Obrigado ao companheiro Eugênio Sávio que nos enviou esta grande colaboração para que possamos entender melhor como funcionam as coisas no São
Paulo, durante muitos tido como o clube mais organizado do Brasil.
Muitos “emergentes” na profissão entraram nessa e ficaram pelo caminho.
Reportagem da revista Placar, feita pelo Breiller Pires, em 2011:
* “Santíssima Trindade Tricolor: os três caras que mandam no São Paulo”
PLACAR de setembro de 2011 contou como Rogério Ceni, Juvenal Juvêncio e Milton Cruz controlam o dia a dia do time e dos técnicos que topam a árdua missão de comandar o São Paulo
Adílson Batista reúne o grupo no vestiário do Beira-Rio. Um dia antes, ele havia sido anunciado como substituto de Paulo César Carpegiani no comando do São Paulo. Entre o lateral Juan e o volante Casemiro, o técnico profere suas primeiras instruções e faz um agradecimento no fim do discurso: “Obrigado, Rogério, pelo espaço”. O capitão Rogério Ceni imposta a voz logo na sequência: “Vocês querem ser campeões?” Em coro, como uma disciplinada classe de alunos do colegial, a rodinha de jogadores devolve um uníssono “queremos!” O auxiliar técnico Milton Cruz, que ainda comandaria o time na vitória por 3 x 0 sobre o Inter, observa em silêncio a preleção do goleiro.
Não por acaso, Adílson pediu licença a Milton e tomou bênção a Rogério em sua apresentação. Estar em comunhão com os dois homens de confiança do presidente tornou-se requisito básico para um técnico sobreviver no São Paulo. Carpegiani arcou com o ônus de não falar a mesma língua da Santíssima Trindade e foi sacrificado. Barrou o veterano Rivaldo, anunciado com pompa no início do ano por Juvenal. Na primeira rodada do Campeonato Paulista, o meia, então jogador e presidente do Mogi Mirim, visitou o amigo Rogério Ceni no vestiário após a derrota da sua equipe para o Tricolor. Saiu de lá com um convite de Rogério, que sugeriu sua contratação a Milton Cruz. em menos de uma semana, Juvenal carimbou a negociação.
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