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Condenação por racismo e calote de treinador em árbitro

Obrigado ao Paulo Capitão, que comentou no blog:

“Chico, bom dia.

Dois “bafões” noticiados pelo Uol que talvez você queira explorar:

A) Paulo Henrique Amorim condenado (e obviamente não cumprirá) à prisão por injúria contra o Heraldo Pereira da Globo.

Não sou fã da Globo, mas tenho a sensação de que este PHA é um péssimo perdedor.

Só critica seus empregadores quando viram ex. Dá a sensação de oportunismo.

B) Justiça quebra sigilo de Luxa por dívida com o árbitro Rodrigo Cintra.

Na minha opinião, 90% da “patrulha” que este senhor, Luxa, sofre, diz respeito a esta péssima imagem fora das quatro linhas (calote em processo, gato na certidão de nascimento, débito com Edmundo e baixarias, problemas fiscais, assédio a manicure). Como um cara tão chegado em autopromoção pode se descuidar tanto da própria imagem? É por isto que nunca mais voltou à seleção.”

Paulo Capitão


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Comentários:
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  • Marco Chagas disse:

    Os dois socos que abalaram um campeão, ou como o Galo pode tirar lições

    Anderson Silva brincou com sua profissão, brincou com seus admiradores deixando atônitos todos aqueles que o acompanham ou sabem quem ele é, brincou quando não podia, desafiou em tom jocoso seu oponente, enfim, pode ter jogado na lona, ops, na lama sua bela carreira nos ringues.

    Ao escolher a estratégia de lutar para a galera, negligenciou a questão mater de sua atividade: o respeito pelo seu público e a quem o paga lutar no octógono.

    Não sou um entusiasta do esporte e, como alguns, ligo-me nas lutas de AS apenas para identificar características dos chamados ídolos e mensurar seu comportamento, razão pela qual escrevo este texto. Interessa-me o tema.

    Claro que este não é o espaço para teses, e este texto não pretende chegar a tanto, porém creio que o aprendizado deve ser extraído visando sempre manter o comportamento digno de um esportista – se é que o UFC é um esporte; mas se F1 é, porque não?!

    Senão vejamos: ao portar-se desta maneira, AS incitou seu oponente e a torcida que torcia contra ele a virar o jogo e derrotar o imbatível, o mito, a imagem da vitória. Na outra ponta, incrêdulos, aqueles que torciam a favor se viram torcendo para alguém que brincava no octógono de modo a passar descaso para com todos. Esta leitura precisa ser melhor refinada.

    Ocorre que ele ainda tem 10 lutas a cumprir de seu contrato com o UFC. É possível, inclusive que haja uma revanche, e também que venha a vencê-la. É possível ainda que o fato seja esquecido e que não tenha passado de uma mera jogada de marketing. Não creio!

    Entrando na segunda parte do título desta missiva e correlacionando sua conduta com o esporte bretão, fosse eu membro da comissão técnica do Clube Atlético Mineiro, convidaria todos os atletas do clube a verem e reverem como não deve se comportar um atleta ou uma agremiação. Não que o time campeão de 1971 esteja com soberba similar à de AS. Mas parece-me que tudo se resume ao fato que “lá a gente resolve”. Não é bem assim.

    Explico-me:

    Nos jogos realizados pelo CAM no Indenpendência o gingle hoje recitado em verso e prosa pela torcida (“Caiu no horto tá morto”) tornou-se um mantra, onde “aqui deixa que a gente resolve”.

    O time deve assimiliar os dois socos, quero dizer, os dois gols sofridos em Rosário e jogar sério; sem esta de achar que, de novo, “aqui a gente resolve”. Não resolverá apenas por que querem. Somente iremos obter o sucesso desejado, se e somente se a derrota foi compreendida em todas as suas nuances pela equipe e seus erros de fato corrigidos para que não haja nova decepção por parte da torcida.

    Se Anderson Silva queria brincar, Chris Weidman queria vencer, independentemente de quem fosse seu oponente: um mito(sic) ou mais um lutador a ser abatido para então completar 10 lutas sem perder.

    A Cuca e seus comandados caberá levantar a bandeira da humildade e, com moral elevada perceber que o cântico precisa continuar a ser entoado pela torcida, com pena de este ano ser novamente “mais do mesmo”.

    Como atleticano, e para fugir da gozação que já toma conta da torcida oponente ao entoarem que ficaremos no “senta e chora”, incito os jogadores a mostrarem sua garra e capacidade de virar um jogo dificílimo mostrando, aí sim, que em nossos domínios somos os melhores e que fora, como no último jogo, abusamos dos erros táticos e perdemos a oportunidade de sairmos em vantagem.

    O “caiu no horto tá morto” poderá ser esquecido para sempre ou, como queremos, se tornar eterno.

    Marco Chagas.

  • Paulo disse:

    Carlos, não entro no mérito do racismo (ou não) do sr. PHA, pois não o conheço.

    Só não gosto da sua postura com ex-empregadores. Só viram “malvados” após demissões ruidosas. PHA brigou por poder na Band e prestígio na Globo. Se não concordava com a linha editorial, pedisse demissão. Mas quem abre mão de multa milionárias, né? Aliás, com a palavra sobre este assunto, ironicamente, Luxa…

  • carlos disse:

    Como sempre notícias pelas metades da net. O PHA foi mesmo condenado, sabe porque, por ter acusado o Heraldo Pereira de ser um negro com alma branca. Doloroso sim, mas não mentiroso. O que PHA dizia era que o Heraldo se posicionava contra os negros com as posições elitistas da Globo o que é uma verdade. Então eu como militante negro respeito mais um PHA que há anos defendia ações afirmativas e outras medidas de valorização dos negros nas empresas e em cargos de relevância do que uma pessoa de pele negra, mas que é ventríloquo das posições das elites brancas de sempre da Globo.