Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Para capitalizar o aprendizado

De todos os leitores que me escreveram contando a experiência de ir ao Mineirão para assistir Japão 1 x 2 México, nenhum deu bomba; ao contrário do que vem ocorrendo até agora nos jogos domésticos. Elogios gerais: do tempo gasto para se chegar ao estádio, tanto de automóvel quanto de ônibus, à entrada e à prestação de serviços lá dentro.

Tolerância até a algumas filas em bares e à demora dos ônibus depois do jogo, que teve público de 52.690 pagantes.

Uma tolerância generalizada que não se vê em jogos do Atlético, Cruzeiro, América, Villa, Democrata, enfim!

Nem dos preços do que se come e se bebe lá dentro, o público está reclamando.

TABELA~1BHAZ

Com tantos elogios, o Thales Rosa questiona: “Uma dúvida que fica:

É a Fifa que sabe organizar um evento sem confusão (ao contrário da Minas Arena) ou o público do evento que é diferente do público belorizontino?”!

A resposta é simples: não há como comparar a organização de jogos como estes e da Copa do Mundo com partidas pelas competições estaduais e nacionais.

Mesmo quando se trata do mesmo público.

A Secopa municipal informa que 80% dos ingressos foram vendidos para moradores de Minas, principalmente da capital e região metropolitana. Ingressos caros, personalizados, adquiridos com alguns meses de antecedência. A cidade muda nos dias dos jogos, com alterações no trânsito inimagináveis em dois ou três jogos por semana, de partidas pelos Campeonatos Mineiro e Brasileiro.

O público chega com muitas horas de antecedência, como se estivesse indo a uma peça de teatro; entra com calma, horas antes de o jogo começar, porque poderá tomar cerveja lá dentro e não nos bares das imediações, e nem reclama do preço, R$ 12,00, assim como não reclama do preço do ingresso.

E, a diferença fundamental: sem paixão! Nada de nervos à flor da pele, que envolvem qualquer partida doméstica, principalmente clássicos.

A maioria absoluta do público de jogos como estes vai para matar a curiosidade de ir a um jogo de Copa, motivada pela intensa mídia mundial e pelo fato de ser uma competição rara em um país, além de ser realizada de quatro em quatro anos.

Que paixão moveria mais de 50 mil pessoas para ir a um Japão x México, jogo para cumprir tabela?

Ainda de acordo com a Secopa-BH, apenas 3% dos ingressos foram adquiridos por estrangeiros para os jogos do Mineirão.

Por tudo isso e tantos outros detalhes específicos de grandes eventos internacionais, é impossível adotar a mesma logística em jogos do dia a dia em um país. O próprio comportamento do público muda, naturalmente, em função de ser tudo diferente.

Claro que algumas experiências poderão ser aproveitadas no futuro. Ações simples, que as nossas autoridades não adotam por medo ou preguiça, mas que facilitam a vida de quem quer ir ao Mineirão. Uma, por exemplo, que funcionava bem até os anos 1980, mas abandonada e nunca mais colocada em prática: cinco pistas da Av. Antônio Carlos exclusivas, só de ida para o Mineirão antes do jogo; e só de volta, depois. Eram Plano A e Plano B, mais ou menos como agora, durante a Copa das Confederações.


» Comentar

Comentários:
17
  • Antonio Duarte disse:

    Chico,

    Estão enchendo demais a bola da Fifa, mas há uma série de problemas que são até pior que jogos nomais:

    a) O lugar é marcado, mas PELA FIFA. Tinhamos 10 pessoas no grupo, ficamos separados em 4 grupos pelo Estádio, apesar de termos feito de tudo para ficar juntos. Mas só fica junto quem compra com o mesmo cartão.
    b) Ingresso comprado pela internet não é entregue em casa. Te obrigam a ir buscar, inclusive que veio de outros estádos, no Shopping. Te fazem agendar a retirada, mas no sábado anterior ao jogo, estava com um fila de mais de hora. Quem estava comprando ingresso fazia tudo em 15 min.
    c) Transporte: você apresenta o ingresso para entrar no onibus, mas é deixado a 2km do estádio. Se já sabe que quem está no onibus tem ingresso, porque não deixar mais próximo? Vans e carros dos vips e da Fifa chegaram até lá.
    d) Sinalização: Parecem que fazem de tudo para você ter que perguntar para voluntários. Usam nomeclaruta de localização diferentes do padrão do estádio. Não colocam referências externas que te ajudem a localizar as entradas. Custava colocar nomes das ruas, numero dos portões ou localizar o Hall principal? Já fui várias vezes no Mineirão e isso não me serviu de nada para chegar no meu local. Tive que ficar perguntando aos voluntários que eram simpaticos mas pouco sabiam.
    e) Os preços são muito parecidos com os do novo mineirão, por isso não houve reclamação.
    Se esse é o padrão Fifa, não vejo muita vantagem em relação ao que temos. Fui no show do Paul, estacionei meu carro dentro do estádio e em 10 min já estava fora no encerramento. Prefiro o padrão Paul.

  • Thomaz disse:

    Quem gosta de defender e justificar governo (que já está no poder há um bom tempo) diante de tantos protestos tem que se agarrar ao papel, ao discurso, ao mundo do sofisma e da argumentação política no qual tudo se justifica. Mas…
    Os discursos estão se esgotando. Precisamos de presidentes que assumam a responsabilidade política conquistada nas eleições, que peguem o boi pelo chifre. Os protestos nada mais são do que o reflexo de uma situação de colapso estrutural. Falta tudo e impera a bagunça. Por essas e outras que os protestos são tão difusos. Até dentro dos próprios protestos há sinais de desestrutura, pois o poder público não está dando conta dos baderneiros infiltrados. Os novos estádios são elementos de contraste com a realidade urbana que existe fora deles. Mas existe uma coisa positiva nos estádios – uma amarga lição. São provas a olho nu da falta de prioridade e do mau uso do dinheiro público, verdadeiros monumentos enaltecedores da corrupção e da falta de planejamento para a construção da nação.

  • Ricardo Lemos disse:

    Prezado Marcelo, também vale lembrar a arrecadação do ano passado:
    http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/06/sao-paulo-lidera-ranking-de-receita-com-aproveitamento-do-estadio.html

    E isto porque mandamos nossos jogos em uma arena pequena. Com a tendência de construir um estádio próprio e mais adequado ao tamanho da sua torcida, acredito que o Galo se afirme junto com os gaúchos, são paulo e curintias nas cinco primeiras colocações, muito à frente dos demais clubes.

  • Alejandro Harmond disse:

    Chico pelo amor de DEUS , debata sobre reforços para o Galo , ainda pode inscrever mais 2 pra Libertadores , sem Leo Silva , Rever e Donizete é simplesmente 35% do time titular fora das semi , Kalil nao deixe esse título escapar , estamos perto de quebrar essa zica , ACORDA TURCO ABRE O BOLSO A HORA É ESSA .

  • Luiz Cláudio de Assis disse:

    Sidney Braga, concordo com voce, porém, isto tudo se aplica em um pais democratico, onde existam situação e oposição.

    Na situação atual(que vem desde o governo Lula), o governo tem maioria esmagadora no congresso, onde aprova tudo o que quer (as vezes trocando por liberações de verbas ou mesmo apelando para o mensalão), então, nesse momento temos que cobrar é da presidenta sim. Prova maior são os pactos que ela propos ontem. Aliás, este pactos fizeram parte dos motes de sua campanha e nunca foram aplicados.

    Quem faz as leis deste país é o congresso. quem elegeu o presidente do senado foi o senado, quem apresentou a PEC foi um deputado da base governista, então, como todos são da base, basta que a presidenta chame os lideres e determine as providencias devidas: Retirada da PEC da impunidade, destituição do Senhor Renan da presidencia do Senado, a convocação de uma constituinte para fazer as mudanças tão apregoadas por tudos, que se limite a auxilio reclusão aos parametros do salario minimo (como é feito covardemente com os aposentados), ou então que pratique os mesmos valores com todos os contribuintes do INSS.

    Como disse, somos um país em que o congresso está na mão do executivo, o que não deixa de ser uma Ditadura, as vezes mais venal que a militar.

    Como se viu, o povo na rua é imbativel, e, mesmos pequenas, as conquistas já apareceram. E a nossa presidenta, que tem tanta força, deve mostrar agora, porque lutou tanto contra algo que até hoje perdura.

    Abraços.

  • André Corrêa disse:

    Penso que não há a menor condição de comparar um jogo desses a outro do nosso dia-a-dia.

    As minhas razões:

    1) Quando que as “autoridades” da capital irão fechar um raio de 3km do Mineirão pra realizar um jogo do Brasileirão, por exemplo?

    2) Pode ter certeza que, em geral, o público que foi passear no Mineirão pra ver um jogo que só cumpria tabela não é o mesmo que vai ver Atlético ou Cruzeiro, imbuídos de muita paixão e rivalidade. As “autoridades” não tratam do mesmo jeito o cara que usa um tênis caro e o que vai de chinelo;

    3) Eu ainda acho essa tabela de preços indecente. Eu passaria sede, mas não pagaria R$ 12 em uma cerveja! Já me recuso a pagar R$ 5 em um refrigerante de 290 ml nas churrascarias que eu adoro, imagine isso!

    Eu era um apaixonado por Copas do Mundo e até hoje arrisco dizer que respondo qualquer pergunta sobre o assunto. Sonhava em ver uma dessas no Brasil, mas a idade e a consciência política minaram qualquer apreço que eu pudesse ter por isso.

  • thales rosa disse:

    ótima explicação. Nunca fui a um jogo fora do Brasil, mas acho que na europa as coisas se assemelham a esse padrão fifa…

    Nos resta cobrar dos dirigentes que façam o mesmo pelo menos com os ingressos, que vendam com meses de antecedencia e somente pela internet. Resolveria boa parte dos problemas e reclamações e de quebra acabaria com os cambistas.. Mas sera que interessa aos dirigentes acabar com os cambistas??

    Irrita aquela coisa de resolver como os ingressos serão vendidos apenas na segunda feira da semana do jogo e sempre em reunião na federação mineira. Aqui no Paraná é o mesmo esquema, Cruzeiro jogaria na quarta com o atletico do paraná e so resolveram como e onde seriam vendios os ingressos de visitantes na terça pela manhã….

  • Marcelo disse:

    Bom dia Chico!

    Galo tem melhor desempenho em arrecadação de programa Sócio Torcedor que o Cruzeiro.

    Apesar de ter menos sócios que o rival, arrecada cerca de 12 milhões de reais a mais.

    Já é o terceiro que mais arrecada no Brasil, na frente até do Corinthians.

    E com o lançamento da modalidade “Galo na Veia Prata” a tendência é arrecadar cada vez mais.

    Fonte:

    http://historicofutebolmelhor.com.br/_rentabilidade.php

  • Renato Silva disse:

    Eu vou dar a minha opinião sobre este assunto. Um fator muito relevante neste caso é o ser humano. Não se pode esperar atitudes sempre coerentes deste animal. É sabido que cada vez ele reagirá de uma forma diferente a um mesmo estímulo.

    Então, experiências pessoais:
    – trabalhei um tempo no Rio de Janeiro. Lá eu via a diferença absurda que existia entre o Metrô e o Trem. No Metrô, as pessoas tinham que comprar um bilhete, inserir no validador para ter a roleta liberada. Já no Trem, as pessoas tinham que comprar um bilhete, inserir no validador para ter a roleta liberada. Alguma diferença? Não, né?! Mas no Metrô as coisas funcionavam e no Trem não. Inclusive dentro dos vagões e das plataformas, no Metrô era perfeito e no Trem era um caos. E, pasmem, em algumas estações cerca de 90 % dos usuários de um serviço também usavam o outro seviço. E o comportamento era diferente.
    – ‘A maioria absoluta do público de jogos como estes vai para matar a curiosidade de ir a um jogo de Copa’. Isto já faz com que o público seja diferente e até tenha um comportamento diferente.
    – ‘Que paixão moveria mais de 50 mil pessoas para ir a um Japão x México, jogo para cumprir tabela?’. A paixão de uma parte ter gastado uma fortuna para comprar o ingresso sem saber qual jogo assistiria, outra parte ser “curiosa” (novidade do jogo de Copa) e a maioria ter recebido ingresso de graça da FIFA, dos Governos Estadual e Municipal e de empresas patrocinadoras. Ingresso de graça enche mesmo estádio no “país do futebol” (lembram do maior público do Mineirão?).

    Acho que as observações iniciais, de quem só teve uma experiência (que inclusive poderá ser a última) aliada a jogos excepcionais, não têm muito peso. O ideal é considerar as avaliações ao longo do tempo para se ter uma média, que é mais fiel à realidade.

  • Rodrigo Galodoido disse:

    Acrredito que o público que vai aos estádios nessa Copa das Confederações é diferente daquele que frequenta os jogos dos clubes. É uma constatação que qualquer um pode fazer entre seus conhecidos.

    Eu, que tenho Galo Na Veia e vou aos jogos do meu time, estou torcendo pra esse campeonateco acabar logo. Só assisti um jogo, mesmo assim não foi inteiro: México e Itália. E mesmo assim, dormi em alguns momentos. Não gosto mais da seleção e não me importo com torneios da FIFA. Tenho a maior preguiça. Até o mundial de clubes era melhor antes da FIFA.

    O mais estranho é que na infância e adolescência sonhava em ver uma Copa do Mundo no Brasil e tinha convicção de que assistiria aos principais jogos. E, agora que chegou a Copa, já não me empolgo com a seleção desde 94. E tenho um asco dessa FIFA, do governo, dos gastos… Que antipatia dessa tal de FIFA e sua Copa. Sem contar que destruíram o Mineirão e fizeram o Concretão.

  • J.B.CRUZ disse:

    O certo é que a F.I.F.A. mostrou como é a disciplina,pontualidade e respeito aos outros…O BRASIL na nova república perdeu muito de disciplina,hierarquia e respeito aos direito dos outros que era o bom relacionamento dos tempos de regime militar….

  • Emilio Figueiredo disse:

    CM, se for possível tente nos esclarecer, o que se esperar de BH, das estradas e do jogo na quarta!!! Estamos aqui sem saber que horas sair, como sair e se compensa sair…

  • Emilio Figueiredo disse:

    Vai ser complicado sair de Sete Lagoas e ir ao jogo.

  • Sidney Braga disse:

    Chico,

    Comentário um pouco OFF. As dicas que eu escrevi as manifestações estão bombando na rede. Só no blog do Nassif, já foram mais de 150 mil leituras em apenas 2 dias.

    Por Sidney Braga
    Oito dicas pra não pagar mico em tempos de Manifestações:

    1- Não compartilhe o vídeo dos atores da Globo contra Belo Monte. Esse vídeo de 2011 está cheio de informações falsas. Inclusive alguns atores que gravaram o vídeo se arrependeram depois de descobrir que o que eles disseram não era bem assim.

    2- Não diga que foram gastos 30 bilhões em estádios. Na verdade, foram gastos 7 bilhões, que é coisa pra caramba. Desses 7 bilhões, grande parte é emprestado pelo governo federal, mas a maior fatia será paga pela iniciativa privada. Os outros 23 bilhões foram investimentos em infraestrutura, transporte e aeroportos. Inclusive, o investimento em transporte é uma das reivindicações dos protestos.

    3- Nunca peça pro governo gastar com saúde o mesmo que se gastou com estádio de futebol. Nos 7 anos de preparação para a Copa, foram gastos aproximadamente 7 bilhões com estádios. Neste mesmo período, foram gastos mais de 500 bilhões com saúde. Então se vc fizer isso, na prática vc ta pedindo pra reduzir consideravelmente os gastos com saúde. Gastos com saúde nunca são demais. Então cuidado pra não pedir a coisa errada.

    4- Não peça um presidente pra garantir que algum político seja preso. Isso é papel do poder Judiciário. O manifesto deve ser endereçado a este poder.

    5- Não peça um presidente pra impedir a votação de uma lei ou PEC. Isso é prerrogativa do Congresso. O manifesto deve ser endereçado aos parlamentares.

    6- Não peça um presidente pra cassar o mandato de algum deputado ou senador. Isso é papel das casas legislativas. Está escrito no artigo 55 da Constituição Federal.

    7- Nunca peça pra fechar o Congresso e acabar com os partidos. O último presidente que fez isso foi um Marechal. Tal ato aconteceu em 1968 e foi nada menos do que o temido AI-5 da ditadura.

    8- Não compartilhe aquelas informações falsas sobre o auxílio reclusão. O auxílio reclusão é um benefício pago à família do detento que contribuiu com o INSS, logo ele está recebendo um valor pelo qual já pagou anteriormente. O detento deve ser punido, não sua família.

    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/oito-dicas-pra-nao-pagar-mico-em-tempos-de-manifestacoes

  • Eduardo BH disse:

    Em tempo: lugar marcado e respeitado ajuda muito.

  • Eduardo BH disse:

    As filas do bares no ultimo jogo da copa demoraram cerca de 15 minutos. Foram respeitadas pelo publico sem estresse e empurra-empurra. Isto explica a tolerancia e elogios. Para os wc’s nao havia fila e desrespeito, o que tbem explica os elogios.
    Creio que realmente nao dá para repetir nos jogos dos nossos clubles, mas muitas coisas podem e devem ser imitadas tais como: orientadores, sinalizacao, wc limpos e equipados, filas organizadas nos bares com bom e agil atendimento, produtos de qualidade, ingressos vendidos em varios pontos de venda inclusive internet, bom monitoramento da pm e bh trans, s e g u r a n ç a, atrativos na esplanada do estadio e muita, muita boa vontade daqueles que estao a trabalho no evento.

  • André Macedo disse:

    Fui nos dois jogos, não tive qualquer problema mas estou, como todos os mineiros, acostumado a um tratamento péssimo, falta de opções de mobilidade, horários terríveis (obrigado REDE GLOBO) e até mesmo problemas por pura e simples falta de vontade. Ai qualquer coisa que aparece vira alvo de grandes elogios.

    Nos jogos, a questão para mim é simples: deve-se tentar atrair mais o público para chegar cedo e talvez até estender sua estadia no campo, seja com venda de bebidas alcoólicas, atividades na esplanada (no caso do Mineirão), etc.

    Além disso, a revista feita pela PM, bem como a segurança realizada, é mal colocada. Acredito que segurança privada passa por um dos pontos para melhorar o acesso e até mesmo o conforto do torcedor.

    Lugares marcados não são bem vistos na cultura brasileira. Já que é assim, acredito que em jogos nacionais, não há necessidade de ficar marcando lugar.

    E a questão crucial nisso tudo que vem dando certo nos jogos da Copa das Confederações – transporte público. Enquanto não houver um grande terminal de ônibus ou (principalmente) uma estação de metrô, nunca será possível ficar livre de problemas de trânsito, flanelinhas, etc.