Cida Marcatto disse:

Parabéns à equipe do Bola no Barbante. Um tablóide de excelente qualidade, gostoso de ler. Sucesso!

André Corrêa disse:

Boa análise, Venílson!

Eu assisti aos jogos do NOB na Libertadores e há pouco tempo publiquei um estudo parecido com o seu.

Concordo com suas definições sobre defesa e ataque deles. Ainda acrescento que, fora da Argentina, eles não tem jogado bem. Isso pode ser um trunfo a favor do Atlético, que fará um jogl de vida ou morte na primeira partida.

Esse confronto tem tudo pra render dois jogaços. Duas equipes de natureza ofensiva, que jogam mais em favor de seus ataques do que das defesas.

Eles jogam até 30/06; o Atlético para um tempo. Antes eu achava ruim, hoje penso que a parada pode ser benéfica.

Venilson Fonseca disse:

Caro Chico,

O assunto não é sobre o “Bola no Barbante”, mas sim sobre o Newells Old Boys, que ontem venceu por 5 a 0 o já rebaixado Union – perdôe-me, mas não tenho o seu contato.

Fiquei impressionado com o estádio Marcelo Bielsa, o Coloso del Parque. Não sei o público presente, mas aparentava estar lotado, com a hinchada cantando 105 minutos. O NOB abriu 3 pontos de vantagem sobre o River e precisa fazer 4 pontos em 6 para se garantir como o campeão argentino. Será uma parada duríssima para o Galo.

Ontem, Maximiliano Rodrigues – Maxi Rodrigues – abriu o marcador numa jogada aérea forte, de escanteio: bateu na bola de cabeça livre de marcação, passando por trás dos zagueiros. Um gol muito semelhante ao que o R10 fez no SP na capital paulista. Scocco fez o segundo ainda no 1o tempo. No 2o tempo, Maxi Rodrigues novamente, Urruti e Heinze decretaram a esmagadora vitória.

Algumas ponderações: eu me preocuparia severamente com Scocco, Maxi, Urruti e Perez. Os gols do NOB saíram em jogadas rapidíssimas de contra-ataque, chegando em bloco com até 5 jogadores na área adversária. Scocco e Maxi são muito rápidos, penetram em diagonal pela defesa e tem excelente toque de bola.

Perez cadencia mais o jogo, quando necessário, mas as investidas dos laterais é uma arma mortal. Jô, Tardelli e Bernard terão que se desdobrar para marcá-los, porque, do contrário, deixará a defesa absurdamente desguarnecida. O goleiro não me inspirou confiança, muito menos a zaga, apesar de Cáceres estar em boa forma.

Penso que as partidas entre o Atlético e o NOB serão nervosas e com muitas oportunidades de gol: todavia, defesas fortes e bem montadas podem ser o diferencial contra eles, já que não conseguiram vencer o Boca e se classificaram na 1a fase pelo saldo de gols.

Se o Galo conseguir solidez e força na defesa, poderá vencer em Rosário inclusive, pois tenho certeza de que seus defensores não são páreo para o ataque fulminante alvi-negro. Mas, por outro lado, Marcos Rocha e Ricky costumam bater cabeça na marcação, principalmente quando jogam sob pressão e isso pode comprometer uma partida e uma eventual classificação.

Tenho certeza de que a Comissão Técnica atleticana sabe de cor e salteado o que deve fazer, mas sugiro uma preparação muito bem orientada e com todo o foco possível na 1a partida: acho que ela definirá a classificação de um ou de outro.

No mais, Geraes.