A URT acreditou na lorota de que o Atlético estava morto e que seria presa fácil. Partiu com tudo pra cima, tomou de cinco e foi pouco; ficou de ótimo tamanho para o time de Patos, mesmo jogando em casa.
Com as famosas estatísticas em mãos e exemplos de fracas atuações de vários jogadores, normais de todo início de temporada, boa parte da imprensa já tinha decretado que o Galo estava praticamente fora da disputa das finais do Campeonato Mineiro.
Enorme parte da torcida foi na conversa e, aliada à contrariedade com o técnico Paulo Autuori, antes mesmo de ele assumir, parecia que o caos estava instalado no mundo alvinegro no ano que mal começou.
De repente, em apenas um jogo, com os reservas, o que era o pior ataque do campeonato se tornou um dos melhores, com direito a gols de rejeitados como o Edcarlos, mal recebido antes mesmo de pisar na Cidade do Galo e Guilherme, que deu uma acordada nesta partida e chamou o jogo para ele.
Dátolo foi outro que jogou muito, na posição dele, sem essa de lateral esquerdo.
Estes os principais rejeitados pela torcida, que se aliaram ao André (que marcou dois) e Michel, que chegou em 2012, emprestado pelo Almeria, e tem tomado pauladas de muitos companheiros dos microfones e da digitação.
Não há dúvidas quanto a justiça das cobranças ao Guilherme e André, mas os ex-juniores, o zagueiro Edcarlos e o técnico Paulo Autuori estão sendo condenados antes de mostrar o trabalho deles, numa saraivada de ataques que beira a perseguição.
Eu também não gostei quando foi anunciado o nome do Autuori, mas já que foi contratado, precisa ser respeitado e que o trabalho dele seja avaliado no decorrer do tempo.
Alternou títulos consagradores com fracassos em vários grandes clubes, tem um passado profissional que obriga a qualquer crítico a respeitá-lo.
O mesmo vale para Edcarlos.
Depois dos 15 minutos iniciais de glória, a URT foi colocada no lugar dela. Os gols do Atlético foram saindo e as porradas do Mário Lucas e Éric não conseguiram evitar a goleada.
Apenas fazer muito sangue brotar do nariz do Michel.
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