O Atlético era melhor quando levou o gol do Alejandro aos 23 minutos. Começou fazendo uma ótima partida, atacando, pressionando o Olímpia em seu campo defensivo, mas não chutava a gol.
No chute do Tardelli, que seria o primeiro gol, o árbitro deu impedimento.
Aos 15 e aos 17 Ronaldinho perdeu bolas no meio, esperou o árbitro apitar faltas, e quase complicou a defesa.
A partir daí foram muitos passes errados até que aos 23 minutos Alejandro Silva abriu o placar, aproveitando-se de um apagão do sistema defensivo, que apenas assistiu o jogador paraguaio chegar na cara do Victor.
O Olimpia continuou no mesmo ritmo, tocando a bola, se aproveitando de contra ataques e da péssima noite de Ronaldinho.
Parecia que o time jogava com 10 jogadores.
No segundo tempo o Galo voltou melhor, mas Ronaldinho continuou mal, até que Cuca o tirou, junto com Luan, paras as entradas de Rosinei e Guilherme.
Uma nova melhora, com maior ocupação dos espaços e mais pressão sobre o Olímpia, que pôs em campo o “Tanque Ferreira” para escorar jogadas para os companheiros e segurar a zaga atleticana que estava apoiando muito.
Quando tudo parecia que terminaria no 1 a 0, Richarlyson, que já tinha tomado o amarelo, sem necessidade, no primeiro tempo, tomou o vermelho depois de outra entrada dura no adversário.
No contra ataque, falta perto da área, propiciando uma das mais mortíferas jogadas do Olímpia, e Pittoni fazendo 2 a 0.
O Olímpia é um time perigoso em qualquer circunstância e não foi à toa que chegou a sete finais de Libertadores, vencendo três, fora de casa. A primeira delas, verdadeira façanha, no La Bombonera, do Boca Juniors, ao empatar de 0 a 0 no jogo da volta. Na ida, em Assunção, fez 2 a 0, contando com um peru histórico do lendário Hugo Gatti; lance repetido à exaustão pelas TVs paraguaias durante estes dias.
A torcida atleticana, que fez muito bem a parte dela no estádio, gritou depois do apito final do árbitro: “Eu acredito!”.
Caso jogue com a determinação que sempre joga em Belo Horizonte, pode sim fazer o placar que precisa.
Regulamento
Para quem ainda tem dúvidas, o regulamento na final da Libertadores é diferente das fases eliminatórias anteriores, quando gols na casa do adversário serviam como critério de desempate.
Agora, em caso de igualdade no saldo de gols nas duas partidas, há prorrogação de 30 minutos, e persistindo o empate, a decisão ocorre através dos pênaltis.
» Comentar