No fim da prorrogação a cabeça quase totalmente careca do técnico da Espanha, Vicente Del Bosque parecia uma tampa de marmita quente, de tanta suadeira. Da cabeleira e barba do italiano Pirlo desciam cachoeiras de suor, deixando a camisa do grande jogador completamente ensopada.
O calor de Fortaleza atingiu diretamente as duas ótimas seleções na semifinal e assim vai ser na Copa do Mundo ano que vem.
No frigir dos ovos parece que tudo vai terminar bem neste ensaio geral que é Copa das Confederações. E muito provavelmente com mais uma conquista brasileira. Não que o time do Felipão seja melhor que o da Espanha no momento, mas pelas circunstâncias.
Desacostumados
Não é fácil para os europeus disputar uma Copa em nosso país. As distâncias e diferenças climáticas pesam muito. Diferentemente deles, não temos as estações do ano bem definidas. Lá, inverno é inverno, aqui, inverno costuma parecer verão. O clima de Porto Alegre costuma ser totalmente diferente, no mesmo dia, do de Fortaleza, Manaus, Salvador ou Belo Horizonte.
Domingo
Além do mais a Espanha vem de uma semifinal cansativa, nervosa e emocionante com a Itália, decidida nos pênaltis. Isso na quinta-feira, com o Brasil, que jogou na quarta, assistindo, de camarote, já no Rio, palco da final. Só ontem os espanhóis se deslocaram da distante capital cearense para a carioca.
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