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A torcida pela queda do Fluminense e o calote na poupança dos brasileiros

Disse Arrigo Sacchi, um dos importantes treinadores do futebol italiano e do mundo: “O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes da vida”.

Concordo plenamente, mas não concordo com a bandidagem que é praticada no futebol brasileiro, dentro e fora de campo. Polícia e justiça deveriam agir no futebol com o mesmo interesse e com o mesmo rigor com que agem no cotidiano do país, que já não é lá essas coisas.

Como não o fazem, o ambiente de suspeição predomina e vive-se o “cada um pra si e Deus pra todos”; cada clube, cada dirigente, cada jogador, defendendo o seu lado e se agarrando a qualquer artifício que lhe seja útil, lícito ou não.

Por outro lado, o Brasil é cada dia mais corrupto, mais sem estrutura e por consequência mais violento porque o brasileiro de modo geral se preocupa mais com futebol, especialmente com os interesses do clube do coração, do que com os interesses mais importantes para a vida de cada um.

E isso interessa aos políticos e detentores do poder em geral, que manipulam, aprontam, se enriquecem desonestamente e a população brasileira nem aí, pois o resultado do futebol está em primeiro lugar.

O atual momento do Campeonato Brasileiro inspirou-me a escrever sobre este assunto porque há uma torcida de quase 100% do país para que o Fluminense seja rebaixado e “pague” aquela segunda divisão que ele não cumpriu no ano 2000, em mais uma entre tantas marucataias que prevalecem em nosso futebol.

Também torço para que o tricolor purgue e cumpra a pena, porém, gostaria demais que, neste momento, todo brasileiro se revoltasse também contra uma maracutaia muito pior, que envolve bilhões, que mexeu e mexe no bolso de quase todos nós: o governo federal está pedindo que o STF não julgue as ações dos poupadores que foram “roubados” pelos incontáveis planos econômicos dos governos anteriores, que deram prejuízo a milhões.

E pior: 24 figurões da gestão pública, entre ministros da fazenda e presidentes do Banco Central, que foram responsáveis por esses suspeitos planos, assinaram um manifesto para pressionar a justiça a não dar ganho de causa aos poupadores.

Essa safadeza está em andamento e pouca gente fala do assunto. Ou seja: os bancos e banqueiros, que mandam no país, por bancar as campanhas da maioria dos políticos de grosso calibre, não devolverão nada do que tomaram indevidamente dos poupadores de boa fé.

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O jornalista Elio Gaspari dedicou a coluna dele de domingo, quase toda a este assunto e sugiro a leitura. Aqui, um trecho:

* “Na batalha da banca para derrubar no Supremo Tribunal Federal os pleitos dos poupadores tungados pelos planos econômicos do final do século passado, entrou um manifesto de 13 ex-ministros da Fazenda e 11 ex-presidentes do Banco Central prevendo a ruína nacional caso o sistema financeiro seja desatendido. . .

O “Clube dos 24” argumenta que, se as vítimas forem indenizadas, os bancos perderão R$ 100 bilhões. Noutra conta, seriam R$ 150 bilhões, mas há um estudo que fala em R$ 600 bilhões. Tamanha disparidade num cálculo de banqueiros sugere que ele foi contaminado por um impulso terrorista. As provisões dos bancos protegendo-se contra esse mau momento, expressas em seus balanços, fica em R$ 18 bilhões. . .”

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* A coluna tem o título de “A autoridade do fracasso” e está no link:

www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2013/12/1379089-a-autoridade-do-fracasso.shtml


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Comentários:
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  • Eduardo Miranda disse:

    Ah,esses moralistas. Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!

  • Dudu GALOMAIO BH (Campeão da América) disse:

    Vale informar que a CBF alterou o regulamento do campeonato brasileiro SÉRIE B de 1993 AO FIM DO 1º TURNO E NÃO AO FINAL.

  • Dirceu Lençóis Paulista disse:

    E quanto a “maracutaia dos bilhões”, “políticos corruptos”? Poucos se importam. As maracutaias continuam e os corruptos serão reeleitos, como sempre.

  • Mário César disse:

    A ausência de interpretação, ou o incrível nível de parcialidade acompanhada de burrice acompanha muitos decrépitos fanáticos.
    Muito anacronismo. O sujeito revisa um fato passado com o olhar pleno do presente, como as instituições são conduzidas e controladas atualmente.
    É óbvio que dadas as circunstâncias atuais, me refiro ao ano de 2013, se os clubes assinam um arbitral, uma reunião prévia de um campeonato, é evidente que tem de reconhecer o que está escrito e perpassa com uma tutela jurídica condicionada por fatores legítimos. O passado imoral do país força, pressiona a necessidade de uma nova conduta com exemplos. Tanto que estamos vendo ( de forma tímida, mas existe ) um início de condenações aos responsáveis diretos do mensalão.
    Mas naquela época, no caso, o ano de 1993, um contexto pós-ditadura, aonde muitos caciques sequer pediam consultorias jurídicas para mudar a forma de conduzir das instituições de forma abrupta, inconsequente, sem dever satisfações pelos atos, com muito rabo preso, era a lei do mais forte e não da isonomia jurídica.
    Em 1993 que mandava no futebol era o Clube dos Treze. A imposição foi evidente. Um nítido resquício do período da ditadura, aonde para agradar a uma série de interesses políticos, houve séries A com mais de 70 clubes! Em 1993 não foi diferente. Como o Grêmio, que disputava a Série B, ficara em 9º lugar, decidiu-se promover os 12 primeiros da Segundona e que não haveria rebaixamento. Prova disso é que não houve a Série B de 1993. Pior que isso só a fórmula de disputa deste ano, rebaixando os 4 últimos colocados dos Grupos C e D, onde estavam todos os clubes que haviam subido da Série B, menos é claro, o Grêmio.
    Era o famoso ou ASSINA OU NÃO DISPUTA. Ou assina essa imoralidade, ou fica nos ostracismo. Era coronelismo. Era herança da ditadura. Era imposição. Era exclusivismo. Era a panela do clube dos 13. E quem tá dentro é mais imoral em ficar quieto e impor essa canalhice.
    Aonde uma série A haveria rebaixamentos em apenas em dois grupos? Foi decidido antes? Foi IMPOSTO antes. Tiraram o Grêmio da reta, mesmo configurando esses grupos diferentes.
    Vários clubes protestaram. Vários acionaram a justiça desportiva. E a imposição coronelista com a ameaça da expulsão aos federados fez todo mundo correr, menos o América, que recorreu à justiça comum e pagou caro o preço do ostracismo por dois anos.
    Tempos em que a imoralidade, por incrível que pareça, era mais retumbante ainda. Tempos de um impeachment de um presidente que saiu “instantaneamente” da aclamação pública para a sua renúncia num intervalo de dois anos. Tempos da impunidade de marajás ( não mudou muito nos dias de hoje, vide o helicóptero do Perrella ), das inflações galopantes, dos mandos e desmandos, do obedece quem tem juízo. E o futebol , daquela época, foi só mais um espelho dessa bagunça.

    Concordar com aquela imoralidade, nos tempos de hoje, é ser tão imoral quanto.

  • Eduardo Miranda disse:

    Ô Mário,esta conta que você fez é igual 1 + 1 = 3. A conta que você deveria fazer uma explanação maior é a do campeonato de 1977,quando o Galo fez 11 ou 12 pontos a mais que o São Paulo e foi vice campeão.Se há injustiça no mata a mata,pelo menos o que tem mais pontos segue o jogo. Na época o Galo deu ao São Paulo, as chances de ganhar durante o tempo normal e na prorrogação,Não ganhou,aí, o Galo deveria pegar a Taça e dar a volta olímpica,que era o mais justo e racional.Este título sim,já deveria estar em nossa galeria há mais de 36 anos.Talvez a justiça venha agora dia 21.12 com um título,no qual, vocês foram lanternas 2 vezes.
    Saudações Alvinegras

  • THIAGO disse:

    O fluminense não cai. Vai enfrentar o Bahia já sem risco de cair e vai com mais desinteresse, além do mais vai ter sempre um apito amigo pra salvar a pele dessa panelinha do eixo.
    Sobre essa ação que deveria correr só se o Joaquinzao peitar essa dai se não pode esquecer, sem chance de ir pra frente. Minha mae poderia inclusive mover uma ação pois ela teve sua poupança confiscada no governo Collor e nunca recebeu o dinheiro corrigido. O saldo foi restituído depois de vários anos e com descontos abusivos de taxas bancarias e com inflação galopante. Graças aquela cadela da Zélia Cardozo.

  • Marcos 2013 disse:

    Depois dessa aula de história do amigo Frederico Dantas, concluo em definitivo que campeonato de futebol organizado nunca foi o forte do Brasil: teve time que merecia ser rebaixado não foi, teve time que foi rebaixado independente da posição na tabela, teve dois campeões brasileiros num mesmo ano(exemplos clássicos em 1968 e 1987), teve time que jogou segunda divisão e foi vice-campeão no mesmo ano(São Caetano em 2000), dentre tantos fatos que fazem o nosso futebol bizarro demais.
    Nosso futebol só começou a se organizar em definitivo quando o nosso Campeonato Brasileiro passou a ser de pontos corridos, mas ainda falta muito para essa organização ser perfeita, devido à falhas gritantes, como aquele campeonato brasileiro que sagrou o Corinthians campeão e rebaixou o Atlético. Isso sem contar erros de arbitragem que ainda acontecem e dão na cara que são propositais de tão cabeludos que são.
    Na minha opinião uma disputa de segunda divisão não faria mal nenhum ao Fluminense. Ainda mais que esse time protagonizou viradas de mesa e precisou de Fred e apito amigo para ganhar o CB de 2012. O Atlético bobeou demais ano passado, mas erros de arbitragem absurdos ajudaram o Flu.
    Caso o Fluminense caia pra segundona e ainda perder a mesada da Unimed, não descarto a volta do tricolor do Rio à terceira divisão nacional.

  • Anderson Palestra disse:

    O comentário do Paulo Henrique tá quase certo. No grupo A e no grupo B não eram somente os que tinham disputado a série A anteriormente (ano anterior). No grupo A e B ficaram os grandes no C e D o restolho que subiu junto com o Grêmio, que ficou no grupo A ou B.
    O Atlético terminou em último (32ª colocação) e o América na metade (16ª colocação), mas ele tava no grupo C ou D que havia possibilidade de rebaixamento.
    O Atlético foi beneficiado sim, mas pela regra válida naquele campeonato brasileiro, mas não houve virada de mesa. A “sorte” do Atlético é que estava no grupo dos incaíveis. Todos sabiam das regras antes do campeonato iniciar e nada se mudou. Eu dou gozeira falando que o Atlético ficou em último, mas jamais disse que houve virada de mesa em favor do Atlético.

    Como disse o Paulo Henrique, regras esdrúxulas sim, mas virada de mesa esse ano não.
    Em um outro post um colega emplumado viu a tabela do brasileiro de 1994 e já foi logo vomitando que o Cruzeiro foi beneficiado já que fez menos ponto que o Remo e esse caiu para a segundona. O colega só se esqueceu que a tabela final foi o somatório de todos os pontos conseguidos, mas se equivocou, uma vez que o Cruzeiro ficou à frente do Remo na repescagem, aí sim, os dois últimos caíram.

    Vou falar uma verdade, na copa João Havelange eu me recusei a ir ao estádio (não fui a um jogo sequer) eu havia cansado de tanta virada de mesa, tanta regra pífia, tantos campeonatos de fórmulas diferentes. A partir de 2003 foi como chegar ao paraíso. Todos sabem as regras, todos sabem o que precisa fazer para ganhar, classificar para os torneios sulamericanos e rebaixamento e não há mais tempo para virada de mesa. Se o Corinthians, que é o dodói da imprensa jogou, acredito que todos que caírem terão que jogar, inclusive o mais protegido de todos, o Flamengo.

  • Teotônio Miranda disse:

    O Galo foi último colocado num campeonato que previamente aceito, não havia descenso, já o mequinha, o Íbis de Minas, foi beneficiado duas vezes. É time de 4ª divisão!

  • Paulo César disse:

    Chico, eu torço pela queda do Flu não por causa da da “dívida”, até concordo com algumas ponderações acima. Só torço porque é um clube do RJ, e em termos de Campeonato Brasileiro, é o estado mais favorecido, ou melhor, “menos prejudicado” historicamente.

    Enfraquecendo o contingente deles, Minas, RS e outros estados passam a ter mais chances de vitória. A influência deles na CBF, no STJD, na comissão de arbitragem é absurda.

    E São Paulo?

    Não torço por SP, mas reconheço que, na maioria das vezes, os times de lá ganham pela competência (é claro que também há favorecimento – 2005 com o Corinthians, para ficar somente em um exemplo…). Mas o RJ “salta as olhos” quanto o assunto é história do Brasileiro, principalmente conosco, de Minas.

  • Paulo Henrique disse:

    Menos pessoal, menos.

    O Brasileirão de 1993 tinha quatro grupos – A, B, C e D.

    Nos grupos A e B, clubes que disputaram a série A anterior. Nos grupos C e D, times que vinham de divisões inferiores no ano anterior.

    O regulamento era claro antes do início. Só seriam rebaixados os últimos dos grupos C e D.

    O Galo foi último colocado do grupo A ou B. Já dizer que foi o 32o colocado é outra aberração, pois ele não enfrentou nenhum time dos grupos C e D.

    Não dá para comparar o último colocado que enfrentou Corinthians e Flamengo, com último colocado de outro grupo com Remo e Mixto.

    Justiça seja feita: o time do Galo (com Agamenon, Bira e Lica) era ridículo. Mas não foi beneficiado por nenhuma manobra.

    Aberração de campeonato? Sim, mas com regras claras desde o início.

    Já em 2000, criou-se um campeonato com a finalidade de resgatar o Fluminense da terceira para a primeira sem passar pela segunda.

    Pegaram carona na subida do Flu, América-MG, Juventude e um paulista que não me recordo agora.

    Ainda teve a virada de mesa para salvar o mesmo Flu, que caiu em 1996.

    Comparar 2000 com 1993 só com muita falta de informação ou vontade de criar intriga por criar.

    O Fluminense não é o responsável exclusivo por toda imoralidade do futebol brasileiro, mas foi o mais beneficiado em viradas de mesas contra rebaixamento. Isso é indiscutível!

  • Dirceu Lençóis Paulista disse:

    Tanto você está certo, Chico, que verá que pouquíssimos comentarão aqui.

  • Cassiano disse:

    Chico, que a vergonhosa briga de unhas das mariazinhas, não esconda o assunto das drogas no helicoptero do Zezé Perrela….

    http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2013/12/futebol-politicos-e-cocaina/

  • Ednei disse:

    Mário César,

    Sua interpretação sobre 1993 está equivocada afinal o regulamento já estava PREVIAMENTE assinado antes do término da competição. Ou seja o Galo não foi beneficiado apenas cumpriu-se o acordado.

    No caso do FLU não. Não havia nada estabelecido que ele subiria para a série A. Foi feito POSTERIORMENTE, mesmo estando estabelecido que disputaria a série B.

  • Jairo Reis disse:

    Pois é, meu caro blogueiro. Em nosso país o que importa é o meu time não cair, é a compra do natal, é a preparação para o carnaval. Enquanto isso, nossa principal rede de televisão faz reportagem sobre a copa, o país mais feliz do mundo, etc, e tal. Enquanto isso deputado e outros políticos abastecem suas aeronaves com dinheiro público e as mesmas são usadas para o maiores crimes, entre eles o gravíssimo tráfico de drogas. Enquanto isso, corrupto posa de defensor da democracia e quer aposentadoria polpuda. Infelizmente nossa população é massa de manobra de todos os segmentos que formam opinião neste país, inclusive da imprensa cooptada pelos mandatários. É claro que sempre há uma voz no deserto, é claro que há sempre pessoas querendo o bem comum, mas o que importa é que tenhamos estádios padrão Fifa. O resto… o resto não interessa para a população.

    Abraços.

  • Luciano Nogueira disse:

    Mário César, não venha distorcer a história. O Atlético não foi o último em 93 por uma questão muito simples. Jogou com os adversários mais qualificados. Quer comparar enfrentar o Palmeiras daquele ano com o Remo?
    Ou será que já esqueceu que havia dois grupos de times, dos quais três classificavam em um e apenas um no outro, para um octogonal com dois grupos de quatro?
    Sua afirmativa tem tanta lógica quanto querer o descenso do Náutico para a série “C” pelo fato da sua campanha ser pior que as dos clubes da série “B”.

  • Dudu GALOMAIO BH (Campeão da América) disse:

    Jamais houve uma virada de mesa pra favorecer o Atlético-MG.
    Já o América-MG, foi beneficiado 2 vezes por golpes da CBF: foi “guinchado” da segundona pra série A em 1992 e 1999.

  • Frederico Dantas disse:

    Resumo dos beneficiados por viradas de mesa. Não pesquisei para saber se a fonte é confiável. Serve, pelo menos, como curiosidade.

    Por JOSÉ RENATO SATIRO SANTIAGO

    Ao longo das edições do Campeonato Brasileiro, muitas vezes o regulamento foi mudado durante a competição, quando não foi simplesmente ignorado. Segundo o levantamento que fiz, 45 equipes já foram beneficiadas, direta ou indiretamente, por estas modificações.

    São as tristes e famosas “Viradas de Mesa”.

    América MG

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

    América RJ

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    América RN

    Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Americano

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Anapolina

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Bahia

    Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

    Bandeirante DF

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Bangu

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Botafogo RJ

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Botafogo SP

    Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

    Bragantino

    Ao se classificar em último lugar, entre os 24 participantes do Campeonato Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

    Brasil RS

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Caxias

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Ceará

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Central PE

    Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

    Comercial MS

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Coritiba

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Criciúma

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    CSA

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Desportiva

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Figueirense

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Fluminense

    Ao ficar em penúltimo lugar entre os 24 participantes do Campeonato Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

    Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde tinha conseguido acesso ao ser campeão da Terceira Divisão em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

    Fortaleza

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Goiás

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Goiatuba

    Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

    Grêmio

    O Regulamento do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1992 previa o acesso de apenas duas equipes, no entanto, com uma fraca campanha durante a Primeira Fase, o Grêmio foi beneficiado pela mudança do regulamento que passou a classificar 12 equipes para a Primeira Divisão de 1993.

    Joinville

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Juventude

    De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1999, que considerava a média de pontos, o Juventude teria sido rebaixado, no entanto, a confusão provocada pelos problemas que envolveram a falsificação de documentos do jogador Sandro Hiroshi, permitiu que seu rebaixamento fosse cancelado.

    Marcílio Dias

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Nacional AM

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Náutico

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Paraná

    Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

    Paysandu

    Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Ponte Preta

    Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1996 foi cancelado.

    Remo

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Ríver PI

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Santa Cruz

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Santos

    Em 1982, o Santos ficou apenas em décimo no campeonato paulista que era classificatório para o campeonato brasileiro. Deveria disputar a Taça de Prata em 1983, no entanto, o critério para definição dos participantes foi deixado de lado, e o Santos foi convidado a disputar a Taça de Ouro de 1983, quando chegou a um surpreendente vice-campeonato.

    São Caetano

    Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

    Sergipe

    Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

    Serra ES

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Sobradinho

    Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

    União São João

    Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)

    Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

    Vasco da Gama

    O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1974 previa que a final do campeonato teria como mandante a equipe com melhor campanha ao longo de todo o campeonato. No caso o jogo seria no Mineirão, uma vez que o Cruzeiro tinha a melhor campanha, no entanto a equipe mineira foi punida, devido problemas ocorridos em um jogo anterior realizado no Mineirão frente o próprio Vasco da Gama. A CBD (atual CBF) não apenas tirou a partida final do Mineirão como colocou no Maracanã, isto é, o regulamento foi ignorado.

    O mesmo fato ocorrido com o Santos aconteceu com o Vasco em 1983, quando ficou em nono no estadual daquele ano e foi “levado” para a Taca de Ouro de 1984, quando também conquistou o vice-campeonato.

    Na Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o regulamento previa a classificação de 6 equipes em cada um dos grupos que contava com 11 participantes. A equipe carioca fazia má campanha e inúmeras manobras foram feitas tendo em vista punir outras equipes, com perda de pontos, entre elas o Joinville e a Portuguesa. A solução foi aumentar o número de equipes classificadas, o que significou a classificação do Vasco para a Segunda Fase.

    Villa Nova MG

    Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.Tomara que seja apenas um equívoco.

  • J.B.CRUZ disse:

    CARO CHICO: ainda bem que você disse “quase” 100% do torcedor brasileiro, quer que o FLUMINENSE caia..Permita-me dizer que estou no meio do quase..Meus “preferidos” na segundona em 2.014 são:
    VASCO –CORITIBA–e os dois rebaixados há bem tempo:náutico e ponte preta…
    Na libertadores:CRUZEIRO–GRÊMIO–FLAMENGO–ATLÉTICO, já classificados e gostaria que GOIÁS e BOTAFOGO ocupassem as outra duas vagas….

    Obs: Sem paulistas…

  • HERMINIO disse:

    infelizmente AINDA há em MG AQUELES QUE SOMENTE NASCERAM mas, SE CONSIDERAM CARIOCAS…COMO OUTROS..NESSES PAÍS.
    A capital mudou há mais de 50 anos!
    Acordem! Aqueles clubes que seus avós torciam não existem mais!

  • HERMINIO disse:

    Quanta bobagem! Não tem como pagar algo que já aconteceu com uma nova queda por deméritos do próprio clube.
    Para o FluminenC realmente pagar ele teria que ser rebaixado independente da classificação,desde que fora dos 4 últimos.
    Quanto ao exemplo do amigo acima o regulamento já previa que certos clubes não cairiam antes de começar!
    Um absurdo mas, todos já entraram sabendo da regra.
    não se espantem se 2 cariocas caírem e houver virada de mesa!
    os maiores beneficiados sempre são eles e algumas outras vezes os paulistas!(esqueceram a decisão que saiu do mineirão e foi para o maracanã?)

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Em 1993 não havia previsão de queda pra segundona, foi só por isso que o Galo não caiu, o regulamento não previa rebaixamento. Não foi arranjo, nem virada de mesa.
    Estou torcendo pro Flu cair, porque não me simpatizo com o clube, espero que caia e fique por lá uns anos, juntamente com a Unimed.
    Os bilhões da poupança, Chico, eu como advogado posso falar bem, nunca vi uma decisão onde bancos estejam envolvidos, que beneficie o povo. O PMDB o PSDB e agora o PT, todos partidos governaram e governam pra banqueiros. Quando eu vi dezenas de colegas meus entrando com essas ações eu preveni, isso vai acabar em pizza. Tenho certeza absoluta que a Justiça vai decidir pelo calote, porque tem muita coisa acontecendo nos bastidores.

  • Thales Rosa disse:

    Chico os banqueiros mandam em nosso país, veja a pressão que o COPOM sofre para aumentar os juros em cada reunião.. Mas o mais absurdo é que a constituição brasileira em seu artigo 192, inciso 3 diz o seguinte:

    § 3º – As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a DOZE POR CENTO ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determina

    Ou seja, na realidade atual, nossa lei maior manda que todos os banqueiros sejam presos…… mas pergunte se esse artigo ja foi regulamentado?? Não foi e provavelmente nunca será…….. o artigo das domesticas demorou 25 anos para ser votado, imaginem esse ai….

  • Dudu GALOMAIO BH (Campeão da América) disse:

    Para os torcedores que gostam das coisas claras:
    Em 1992, a CBF previu que o Grêmio, rebaixado em 1991 não conseguiria o acesso na série B e decidiu subir 12 times para o Campeonato Brasileiro de 1993.

    Equipes que não mereciam subir, assim como o próprio Grêmio, pegaram carona e acharam bom, como o rei do cinismo, América-MG, que subiu na LONGÍNQUA SEXTA POSIÇÃO.

    O campeonato de 1993, TEVE SEU REGULAMENTO ASSINADO, logo não cabe questionamento. É uma burrice medonha, assinar o regulamento (estava com rabo preso, pois sabia que não merecia estar na série A) e depois da vaca (ou coelho?) ir pro brejo, DAR O MAIOR EXEMPLO DE HIPOCRISIA POSSÍVEL e ficar chorando sem razão.
    Coerente ou não, O REGULAMENTO ERA LEGAL, assim como foi legal O REGULAMENTO ESDRÚXULO QUE FEZ O AMERIQUINHA SUBIR SEM MERECER.
    Em 1993, amparado no regulamento que não previa descenso para as maiores equipes, o já eliminado Atlético-MG dispensou quase todo o elenco (meia Pael, Cristóvão Borges-hoje técnico-, goleiro Luís Henrique e por aí vai…) e subiu a meninada do júnior (Wiver, Reinaldo, Clayton, Anderson), que inxeperiente, não conseguiu fazer frente aos demais e acabou na última posição. Será que se existisse rebaixamento o time dispensaria todo mundo e colocaria o time praticamente júnior?

    Você, cidadão de bem e que detesta hipocrisia, SAIBA QUE TODA VEZ QUE UM AMERICANO CITAR O NÃO REBAIXAMENTO DO GALO EM 1993 ELE ESTÁ SENDO CÍNICO E FINGINDO NÃO SABER QUE:

    1 – O AMÉRICA SEQUER DEVERIA ESTAR NA SÉRIE A EM 1993;
    2 – O AMÉRICA ASSINOU O REGULAMENTO (NADA DE AMEAÇAS, APENAS RABO PRESO) E SOMENTE APÓS A VACA IR PRO BREJO É QUE DETONOU O CHORO DO CINISMO.

    Saudações Alvinegras!!!

  • Marcus Vinicius Bragaglia de Mntenegro disse:

    Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Maior imoralidade do que a não descida do time Atlético Mineiro que ficou em último lugar? Isso sim foi uma maracutaia.

  • Silvio Torres disse:

    Não tô entendo. Com o Joaquim Barbosa na presidência do STF não tinha voltado toda a “coragem” e “moralidade” do nosso judiciário, fazendo JUSTIÇA doa a quem doer? Ah, esqueci, o lado ruim da lei só vale pros PPPP (p..ta, preto, pobre e petista).

  • Carlos da Mata disse:

    Chico,

    Que o Fluminense tem chances de cair isso é fato, mas agora dizer que esse provável rebaixamento seria para pagar a Serie B de 2000 no qual o Fluminense não disputou, pois subiu direto da Serie C para Serie A é uma hipocrisia.

    Pois não foi só o Fluminense naquele ano que foi beneficiado pela virada de mesa. O America MG e o Bahia também tiveram o mesmo destino do Fluminense.

    Podemos argumentar que tanto America quanto o Bahia já “pagaram” sua dívida com a segundona, mas não é bem assim que as coisas funcionam.

    Se o Fluminense cair será porque tanto o time como a diretoria assim fizeram para merecer. No Brasil é assim, um dia se está por cima da carne seca no outro, pedindo esmola. Enquanto os clubes acharem que são maiores do que realmente são vai ser dessa forma.

    O Brasil é o único Pais do Mundo onde se diz que existem 10, 12 times em condições de serem campeões nacionais. Por isso os clubes estão como estão, quase todos falidos mesmo com as enormes cotas de participação da TV.

    Você imaginaria por exemplo o Barcelona campeão Espanhol em 2012 disputando para não cair em 2013?

  • Mário César disse:

    Chico,

    parece que toda a “moralidade do futebol brasileiro” está depositada nas costas do Fluminense, na torcida pela sua queda. Aí ja não concordo.

    No ensejo em que aquela QUADRILHA de nome clube dos 13 mandava e desmandava, víamos os maiores absurdos no futebol, disputas para ver o que era mais imoral a cada ano.

    Em 1993, por exemplo, exigiram que todos assinassem o regulamento ( na famosa pressão “ou assina ou não joga”). Resultado: o Atlético mineiro, ÚLTIMO colocado, 32º em 32 equipes, não caiu, pois era membro honorário do clube dos 13. Aquilo foi a maior canalhice e ninguém aqui fala nada. Hoje, muitos alvinegros, no baluarte do moralismo, pregam a queda do Flu para salvar o futebol, peraí. A série B de 2006 foi paga com a queda de 2005. A de 1993 não.

    Em 1999, vários clubes subiram no papel para a João Havelange, inclusive o América, que também deve esse acesso na caneta. E isso permeou por toda a década de 80 e 90.

    Te afirmo, não tem santo nessa história não.

    É uma hipocrisia colocar tudo nas costas do FLU, igual estamos vendo nessa “campanha nacional da moralidade do futebol brasileiro” pela queda do tricolor das Laranjeiras.