Faço minhas as palavras do Antônio Silva, que comentou no blog:
“A política no Brasil é suja!
Há corrupção em todo lugar do mundo em qualquer ambiente e nível social mas o meio político brasileiro é podre e as pessoas envolvidas nele e em suas engrenagens jurídicas tem tanta sujeira que fica difícil avaliar quem está mais apodrecido.
Gostaria de usar este espaço só para falar de futebol, de elogiar bons jogadores e criticar os jogos de baixa qualidade mas acima de tudo falar do futebol e não dos marginais de terno e gravata que o meio futebolístico faz surgir continuamente.
Aprendi a gostar de futebol com meu pai, ouvindo os jogos nas rádios Itatiaia, Guarani em um tempo não tão longe assim, em que sabíamos a escalação dos times de cabeça e se o futebol não era tão força, tão competitivo, se era digamos mais romântico o que pra mim não é nenhum demérito, era mais prazeroso!
Havia mais alegria em ver os estádios com torcidas (torcedores, não marginais em torcidas organizadas) vibrando e empurrando o seu time. Um tempo em que não se via ou ouvia falar, talvez por ter bem menos sordidez, de falcatruas e aventureiros que enriqueciam da noite pro dia e mesmos já sendo empresários financeiramente bem de vida usando o futebol como trampolim para ascensão política e no encontro desses dois mundos a sujeira de ambos os lados encobrindo toda a arte que um dia assistíamos nos gramados, um quadro de imagens que infelizmente meu filho e sua geração que ainda irá criar uma consciência crítica nunca terá a chance de ver em campo enquanto os ratos de gravatas e seus negócios sujos existirem…”
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Uma das últimas gerações dos tempos em que o futebol era “romântico” como definiu o Antônio Silva no comentário acima.
Esta a seleção mineira que representou o Brasil na Copa América de 1975, vencida pelo Peru.
A Colômbia foi vice e este time ficou em terceiro lugar.
Único jogador que não atuava em Minas era o zagueiro Amaral, na época, do Guarani de Campinas.
O técnico era o paulista Oswaldo Brandão.
Da esquerda para a direita o saudoso massagista Gregório, do Atlético, Nelinho (Cruzeiro) , Piazza (Cruzeiro), Amaral (Guarani), Getulio (Atlético), Raul (Cruzeiro) e Vanderley Paiva (Atlético).
Agachados: Roberto Batata (Cruzeiro), Marcelo (Atlético), Campos (Atlético), Danival (Atlético) e Romeu (Atlético).
Esta foto foi extraida do excelente blog, cheio de histórias e imagens, que vale a pena acessar www.ftt-futeboldetodosostempos.com/2011/04/o-craque-disse-e-eu-anotei-getulio.html
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