Cruzeiro e Botafogo fizeram um dos melhores jogos do ano, com muita técnica, alta velocidade e belos lances do princípio ao fim.
Interessante é que apesar de mais oportunidades de gol de ambos os lados no primeiro tempo, foi no segundo que aconteceram os lances decisivos e que mexeram mais com as torcidas.
Nilton abriu o placar numa jogada em que teve de ajeitar o corpo e acertar um chute onde a bola passou pelo único lugar onde podia. Aos 46 do primeiro tempo quando todos imaginavam que o 0 a 0 prevaleceria.
O Botafogo voltou com o gás todo e aos 8 teve a chance de empatar, mas Seerdorf chutou o pênalti para fora.
O Cruzeiro continuou em cima, chegou ao segundo gol na cobrança de pênalti do Julio Baptista, mas o terceiro gol foi o mais bonito, depois de gingada bem ao estilo do Julio Batista, que marcou de forma consagradora.
Se já estava difícil segurar o time do Marcelo Oliveira, agora com sete pontos de frente sobre o segundo colocado, a tranquilidade para trabalhar fica maior.
O Grêmio empatou em casa, 1 a 1, com o Santos e se distanciou mais ainda.
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No Morumbi Atlético e São Paulo também fizeram um grande jogo; parecia decisão. O São Paulo marcou aos 26 do primeiro tempo, quando tinha mais volume de jogo, e a partir daí o Atlético se impôs.
Mas só posse de bola e presença no campo adversário não resulta em gols. É preciso chutar e isso o Galo fez muito pouco.
Leandro Donizete finalmente voltou a jogar. Entrou nos 10 minutos finais, fora de ritmo, mas com a garra costumeira.
Domingo o Galo pega o Vasco (no Independência, 18h30), que perdeu em casa, de virada, para o Vitória, por 2 a 1.
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