América descobrir o que falta para o Nikão se tornar um atleta 100% e corrigir o problema, como fez com o Rodriguinho, poderá devolvê-lo como devolveu o Marcos Rocha: sabendo das coisas. O lugar de aprender e aperfeiçoar é lá. Pode apostar. Antes que você pense que o Willians também vai aprender alguma coisa, esqueça. O jogador tem de levar jeito. O Nikão leva. O Willians pode se dedicar aos estudo porque ainda é jovem.”
Marcio Amorim
» Comentar